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Fevereiro 2017 - Nº 112 - I Série - Lisboa - Inscrito no ERC sob o nº 125290 |
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CULTURA
Castelo de SÃo Jorge |
O Castelo de São Jorge é um sítio encantado,
uma encantadora cidadela onde ainda se encontram
gansos e patos a passear pelos jardins do
castelo. Em tempos usado como fortaleza, é hoje
casa de muitas famílias e é com certeza um local
a não perder!
Os visitantes podem subir
às torres, passear pelas plataformas das
muralhas e deliciar-se com as espectaculares
vistas sobre Lisboa e o Rio Tejo, enquanto os
residentes desta pitoresca zona de Lisboa passam
o seu tempo a jogar às cartas debaixo das
árvores.
Conquistado aos Mouros em 1147,
o Castelo de São Jorge estende-se por uma área
de aproximadamente 6000 metros quadrados,
incluindo diversas torres, vigias, um fosso
(agora seco) e duas praças divididas por uma
muralha interior, mas com uma porta
comunicante.
Algo a não perder neste
castelo é a Casa Ogival, com os seus cinco arcos
ogivais, onde pode ver a porta do século XVII
que fazia a ligação às prisões outrora
existentes aqui.
A simbiose entre o castelo e
a paisagem não podia ser mais perfeita. Devido
ao seu passado histórico e às fascinantes vistas
que oferece, este é o local ideal para uma tarde
bem
passada!
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Palácio de Belém |
É uma pena os turistas não terem
acesso ao Palácio de Belém, mas mesmo sendo só
visto de fora isto continua a ser algo que não
vai querer perder. Esta é a residência oficial
do Presidente da República e foi construído em
1559 pelo nobre D. Manuel de Portugal, estando
situado numa zona que não vai, igualmente,
querer deixar de visitar. No século XVIII, este
palácio era conhecido como 'palácio dos leões' -
símbolo solar que combina Sabedoria e Poder -,
animais que podem ser vistos um pouco por todo o
palácio.
O acesso ao Palácio é vigiado
por dois guardas. É impressionante a sua
seriedade (lembro-me de, quando era criança,
ficar à frente deles a tentar fazê-los rir ou,
simplesmente, olhar para mim e eles nada! Bem,
ao menos tentei...). Estes guardas usam uma
farda magnífica, um curioso chapéu com uma
espécie de rabo-de-cavalo branco e uma espada à
cintura... Faz-nos pensar que andámos atrás no
tempo. |
Padrão dos
Descobrimentos |
O Padrão dos Decobrimentos foi
inaugurado em 1960, aquando das celebrações dos
500 anos da morte do Infante D. Henrique
(Henrique O Navegador). Evoca claramente a
expansão marítima e foi desenhado na forma de
uma caravela, liderada pelo Infante D. Henrique
- que segura numa mão uma pequena caravela -,
seguido de muitos outros heróis da história
portuguesa (Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral
- que descobriu o Brasil - Fernão Magalhães -
que atravessou o Pacífico em 1520 -, o escritor
Camões e muitos outros).
Visto da
gigantesca Rosa-dos-Ventos, este monumento
fascina pela sua majestosidade e pelos seus 50
metros de altura, sendo visitado por milhares de
pessoas todos os anos. Minuciosamente esculpida
em pedra, a Rosa-dos-Ventos (veja o painel no
topo da página) foi um presente da República da
África do Sul e percepciona-se melhor do cimo do
Padrão dos Descobrimentos, cujo acesso é feito
pelo elevador situado dentro do edifício. O mapa
central, com figuras de galeões e sereias
desenhadas, mostra as rotas das descobertas
concretizadas nos séculos XV e XVI.
