Museu de Arte Sacra e Etnografia |
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Este Museu alberga peças de grande valor histórico e artístico, objectos de Arte Sacra, nomeadamente o altar da antiga Igreja Paroquial, imagens, alfaias religiosas, opas e moedas antigas de vários países. A secção de arte religiosa apresenta uma imagem de Nossa Senhora da Ajuda, referente ao século XVI, proveniente de uma ermida dessa invocação, que em tempos ali existiu. Na secção de etnografia, pode-se admirar a reconstituição de um interior doméstico micaelense, com a típica cozinha e o quarto de dormir. Podemos, ainda, ver objectos da Cerâmica da Lagoa, nomeadamente presépios e figuras, representando costumes e festividades religiosas. Ainda apresenta trajes tradicionais e festivos usados anteriormente na freguesia e objectos da antiga escola primária, tais como carteiras, cartilhas, palmatória, lápis de cana. |
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Termas das Caldeiras da Ribeira Grande (Ribeira Grande) |
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Apresentam-se como um conjunto paisagístico formado num vale atravessado por uma ribeira e envolvido por vegetação cuja cobertura vegetal é rica e povoada por espécies típicas das florestas da Laurissilva.
A vegetação foi usada, tanto quanto possível para fazer bardos e delimitações nos espaços públicos e também nos privados dando assim forma a espaços íntimos que contribuem para a envolvência das construções que se vêem assim num ambiente peculiar.
Estas termas são formadas por um conjunto de edifícios alinhados ao longo de uma via de comunicação que atravessa e por outros dispersos nas encostas próximas. Na zona central do vale encontra-se uma caldeira de águas ferventes de grandes dimensões, cujas águas em tons azul claro estão em continua ebulição com a consequente desgasificação para o meio ambiente. |
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Miradouro do Monte Santo |
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Local onde se pode desfrutar de um belíssimo panorama das redondezas. Mais acima, na Estrada Regional entre esta Vila e a freguesia da Ribeira Chã, encontra-se o Miradouro do Pisão, que oferece uma linda panorâmica sobre a região da Caloura e a costa sul da ilha de São Miguel. |
Igreja do Espírito Santo - Ribeira Grande |
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Segundo se depreende de uma escritura de doação feita por Nuno Vaz e sua mulher Maria Gonçalves, parece que foi no ano de 1522 que se levantou a Casa do Espirito Santo junto da qual se instalaria depois o Hospital da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande. Diziam então aqueles, que faziam doação «para todo o sempre, de uma casa telhada que eles tem, para que sempre renda e seja sua para as obras da Capela do Espírito Santo que ora se fez nesta ilha».
A Misericórdia seria fundada com base nessa capela, em 1592, junto à praça, iniciativa da Câmara e do povo, instituição que seria confirmada pelo bispo e por alvará régio em Fevereiro de 1593. De resto, já em 1591, Gaspar Frutuoso escrevia que a Casa do Espírito Santo estava junto da praça, no cume de um grande adro que descia quase até ao nível do mar.
O Hospital da Santa Casa estaria nas casas anexas até ao ano de 1834, época em que o Convento de São Francisco daquela vila ficaria vago com a saída dos franciscanos.
Em meados do século XVII, a primitiva Igreja do Espírito Santo era objecto de larga reconstrução, de que resultou a Igreja da Misericórdia (ou Igreja dos Passos, como também é conhecida), a qual ainda hoje se encontra de pé como um belo espécime da arquitectura regional dessa época, principalmente no que toca à sua fachada muito valorizada por obra de cantaria, por certo levada a efeito por canteiros do concelho da Ribeira Grande. O padre António Cordeiro cita esta igreja como tendo o orago de Santa Maria. |
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Fábrica de Chá Porto Formoso - Ribeira Grande |
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Esta fabrica juntamente com a Fábrica de Chá Gorreana são as únicas do seu género em toda Europa a laborar a planta Camellia sinensis para fins de produção de Chã.
Localiza-se em altitude, mas na costa norte e desde o último cartel do século XIX que produz chã para consumo local e para exportação.
A sua produção encontra-se actualmente ligada a uma componente museológica, como forma de compensar a sua pequena produção, limitada pelas características insulares. |
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O Convento de Nossa Senhora da Esperança |
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É um convento localizado na cidade de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, nos Açores. Este convento encontra-se associado à Igreja de Nossa Senhora da Esperança.
