Entrevista ao Presidente das União das Freguesias de Aldeia da Ribeira, Vilar Maior e Badamalos - Município de Sabugal

J.A. - O turismo e o setor primário são valorizados nessa autarquia?
PUF-Tendo em conta que a União das Freguesias de Aldeia da Ribeira, Vilar Maior e Badamalos, no Município de Sabugal, tem que gerir uma área de cerca de 70 Km quadrados situada entre o Rio Côa e a fronteira com Espanha. Alem disso, Vilar Maior é uma das 5 Vilas Medievais do concelho de Sabugal com um excelente património.
Face ao exposto não podíamos deixar de valorizar tanto o turismo como o setor primário porque é essencialmente do setor primário e do turismo que a maioria da nossa população ativa sobrevive.

J.A.- Cada dia que passa, a violência doméstica tem-se tornado um autêntico flagelo. Quais as medidas que poderão ser tomadas para que o mesmo seja atenuado?
PUF-Cabe a todos nós cidadãos o dever de estar atentos e denunciar às autoridades este tão grave problema que existe na nossa sociedade.

J.A. Esta situação está a tornar-se, quase como um hábito, inclusive nos jovens em situação de namoro. Qual a vossa opinião?
PUF-Apelar a toda a sociedade, principalmente aos pais e avós para que incentivem os jovens a não ter este tipo de comportamento porque é em família que estes princípios se devem adquirir.

J.A.- Que recursos financeiros necessitam as populações mais enfraquecidas (a vários níveis) nessa freguesia?
PUF-Como temos vários casos que sobrevivem exclusivamente com o Rendimento Social de Inserção necessitam de recursos financeiros para custearem a própria alimentação, água, luz, medicamentos e vestuário.

J.A.- Como reagiu essa autarquia com a chegada de imigrantes, mesmo depois de terem sido tomadas novas medidas para regular a sua entrada no país. Qual a vossa opinião sobre este assunto?
PUF-No nosso espaço geográfico não temos tido procura de imigrantes. Contudo, entendemos que a nível nacional devemos criar condições para os acolher com respeito e dignidade assegurando que veem para trabalhar, porque precisamos muito de mão de obra, para trabalhar e não de pessoas á procura de subsídios.

J.A.- O que pensa sobre as medidas que o Governo quer implementar sobre o parque habitacional?
PUF-Temos muitas habitações degradadas a necessitarem de reconstrução. Há que criar condições para as reabilitar e coloca-las no mercado de arrendamento.

J.A.- Os preços dos bens alimentares e outros, cada vez estão mais altos. Que medidas acha que o governo deve tomar?
PUF-Criar emprego, baixar os combustíveis e o IVA dos bens alimentares.

J.A.- Com os incêndios que lavraram o último verão como reagir com as inundações resultantes das derrocadas provocadas pela degradação dos terrenos?
PUF-Proceder á reflorestação e criar condições para a regeneração da floresta.

J.A.- Que problemas mais prementes necessitam de intervenção rápida nessa autarquia?
Criar condições para a fixação de pessoas, limpar terrenos, requalificar o parque habitacional e criar emprego.

J.A.- Como está a situação financeira da autarquia neste mandato?
PUF-Saudável e equilibrada.

J.A.- Qual o apoio que a câmara municipal presta ás juntas de freguesia?
PUF-Delega competências e formaliza contratos inter-administrativos.

J.A.-Que mensagem quer transmitir à população da sua freguesia?
PUF-Em primeiro lugar quero agradecer aos meus fregueses a confiança que depositaram na minha pessoa e nas equipas que colaboraram comigo nestes últimos 24 anos consecutivos (os primeiros 12 anos como presidente da bonita freguesia, medieval, de Vilar Maior incluindo a anexa de Arrifana do Côa, e, os últimos 12 anos como presidente da união das freguesias de Aldeia da Ribeira, Vilar Maior e Badamalos).
Em segundo lugar apelar aos fregueses e conterrâneos que tenham confiança no futuro, e, que nas próximas eleições saibam escolher os futuros responsáveis para gerirem este maravilhoso espaço com cerca de 70 Km quadrados de área situados entre o rio Côa e a fronteira com Espanha.

J A.- O jornal das Autarquias existe desde 2007! Quer deixar-nos a sua opinião sobre trabalho do mesmo?
PUF-Em primeiro lugar agradecer-vos o excelente trabalho que têm vindo a desenvolver com a divulgação das freguesias e que não vos li tanto quanto gostaria de o ter feito muitas vezes por falta de tempo. Espero ler-vos de forma mais assídua a partir do corrente ano.