Este
monumento situa-se em Belém, mesmo na margem do
rio Tejo, numa área única e é particularmente
impressionante à luz do
pôr-do-sol |
Jardins de Lisboa |
Caso queira fugir das pressas da cidade, ou
precise dum oásis no calor do Verão ou
simplesmente lhe apeteça um passeio por entre as
árvores, porque não visitar um dos muitos
jardins de Lisboa (segundo a Câmara Municipal
são 63 ao todo).
Do design moderno ao
charme do estilo antigo, há jardins para todos
os gostos nesta cidade verde. Mesmo estando no
extremo da Europa aqui encontrará espécies de
plantas oriundas dos quatro cantos do mundo,
porque foram coleccionadas nas colónias que
Portugal já teve espalhadas por todo o
globo.
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Jardim Botânico |
O Jardim Botânico da Ajuda é o
mais antigo de Portugal. Construído em 1768, por
ordem do Marquês de Pombal, este jardim era
utilizado pelas princesas do Palácio da Ajuda e
foi nele que se reuniram as muitas espécies de
outros países trazidas pelos descobridores
portugueses.
Situado na Ajuda, este
jardim conta com árvores com mais de cem anos de
idade e com uma vista magnífica sobre o Rio
Tejo. Dividido em três áreas diferentes, o
magnífico Jardim Botânico da Ajuda presenteia-o
com quatro estufas, sendo uma delas actualmente
usada como restaurante, três lagos, canteiros de
porcelana do século XIX, uma fonte do século
XVIII decorada com serpentes, cavalos marinhos e
criaturas míticas e muitas, muitas plantas e
flores. |
Quinta das conchas e dos
lilases |
Situado na freguesia do Lumiar, à
Alameda das Linhas de Torres, este parque,
integra um conjunto de antigas propriedades
rurais, como a Quinta das Flores, a Norte,
terrenos da Quinta das Conchas, a Sul
(instituída no séc. XVI) e a Quinta dos Lilases,
de formação mais contemporânea, e que viriam a
fazer parte integrante da propriedade de
Francisco Mantero, importante roceiro em S. Tomé
e Príncipe, após a sua aquisição nos finais do
séc. XIX.
Ambas as Quintas foram alvo de um
plano de requalificação concluído em 2006, não
deixando, no entanto, de evocar a memória
cultural das quintas do termo de Lisboa,
procurando-se a preservação da sua memória
através da recuperação dos seus valores
patrimoniais e ambientais. Assim, promoveu-se a
valorização e conservação dos seus muros
originais, mantendo o carácter intimista que
estas quintas possuíam, passando pela
recuperação dos sistemas e elementos
estruturantes das quintas em termos formais,
funcionais e estéticos, como são exemplo os
equipamentos de armazenamento e abastecimento de
água e as redes de irrigação
existentes.
Tendo a Quinta das Conchas uma
área de maiores dimensões relativamente à dos
Lilases, esta integra um conjunto de espaços
diversificados, a cujas características se
acrescentaram múltiplos equipamentos para as
várias actividades de recreio, claramente
vocacionadas para uma utilização alargada do
público. Já na Quinta dos Lilases, de ambiência
mais intimista, os espaços patrimoniais
adequam-se mais ao lazer e à aprendizagem,
promovendo-se as actividades didácticas ligadas
aos aspectos sensoriais dos ciclos da vida e do
correr das estações, procurando estimular as
funções de cariz mais contemplativo, de
deambulação e estadia naqueles espaços.
Esta
quinta contém uma vasta área arborizada
viabilizada pelo lençol freático que alimentava
diversos poços, actualmente secos. Umas das
zonas mais emblemáticas na Quinta dos Lilases,
constitui o célebre lago e as respectivas zonas
envolventes cuja concepção foi da
responsabilidade de Francisco Mantero,
procurando evocar uma ambiência romântica
claramente inspirada nos programas paisagistas
oitocentistas. O exotismo manifesta-se com forte
ligação às terras de São Tomé e Príncipe,
através da construção do lago artificial
representando as suas ilhas decoradas com
palmeira. |
Parque das Nações |
Esta é a mais recente zona nobre de Lisboa.