Segundo Gaspar Frutuoso, foi em 23 de Abril de 1541 que entraram, para «este Convento, as primeiras freiras, as quais, vindas do Convento da Caloura, de Água de Pau, trouxeram consigo a Imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres que, na segunda metade do século XVII, seria revelada ao culto, graças a Madre Teresa da Anunciada.
Dentre os melhoramentos efectuados, no tempo desta freira, destacam-se os célebres azulejos da autoria de António de Oliveira Bernardes, que já existiam em 1729, no coro baixo. Não só esses admiráveis azulejos, como também a talha da capela do mesmo coro baixo, atribuída a Miguel Romeiro o mesmo que em sonhos a Idealizara. Segundo C. e Mello, havia na Igreja da Esperança, em 1723, 102 freiras professas e 67 noviças, pupilas e servas |
Lagoa do Fogo |
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Uma das maiores lagoas dos Açores e a segunda maior da Ilha de São Miguel, e é classificada desde 1974 como reserva natural.
Faz parte integrante da Rede Natura 2000, pelo facto de ter sido classificada como
Esta lagoa de águas muito azuis ocupa uma área de 1 360 ha, que é bastante tendo em atenção as dimensões da própria ilha.
A lagoa do Fogo, ocupa a grande caldeira de vulcão adormecido do fogo. Este vulcão dá forma ao grande maciço vulcânico da Serra de Água de Pau, |
Ilhéu de Vila Franca do Campo |
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Uma pequena ilhota vulcânica, com uma área total de 95 hectares, dos quais estão emersos 61,6 hectares, sita a cerca de 500 m da costa frente a Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, Açores.
O ilhéu dista 1200 m do cais do Tagarete, no centro de Vila Franca do Campo, funcionando, com partida deste porto, ligações regulares com o ilhéu durante a época balnear. |
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As Portas de Ponta Delgada |
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"Ex libris" da cidade, estas portas são um símbolo da primitiva defesa terrestre da cidade, a sudoeste da ilha. Foram erguidas em 1783, primitivamente abertas nos muros do setor Leste.
Com o início das obras de abertura da Avenida Infante D. Henrique (avenida marginal) (1948), foram apeadas e, novamente erguidas no centro da Praça de Gonçalo Velho |
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Igreja Matriz de São Sebastião |
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A sua construção remonta a uma ermida sob a invocação de São Sebastião, padroeiro da cidade, erguida após uma grande peste que a assolou, conforme referido pelo cronista Gaspar Frutuoso à época. As obras do atual templo transcorreram entre 1531 e 1547, tendo recebido auxílios dos reis D. João III e D. Sebastião, sendo desse período as magníficas portas em estilo manuelino que chegaram até nós. As portas dos alçados laterais, em estilo barroco, são de basalto da ilha. |
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Forte de São Brás de Ponta Delgada, também denominado como Castelo de São Brás |
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Lagoa das sete cidades |
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Fica situado na zona oeste da Ilha inserido no concelho de Ponta Delgada.
Trata-se de uma cratera de um vulcão extinto com doze km de perímetro onde se encontram duas lagoas geminadas. A Lagoa Azul e a Lagoa Verde que segundo a lenda local teriam sido criadas pelas lágrimas de uma princesa e um príncipe apaixonados. O príncipe e a princesa de olhos azuis e verdes choraram quando privados do amor um do outro formando as lagoas. A bonita lenda terá eventualmente tido origem na beleza paradisíaca deste local que é ornamentado por águas por águas cristalinas mas com predominância cromática diferentes de azul e verde, ladeadas por cores vivas das hortênsias e encostas escarpadas da cratera. Constituem uma paisagem fascinante a não perder. No interior da Caldeira, junto às lagoas existe a pequena e pitoresca povoação das Sete Cidades, constituída por exemplos de casas de arquitectura popular com seus jardins, arvores e maciços de azáleas e hortênsias. Esta área é considerada paisagem protegida. |
Lagoa do Congro |
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A lagoa está localizada a poucos quilómetros da Vila Franca do Campo e a cerca de 5,5 quilómetros da Lagoa do Fogo. Apresenta um perímetro de 1,25 quilómetros.