O espaço em tempos ocupado pela 'Expo 98' não
foi deixado ao abandono e é hoje conhecido como
Parque das Nações. Frequentado tanto de dia como
de noite, reúne inúmeras atracções: pode optar
por um passeio na promenade junto ao rio ou
apenas apreciar a Ponte Vasco da Gama sentado à
beira-rio; visitar alguns dos pavilhões que se
mantiveram abertos, como o Oceanário, o Pavilhão
da Realidade Virtual, o Pavihão do Conhecimento;
ver concertos ao vivo no Pavilhão Atlântico;
andar de teleférico; atravessar a estrada e
fazer compras no Centro Comercial Vasco da Gama;
deliciar-se com uma refeição especial em alguns
dos melhores restaurantes da cidade; ou apenas
tomar uma bebida num dos muitos bares existentes
na zona! Como pode ver, existem opções para
todos.
O parque foi construído sob o tema
"Os oceanos, uma herança para o futuro" e contou
com a participação de cerca de 142 países e
organizações internacionais. Hoje, oferece aos
visitantes uma experiência
única!
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Mosteiro dos Jeronimos |
Mosteiro dos Jerónimos é frequentemente
conhecido como a 'jóia' do estilo Manuelino.
Este estilo combina elementos arquitectónicos
dos períodos Gótico e Renascentista, juntando-os
a uma simbologia real e naturalista, que o
tornam verdadeiramente único.
Em 1496, o
rei D. Manuel I pediu à Santa Sé autorização
para construir um grande mosteiro à entrada de
Lisboa, perto das margens do rio Tejo. As obras
começaram em 1501 e só terminaram quase um
século depois. D. Manuel I e os seus
descendentes foram enterrados em túmulos de
mármore situados na capela-mor da Igreja e
capelas laterais do transepto.
A
dedicação do mosteiro à Virgem de Belém foi
outro factor que influenciou a decisão régia. O
Mosteiro dos Jerónimos veio substituir a igreja
que invocava Santa Maria de Belém, onde os
monges da Ordem de Cristo davam assistência aos
muitos marinheiros que por ali passavam. Por
esta razão, D. Manuel I escolheu os monges da
Ordem de S. Jerónimo, cujas funções eram rezar
pela alma do rei e dar apoio espiritual aos que
partiram da Praia do Restelo à descoberta de
novas terras.
Por ter sido construída nos
bancos de areia do rio Tejo, a estrutura do
mosteiro não sofreu muitos danos com o terramoto
de 1755.
Em 1907 foi declarado Monumento
Nacional e em 1984 foi classificado “Património
Cultural de toda a Humanidade” pela
UNESCO.
Muito mais haveria a dizer acerca
deste monumento, mas deixo-o apenas com uma
palavra final...
IMPRESSIONANTE! |
Torre de Belém |
A Torre de Belém foi construída
na era das Descobertas (quando a defensa da
cidade era de extrema importância) em homenagem
ao santo padroeiro da cidade, São
Vicente.
Para melhorar a defesa de
Lisboa, o rei João II desenhou um plano que
consistia na formação de uma defesa constituída
por três fortalezas junto do estuário do Tejo.
Formava um triângulo, sendo que em cada ângulo
se contruiría uma fortaleza: o baluarte de
Cascais no lado direito da costa, a de S.
Sebastião da Caparica no lado esquerdo e a Torre
de Belém na água (já mandada construir por D.
Manuel I).
Este monumento está repleto de
decoração Manuelina que simboliza o poder do
rei: calabres que envolvem o edifício,
rematando-o com elegantes nós, esferas
armilares, cruzes da Ordem Militar de Cristo e
elementos naturalistas.
Com o passar do
tempo, e com a construção de novas fortalezas,
mais modernas e mais eficazes, a Torre de Belém
foi perdendo a sua função de
defesa.