Esta lagoa ocupa uma cratera de explosão do tipo "maar", situada numa das mais activas falhas geológicas da ilha de São Miguel. |
Caldeira Velha |
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A meio da encosta da Lagoa do Fogo um parque de merendas é atravessado por uma ribeira de águas tépidas
Por entre pedras avermelhadas do férreo uma queda de água enche o lago rodeado por bela vegetação, convidando a um banho restaurador
Um pouco mais abaixo, ao lado da ribeira uma caldeira fumegante desponta entre a mata frondosa e os fetos arbóreos.
Um lugar paradisiaco que convida a uma manhã ou uma tarde bem passada |
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Furna do Poio |
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Esta gruta tem origem vulcânica em forma de tubo de lava, fica sob uma imensa falésia de rocha basáltica, Sobranceira a uma falésia de arriba costeira. No interior destas gruta existe uma pequena praia de areias finas e uma lagoa de água doce que no entanto possui uma comunicação com o mar, que lhe fica próximo, uma vez que oscila conforme está maré cheia ou maré vazia.
O tecto desta gruta é formado por gigantescos pingos de lava que solidificaram com o arrefecimento e se encontram cobertos na sua quase totalidade por um tipo de algas de cor branca que sob os flashes das maquinas fotográficas dão ao lugar uma aspecto sorrial.
Este acidente geológico tem um comprimento de 35,6 m. por uma largura máxima de 5,9 m. e por uma altura também máxima de 6,2 m. devido às suas características e área envolvente encontra-se classificada como fazendo parte da Rede Natura |
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Lagoa das Furnas |
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As Furnas |
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O Parque Terra Nostra |
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Este parque encerra uma das maiores colecções do mundo de camélias, tendo mais de 600 géneros diferentes e também a maior colecção da Europa de Cicas.
A fundação deste jardim botânico recua a 1780, quando o então Cônsul dos Estados Unidos da América do Norte na ilha de São Miguel, Thomas Hickling, mandou construir neste espaço a sua residência de Verão, então conhecida como Yankee Hall.
Foi no entanto em meados do século XIX que o jardim propriamente dito teve uma grande desenvolvimento, da área ocupada de dois hectares, por iniciativa dos seus sucessivos proprietários, fossem os Viscondes da Praia ou mais tarde a família Bensaúde, aumentou gradualmente até ter uma dimensões bastante confortáveis. |
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Lagoa das Furnas |
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Verdadeiro ex-líbris de São Miguel, a Lagoa das Furnas, ampla e de águas límidas, é um cenário de tranquilidade e romantismo por excelência. Nas suas margens encontram-se solfataras vulcânicas e as "cozinhas naturais", onde se confecciona o famoso cozido das furnas, enterrando no solo os tachos, hermeticamente fechados |
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Furnas do Enxofre |
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Zona das Caldeiras |
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Constitui uma autêntica "cozinha natural" ao permitir que, enterrando no solo panelas com os necessários condimentos devidamente vedadas e protegidas por sacas, se obtenham saborosos cozidos de carne ou de bacalhau e mesmo apetitosas caldeiradas de peixe. |
Igreja Paroquial - Nossa Senhora dos Remédios |
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A antiga ermida foi edificada após 1753. Tratava-se de um pequeno templo, modesto, feito às custas da população da localidade e cujo único objectivo era evitar as deslocações permanentes à Igreja Paroquial. O templo foi-se revelando, no entanto, insuficiente, para satisfazer as necessidades espirituais do povoado.