Durante os séculos que se
seguiram, desempenhou funções de controle
aduaneiro, de telégrafo e até de farol.
Foi
também prisão política, viu os seus armazéns
transformados em masmorras, a partir da ocupação
filipina (1580) e em períodos de instabilidade
política. Finalmente, em 1983 a UNESCO
classificou-a Património Cultural de Toda a
Humanidade. |
Parque Eduardo VII |
O Parque Eduardo VII situa-se no
extremo norte da Avenida da Liberdade, mesmo por
trás da Praça Marquês do Pombal. Originalmente
designado Parque da Liberdade, foi rebaptizado
com o nome do Rei de Inglaterra que veio a
Lisboa em 1903 para reafirmar a aliança
Anglo-Portuguesa. Detentor de excelentes vistas
sobre a cidade, é frequentemente palco de
exposições, concertos e da Feira Anual do
Livro.
Neste espaço pode encontrar o
Pavilhão dos Desportos, construído em 1932 -
hoje conhecido como "Pavilhão Carlos Lopes" em
honra do atleta português com esse nome -,
alguns lagos, estátuas, uma impressionante
escultura concebida por João Cutileiro em honra
da Revolução do 25 de Abril e o Clube VII com
court de ténis, ginásio, piscina e
restaurante.
E o Óscar vai para...
(consegue ouvir o rufar dos tambores?)... a
Estufa Fria! Esta estufa é um verdadeiro museu
verde, onde plantas e flores dos cinco
continentes crescem harmoniosamente sob um tecto
que regula a temperatura do ar e a intensidade
da luz. Foi construída em 1930 e fornece aos que
a visitam a tão procurada paz de espírito e uma
purificação dos sentidos, num cenário encantado
com lagos, pequenas fontes e estátuas.
Esta
área encontra-se dividia em três zonas
diferentes: a estufa original, a estufa quente e
a estufa doce. Na primeira (que é também a mais
fresca) encontra uma vegetação extraordinária
que, em conjunto com a construção em que está
inserida (ferro e tiras de madeira), o
presenteia com cenários magníficos; a estufa
quente, coberta de vidro, mostra-lhe espécies
que precisam de uma atmosfera mais quente para
sobreviver; e a estufa doce, que de doce tem
pouco, é o território de diversas espécies de
cactos... atençao a onde põe os
pés! |
Jardim da Estrela |
O Jardim da Estrela, mais tarde
renomeado Jardim Guerra Junqueiro, foi criado em
meados do século XIX, em frente à Basílica da
Estrela, em Lisboa, nuns terrenos de António
José Rodrigues, sendo a iniciativa da sua
construção devido a António Bernardo da Costa
Cabral, com o apoio de D. Maria II, Manuel José
de Oliveira e a um donativo de quatro contos de
um português do Brasil, Joaquim Manuel Monteiro.
Os trabalhos de construção tiveram início no ano
de 1842, sendo interrompidos entre 1844 e 1850,
devido à conturbada situação política, e
reiniciados neste ano, sob orientação dos
jardineiros Bonnard e João Francisco. Na segunda
metade do século XIX, o Passeio da Estrela
esteve na moda. Nos anos 70 do século XIX,
existia um leão na sua jaula que havia sido
doado por Paiva Raposo.
Aos fins-de-semana os
patos e carpas do lago deliciam-se com o comer
que algumas famílias levam, o jardim dispõe
também de um café e de belíssimos canteiros. Um
dos pontos centrais do jardim é o coreto verde
de ferro forjado, onde os músicos tocam nos
meses de Verão. Foi construído em 1884 e
encontrava-se originalmente no Passeio Público
antes da construção da Avenida da Liberdade. O
coreto foi transferido para o jardim no ano de
1936. |
Teatro Nacional D. Maria
II |
Teatro Nacional D. Maria II é um
teatro de Portugal localizado na Praça de D.
Pedro IV em Lisboa.
O Teatro Nacional abriu
as suas portas a 13 de Abril de 1846, durante as
comemorações do 27 aniversário de D. Maria II
(1819-1853), passando por isso a exibir o seu
nome na designação oficial. Na inauguração, foi
apresentado o drama histórico em cinco actos O
Magriço e os Doze de Inglaterra, original de
Jacinto Aguiar de Loureiro.
Mas a história do
Teatro Nacional de Dona Maria II, começou dez
anos antes da sua inauguração. Na sequência da
revolução de 9 de Setembro de 1836, Passos
Manuel assume a direcção do Governo e uma das
medidas que tomou nesse mesmo ano foi
encarregar, por portaria régia, o escritor e
político Almeida Garrett de pensar o teatro
português em termos globais e incumbi-lo de
apresentar "sem perda de tempo, um plano para a
fundação e organização de um teatro nacional, o
qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua
para a civilização e aperfeiçoamento moral da
nação portuguesa". Por esse mesmo decreto,
Almeida Garrett ficou encarregue de criar a
Inspecção-Geral dos Teatros e Espectáculos
Nacionais e o Conservatório Geral de Arte
Dramática, instituir prémios de dramaturgia,
regular direitos autorais e edificar um Teatro
Nacional "em que decentemente se pudessem
representar os dramas nacionais".
O ambiente
Romântico que se vive nesta altura em toda a
Europa determina a urgência em encontrar um
modelo e um repertório dramatúrgicos nacionais,
assumido que era que da afirmação de uma “arte
nacional” dependia uma melhor e mais exacta
definição da própria nação. Ou seja, o
aparecimento de um teatro (e de um repertório)
nacional era uma questão não só cultural como,
sobretudo, política e assumida como um assunto
estreitamente ligado à própria independência da
nação.
Entre 1836, data da criação legal do
teatro, à sua inauguração, em 1846, funcionou um
provisório teatro nacional no Teatro da Rua dos
Condes (mais tarde transformado no cinema
Condes). |
Estação do Rossio |
Em estilo neo-manuelino, a
estação de comboios do Rossio é um incrível
monumento, que se situa entre a Praça do Rossio
e os Restauradores e foi desenhada pelo
arquitecto José Luís Monteiro. As oito portas
combinam com as nove janelas e com o relógio
incrivelmente decorado, situado no cimo da
fachada.
A estação do Rossio é curiosa,
na medida em que as plataformas de embarque se
encontram a cerca de 30 metros acima da entrada
principal. Daqui partem comboios para a
encantadora região de Sintra, passando por
Queluz.
Construída em 1886/87, esta
estação foi recentemente renovada. A plataforma
de embarque está agora ligada ao Metro e conta
com um dos mais magníficos trabalhos: olhe para
o tecto e deslumbre-se! Faça questão de visitar
a estação do Rossio. Tenho certeza que não se
arrependerá. |
Rossio |
O Rossio conta com uma das praças
mais bonitas de Lisboa. As pessoas passam por
aqui todos os dias, apressando-se para irem
trabalhar e raramente reparam na beleza do que
têm à sua volta. Não é apenas a beleza dos seus
monumentos e das suas fontes, ou a sua
fascinante história... o Rossio é um livro
vivo.
Recentemente renovado, não perdeu
contudo o seu misticismo... Sinta-o no Teatro
Nacional D. Maria II, onde muitas peças foram, e
são, representadas e vistas por reis e rainhas,
nas fontes usadas no início de Outubro para
baptizar os caloiros acabadinhos de entrar na
universidade, nos cafés em tempos frequentados
por personalidades portuguesas - e... sim... nas
castanhas assadas que já se vendem na Praça do
Rossio há muitos, muitos anos.
No meio da
praça está uma estátua de D. Pedro IV e a seus
pés quatro figuras femininas representam a
Justiça, a Sabedoria, a Força e a Temperança,
qualidades atribuídas a D. Pedro.