Daí que em 1893, com a ajuda do estado e de particulares deu-se inicio à construção da actual igreja sob a mesma invocação.De notar, que em termos estilísticos, estamos perante uma igreja com características bem distintas das igrejas típicas do Concelho, pelo menos no que diz respeito à fachada principal. Pelo sentido de verticalidade que predomina no edifício e pelos arcos em ogiva que encimam portais e janelas, estamos perante características que, salvo as devidas diferenças e anacronismos, poderíamos reclamar de noegóticas. |
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Igreja Matriz de Vila Franca do Campo |
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A primitiva Igreja Matriz de Vila Franca foi instituida pelo Infante D. Henrique, que ordenou a sua construção, e foi Rui Gonçalves da Câmara (séc. XV), terceiro Capitão Donatário da ilha (e primeiro residente) quem a edificou. Dedicada a São Miguel Arcanjo, é dos templos mais antigos da ilha. Destruida pelo terramoto de 1522, foi de imediato reconstruida à imagem da primitiva Igreja, mantendo o tipo arquitectónico das igrejas do século XI. |
Igreja do Espírito Santo e Edifício da Santa Casa da Misericórdia |
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A Igreja e Hospital da Misericórdia foram originalmente erguidos em finais do séc. XV, tendo sido este o primeiro edificio hospitalar dos Açores. A igreja, dedicada ao Espirito Santo, foi refeita nas séculos XVII-XVIII. No último fim-de-semana de Agosto realiza-se aqui a festa do Bom Jesus da Pedra. |
Ermida de Nossa Senhora das Vitórias |
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Situada na margem poente da lagoa das Furnas, foi mandada construir em 1884 por José do canto. ao estilo gótico é peça única desta corrente arquitectónica na região. |
Ermida de Nossa Senhora da Paz |
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Erguida no monte com o mesmo nome, remonta ao séc. XVI. A origem deste templo está ligada a uma antiga lenda segundo a qual a Virgem teria aparecido a um pastor, numa pequena gruta aqui existente. |
Ilha Terceira |
Algar do Carvão |
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O fenómeno vulcânico do Algar do Carvão situa-se no coração da maravilhosa Ilha Terceira, Arquipélago dos Açores, no interior da Caldeira Guilherme Moniz.
O Algar do Carvão situa-se no interior de um vulcão adormecido, constituído por um cone vulcânico com cerca de 90 metros de altura, contendo no seu interior também uma lindíssima lagoa de águas cristalinas e tranquilas a cerca de 100 metros de profundidade.
O Algar do Carvão terá tido origem na grande erupção do Pico Alto que lançou lava a grande distância. Posteriormente, uma outra erupção basáltica iniciou o processo da formação de um outro vulcão, o Pico do Carvão. Numa primeira fase, formou-se a zona da bonita lagoa e as duas abóbadas sobre ela, e só numa fase sinal, aquando das descidas mais profundas do magma, se formou o Algar.
Os derrames de lava muito efusiva, produziram rios de lava ácida muito fluidas que carbonizaram vegetação existente.
acesso ao Algar do Carvão está hoje facilitado, com a construção de escadarias no seu interior, que permitem uma mais cómoda visualização deste fenómeno natural, onde é possível observar o trajecto percorrido pelo rio de lava, e as curiosas estalactites e estalagmites vulcânicas. |
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Mata da Serreta |
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Encontra-se classificada como Reserva Florestal de Recreio, constituindo-se em uma das seis existentes na ilha. Para além dela as demais são a do Monte Brasil, da Lagoa das Patas ou da Falca, da Lagoa do Negro, e a do Algar do Carvão.
De grande riqueza florestal, caracteriza-se por suas grandes dimensões (15 hectares) e pela diversidade de espécies vegetais que abriga, onde se encontram não apenas exemplares da flora endémica como também de espécies exóticas que aqui se adaptaram ao longo dos séculos do povoamento. Encontra-se distribuída a uma altitude de cerca de 200 metros acima do nível do mar. |
Gruta do Natal |
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É uma cavidade vulcânica localizada na freguesia dos Altares, concelho de Angra do Heroísmo e é resultante da formação de um tubo lávico, localizada no interior da ilha Terceira dentro da área protegida de Serra de Santa Bárbara e Mistérios Negros. É uma formação geológica bastante extensa com ramificações nos diferentes túneis formados pelas escoadas de lavas muito fluidas que escorreram em diferentes direcções. |
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Igreja Matriz de Santa Cruz |
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A igreja é constituída por um corpo principal, de planta rectangular, pelo corpo da capela-mor, também de planta rectangular, com largura aproximadamente igual à da nave central, ladeada por duas torres sineiras, uma de cada lado da fachada principal, e por diversos corpos rectangulares (correspondentes aos absidíolos, às capelas laterais, à sacristia e a outros anexos) adossados a ambos os lados dos corpos das naves e da capela-mor.
Na fachada, rasga-se a portada principal, em estilo manuelino, inserida num gablete acima do qual se situa uma pequena rosácea, em estilo gótico. Na fachada rasgam-se ainda seis janelas: uma de cada lado do portal, ao nível inferior, e duas de cada lado do gablete, ao nível superior. |
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Forte do Espírito Santo |
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Chafariz do Largo Comendador Pamplona |
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É composto por um corpo de formato retangular em posição vertical, encimado por uma cornija. Este, por sua vez, é composto por uma moldura externa em cantaria, preenchida de alvenaria de pedra rebocada e pintada a cal da parte da frente.