A
praça, ao início conhecida como 'Praça D. Pedro
IV', ficou conhecida como Rossio entre os
habitantes locais e continua a ser um ponto de
encontro tradicional não só para os lisboetas,
como também para todos os que visitam
Lisboa |
Igreja do Carmo |
Este impressionante monumento
gótico, ou o que resta dele, foi fundado por
Nuno Álvares Pereira, o comandante que se tornou
membro da Ordem Carmelita. A construção terminou
em 1423, sendo esta na altura a maior igreja de
Lisboa.
As ruínas da Igreja Carmo,
deixadas pelo devastador terramoto de 1755,
vêem-se melhor da Baixa, especialmente do
Rossio, da Graça ou do Castelo de São George.
Representam séculos de história e acolhem o
Museu Arqueológico do Carmo.
Neste museu
existe uma colecção histórica de valor
incalculável, com peças que retratam épocas tão
distintas como a pré-história e a
contemporaneidade. Por isso, faça questão de ir
além da riqueza exterior destas ruínas e dê uma
espreitadela no interior para uma gratificante
viagem ao
passado! |
Chiado |
O Chiado é, hoje, uma área de
comércio nobre com todo o tipo de facilidades e
animação de rua. Aqui encontra hotéis, teatros,
livrarias, museus, restaurantes, lojas de
designers portugueses famosos e o famoso refúgio
favorito de personalidades como Fernando Pessoa
e Eça de Queiroz - hoje eleito pelos alunos de
artes - : o café "A Brasileira".
Esta
área tem aquele "je ne sais quoi", que não pode
ser explicado... apenas sentido... Veja-o nos
edifícios e viva-o na história do devastador
fogo de 1988.
No dia 25 de Agosto de
1988, o Chiado foi devastado por um fogo que
começou num armazém na Rua do Carmo e que se
estendeu até à Rua Garrett. Apesar de ainda
serem visíveis algumas cicatrizes desse terrível
acontecimento, um impressionante programa de
recuperação devolveu ao Chiado a vida que em
tempos teve e agora ele está melhor que nunca! |
Elevador da Glória |
O Elevador da Glória é um dos
poucos elevadores que restam em Lisboa e
situa-se na baixa, mais precisamente na Praça
dos Restauradores. Faz a ligação entre esta
praça e o Bairro Alto numa viagem de 265 metros
para cima e para baixo.
Quando sair do
elevador, encontra no lado direito o miradouro
de S. Pedro de Alcântara, de onde tem vistas
excelentes sobre o centro de Lisboa e o mágico
Castelo de São Jorge. Mesmo do outro lado da
rua, ligeiramente para a direita, na Rua de S.
Pedro de Alcântara, nos.39-49, fica o Instituto
do Vinho do Porto, onde pode provar e comprar
uma grande variedade de vinhos do
Porto.
O Elevador da Glória abriu a 24 de
Outubro de 1885 e, desde essa altura, dois
elevadores têm feito o percurso nos sentidos
ascendente e descendente, transportando turistas
e residentes numa viagem que, apesar de não ser
rica em paisagem, continua a ser única e muito
agradável!
Este elevador é o mais movimentado
de Lisboa e também o mais acessível aos
turistas, uma vez que fica mesmo ao lado do
principal posto de informação do turismo no
Palácio da Foz. Funciona todos os dias entre as
07.00 e as
00.55. |
Elevador de Santa Justa |
O Elevador de Santa Justa é uma
obra de arte concebida por um aprendiz de
Gustave Eiffel e liga a Baixa ao Bairro
Alto.
Abriu em 1902, altura em que
funcionava a vapor, e em 1907 começou a
trabalhar a energia eléctrica, sendo o único
elevador vertical em Lisboa a prestar um serviço
público. Feito inteiramente de ferro fundido e
enriquecido com trabalhos em filigrana, o
elevador dentro da torre sobe 45 metros e leva
45 pessoas em cada cabine (existem duas). Em
design neogótico romântico, este elevador é
definitivamente algo que você não pode
perder!