Ainda na parte dianteira, junto ao chão, encontra-se um tanque destinado a bebedouro, também em cantaria. Do lado de trás, escondido pelo muro, possui um tanque de lavar roupa esculpido num único bloco de pedra. |
Fortaleza de São João Baptista |
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Em posição dominante ao sul da ilha, sobre o istmo da península do Monte Brasil, no lado ocidental da baía de Angra, e oriental da baía do Fanal, integra um complexo defensivo iniciado durante a Dinastia Filipina (1580-1640). Devido ao seu porte, constitui-se na mais importante fortificação do arquipélago, estruturada como um dos vértices do triângulo defensivo estratégico espanhol que, à época, protegia as frotas da prata americana, da Carreira da Índia e do Brasil. Os outros vértices apoiavam-se nos complexos fortificados de Havana, na ilha de Cuba, e de Cartagena das Índias, na Colômbia. |
Ilha do Pico |
Império de São João |
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Império de planta rectangular, construído em alvenaria de pedra rebocada e pintada de branco, com excepção do soco, dos cunhais, dos pináculos e das molduras dos vãos que são pintados de várias cores.
A frontaria tem uma porta em arco quebrado encimado por uma moldura circular. Os cunhais são rematados por pináculos e a frontaria por um coroa do Espírito Santo no encontro com a cumeeira.
A cobertura é de duas águas em telha de aba e canudo |
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Poço de Maré |
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Poço de maré com muro de protecção quadrangular (falta um dos lados do murete de protecção) em alvenaria de pedra com juntas consolidadas a argamassa, com uma profundidade aproximada de trinta e cinco metros e secção de dimensões superiores ao habitual. |
Museu dos Baleieros |
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Museu constituído por um conjunto de três casas de botes baleeiros, uma tenda de ferreiro e um outro corpo construído expressamente para instalação do museu.
As infra-estruturas já existentes relacionadas com a actividade baleeira foram recuperadas e reabilitadas, sem alterações significativas, para museu.
O corpo de construção recente, que se situa à direita do conjunto, desenvolve características inspiradas na arquitectura baleeira. A estrutura exterior é de tabuado de madeira, pintada de azul turquesa, com três pequenas "torres" que fornecem iluminação natural ao interior (zona da biblioteca).
As restantes partes do conjunto são construídas em alvenaria de pedra rebocada e caiada, com excepção das molduras dos vãos e dos cunhais que são de pedra à vista.
As casas dos botes têm cobertura de duas águas em telha de meia-cana tradicional, com cumeeiras perpendiculares à rua. |
Pontes - à ribeira da burra |
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A ponte de pedra primitiva estava integrada no que resta do antigo caminho de acesso à Vila das Lajes. Junto situam-se os vestígios de um imóvel, de planta rectangular, que consta ter sido uma das primeiras casas construídas na Vila das Lajes do Pico |
Apiário Fixista |
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Apiário fixista, constituído por recinto murado e edifício de dois pisos em alvenaria de pedra e cobertura de duas águas em telha de meia-cana tradicional.
O acesso ao piso superior do edifício é feito através de um balcão cujo interior servia para arrumos.
Junto ao imóvel existem pedras de suporte para cortiços de madeira de secção quadrangular e no muro envolvente existem nichos para colocação de alimento para as abelhas. Existem também no local canteiros para cultivo de flores melíferas.
O acesso ao conjunto faz-se obrigatoriamente através de um percurso sobre muros de pedra. |
Vigia de Baleias |
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Vigia de baleias, de planta hexagonal (rectangular, com frente facetada em três planos), construída em alvenaria de blocos de cimento rebocada e pintada de branco, com cobertura em laje de betão armado.
A frente é rasgada horizontalmente por uma janela com uma altura aproximada de trinta centímetros, permitindo a visibilidade do horizonte num ângulo de cento e oitenta graus. A janela possui uma pala de betão a todo o seu comprimento, também facetada, tal como a frente do imóvel.
O posto de vigia está construído sobre uma eira circular, com diâmetro aproximado de doze metros, em plano inclinado |
Canadas |
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Unidade paisagística marcada por uma extensa malha de muros de pedra que formam currais de vinha longitudinais, com as respectivas infra-estruturas de apoio constituídas essencialmente por adegas (muitas das quais reconvertidas em habitações sazonais). |
Vulcão dos Capelinhos |
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Inserido no complexo vulcânico do Capelo, na Ponta dos Capelinhos, foi este o último vulcão com erupção, em 1957, sendo as suas consequências ainda hoje bem visíveis, uma delas o aumento do próprio território em cerca de 2,50km2 com a solidificação da lava que ficou acima do nível do mar.