O café no topo conta com vistas
magníficas sobre o centro de Lisboa e o Rio
Tejo
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Jardim Zoológico de
Lisboa |
Contando com uma das melhores
exibições zoológicas do mundo, com condições
muito aproximadas aos habitats de origem, o
Jardim Zoológico de Lisboa oferece ainda
diversas actividades de entretenimento e outros
serviços.
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Centro Cultural de Belém |
O Centro Cultural de Belém conta
com quatro áreas de exposições e com o Museu de
Design que, por sua vez, apresenta exposições
nas áreas das artes plásticas, arquitectura,
design e fotografia.
Inaugurado em 1999,
o Museu do Design abriu com uma mostra de 200
peças, ordenadas cronologicamente, o que permite
ao visitante ter percepção da evolução do
conceito de design ao longo do século XX. A
colecção, também conhecida como Colecção
Francisco Capelo, está dividida em três áreas
temáticas: luxury, pop e cool.
A primeira
parte da exposição é dedicada a objectos
originários de França e Itália, a segunda
reflecte a era pós-guerra e a terceira surgiu
durante a reconstrução da Europa, depois do fim
das
hostilidades. |
Museu Nacional dos
Coches |
O Museu Nacional dos Coches está
situado junto ao rio Tejo no aprazível termo de
Belém, precisamente na Praça Afonso de
Albuquerque, na parte ocidental da cidade de
Lisboa. Antigamente um picadeiro do Palácio Real
de Belém, este edifício foi adaptado a museu em
1904 e ampliado de um novo salão lateral em
1940.
Hoje, o Museu Nacional dos Coches
conserva e expõe uma excepcional colecção de
viaturas utilizadas pelas cortes europeias do
século XVII aos finais do século XIX, incluíndo
no seu espólio coches, berlindas, carruagens,
seges, carrinhos de passeio, liteiras,
cadeirinhas e carrinhos para criança.
Considerada a mais notável colecção do mundo do
seu género, este museu permite ao visitante
compreender não só a evolução técnica dos
transportes de tracção animal como acompanhar as
mudanças de gosto manifestadas nas artes
decorativas tão bem expressas na ornamentação
das viaturas.
Completam a colecção, um
núcleo de arreios de tiro, arreios de cavalaria,
selas, fardamentos de gala, de armaria e
acessórios de cortejo setecentistas, de que se
destaca um conjunto de trombetas da Charamela
Real bem como uma galeria de retratos a óleo dos
monarcas da Dinastia de Bragança.
O Museu
Nacional dos Coches é um dos museus mais
visitados de Portugal e o mais visitado da
cidade de
Lisboa. |
Museu da Marinha |
Encontra o Museu da Marinha na
área nobre de Belém, perto do rio Tejo e de uma
encantadora zona verde.
Organizadas em
várias áreas temáticas, as colecções deste museu
mostram-lhe incríveis modelos de barcos desde a
altura da Era das Descobertas (séc. XVI) até
hoje, incluindo galeotas reais, barcos
tradicionais e instrumentos náuticos ligados à
Marinha
Portuguesa.
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Museu da Água |
Este é o único museu português
galardoado com o 'Council of Europe Museum
Prize' e o Aqueduto das Águas Livres foi
classificado monumento nacional.
O Museu
da Água mantém a atmosfera de uma instalação
industrial do séc. XIX e conta com várias salas
de exposição e máquinas a vapor.
Este
museu mostra aos visitantes uma parte
considerável da história do fornecimento de água
à cidade de
Lisboa. |
Casa do Fado e da Guitarra
Portuguesa |
Conhecer Lisboa e os seus
sentimentos mais íntimos significa escutar o
fado e os choros da guitarra
portuguesa.
Está interessado em saber
mais sobre as suas origens?... Visite este museu
e encontrará uma fascinante mostra que documenta
a história e as raízes da típica música de
Lisboa.
Esta casa conta com um átrio
exterior onde são apresentados espectáculos, um
arquivo documental, um auditório, uma loja
temática e um
café. |
Museu Militar |
Localizado num edifício à
beira-rio, ao lado da Estação de Santa Apolónio,
com mais de cinco séculos de história bélica
(originalmente ficava aqui um armazém de canhões
e uma fundição de armas) este museu tem 33 salas
de exposição com arsenal e equipamento militar
mas também pinturas, esculturas, gravuras e
painéis de azulejos que ilustram momentos
históricos do passado de Portugal. Há mais de 10
anos que as caves albergam exposições
temporárias que mudam várias vezes ao
ano |
Basílica da Estrela |
Esta basílica, cuja cúpula na
colina da Estrela é uma das marcas de Lisboa,
foi construída no século XVIII para cumprir a
promessa da rainha D. Maria I, caso tivesse um
descendente. Este templo representa uma das mais
importantes obras do barroco final, que integra
de forma original e harmoniosa a volumetria
barroca e um gosto modernizante, na sua
ornamentação neoclássica. Aqui trabalhou João
Frederico Ludovice, depois do monumental
Convento de Mafra. Par além da monumental
cúpula, no seu interior salienta-se a cena da
Natividade, esculpida por Machado de Castro em
terracota e o túmulo de D. Maria em estilo
Império. Do outro lado da rua, o romântico
Jardim da
Estrela. |
Igreja de Santo António de
Lisboa |
É a igreja do padroeiro da cidade
e está no local onde habitava a família de
origem do santo, também conhecido por Santo
António de Pádua, por ter vivido e morrido nessa
cidade italiana.
Foi reconstruída depois
do terremoto com a ajuda do peditório realizado
pelas crianças, restando apenas da construção
original a cripta. O projecto da reconstrução é
da autoria de Mateus Vicente e dela se destacam
a sacristia revestida de azulejos com motivos
arquitectónicos e litúrgicos e cripta que possui
um painel de azulejos a celebrar a visita do
Papa João Paulo II em 1982. (Monumento
Nacional) |
Igreja de São Domingos |
Após o terramoto de 1755, a
igreja foi reconstruída por Manuel Caetano de
Sousa, que aproveitou o portal e a sacada
sobrejacente que foram salvos da Capela-Real do
Paço da Ribeira. Em 1959 um incêndio destruiu o
seu interior. (Monumento Nacional).Esta igreja é
a igreja paroquial de Santa Justa e
Rufina. |
Igreja de São Roque |
A Igreja de São Roque é uma
igreja católica em Lisboa, dedicada a São Roque
e mandada edificar no final do século XVI com
colaboração de Afonso Álvares e Bartolomeu
Álvares. Pertenceu à Companhia de Jesus, sendo a
sua primeira igreja em Portugal, e uma das
primeiras igrejas jesuítas em todo o mundo. Foi
a igreja principal da Companhia em Portugal
durante mais de 200 anos, antes de os Jesuítas
terem sido expulsos do país no século XVIII. A
igreja de São Roque foi um dos raros edifícios
em Lisboa a sobreviver ao Terramoto de 1755
relativamente incólume. Tanto a igreja como a
residência auxiliar foram cedidas à Santa Casa
da Misericórdia de Lisboa, para substituir os
seus edifícios e igreja destruídos no sismo.
Continua a fazer parte da Santa Casa hoje em
dia. |
Sé Catedral |
Estilo romântico, mandado erguer
pelo primeiro monarca português, D. Afonso
Henriques (1109-1185). Interior em cruz latina,
com três naves , onde se encontra a pia do séc.
XII que baptizou Santo António. Capela gótica,
onde se expõe um presépio do escultor Machado de
Castro. |
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