A paisagem difere de toda a restante, e da própria imagem verdejante do Arquipélago Açoriano: aqui nota-se uma estranha beleza árida e vulcânica, que demonstra a todo o instante a grande força da natureza.
Este Vulcão foi único no mundo das Ciências Vulcanológicas, por ter sido fotografado, observado, estudado e interpretado desde o início até ao adormecimento. A actividade vulcânica manteve-se por 13 meses, iniciando-se a 27 de Setembro de 1957 e extinguindo-se somente a 24 de Outubro de 2008, no que se supõe ter sido uma sobreposição de duas erupções distintas, ocorrendo mais de duzentos abalos sísmicos antes de o vulcão entrar em erupção.
Este facto foi muito prejudicial para o próprio desenvolvimento da Ilha, levando à forte emigração neste período e nos seguintes, mormente nas regiões do Capelo e Praia do Norte, onde campos de cultivo e pasto e habitações foram destruídas. A maioria da população emigrou, então, para os Estados Unidos da América, dado um protocolo de cooperação para com os refugiados.
Do Farol dos Capelinhos, onde se iniciou a erupção vulcânica, tem-se um belo panorama sobre toda a extensão do vulcão e a sua rara beleza. Aqui está agora o Centro Interpretativo que melhor explica este fenómeno e sua história, albergando uma ampla sala que simboliza uma erupção vulcânica, bem como outros espaços com exposições fixas e itinerantes sobre vulcanismo, e um auditório com capacidade para 60 pessoas.
A escalada ao Vulcão é um dos passeios mais deslumbrantes e únicos da Ilha do Faial, apresentando contudo algumas dificuldades e perigos, existindo para o efeito percursos predefinidos e serviços de guia oficiais. |
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O Farol da Ponta dos Capelinhos |
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A sua estrutura é composta por um corpo rectangular, de dois pisos (um dos quais actualmente soterrado), com quatro habitações, e por uma torre central de planta octogonal de 20 metros de altura. Foi construído em alvenaria de pedra rebocada (outrora pintada), excepto as molduras dos vãos, os cunhais e a cornija, que são em cantaria à vista.
Deixou de operar em 29 de Novembro de 1957, em virtude da erupção vulcânica. |
CALDEIRA |
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Cone vulcânico que domina a ilha. No cume ampla e funda cratera de 1.450m de diâmetro e 400m de profundidade, revestida de cedros, zimbros, faias, fetos e musgos, parte dos quais são significativos exemplares da vegetação primitiva da ilha. |
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Cultura do ananás - Ilha Terceira |
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O Ananás dos Açores/S. Miguel (Ananas comosus L. Merril, variedade Cayene) é produzido em estufas de vidro utilizando técnicas de cultivo tradicionais: aplicação de "fumos" e utilização de "camas quentes" à base de matéria vegetal. Ao fim de um período de dois anos, desde a plantação até à colheita, obtém-se um fruto de qualidades impares de aroma e sabor. A cultura foi introduzida em S. Miguel por volta de 1840-50, sendo comercializado na Europa há mais de um século. |
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Plantação de Chá |
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Portugal parece ter ainda tesouros por descobrir. Um deles, do qual muitos portugueses nunca ouviram falar, é o Chá Gorreana. Esta apreciada bebida cultivada cá, mais concretamente na ilha de S. Miguel, nos Açores, foi durante muitos anos a única plantação de chá da Europa. Na actualidade, a fábrica Gorreana continua a produzir, apesar das muitas dificuldades (sempre ultrapassadas). A história da introdução do chá em S. Miguel, confunde-se com a da vida das famílias micaelenses.
Neste momento é a família Mota e, mais preponderantemente, Armando Mota, quem impulsiona a plantação. O chá aparece na ilha pelas mãos de Jacinto Leite (micaelense) por volta de 1820, que traz as sementes do Brasil. O seu cultivo foi depois incentivado pela Sociedade Promotora da Agricultura Micaelense, que, como resposta à crise da laranja (em meados do século passado), mandou vir em 1878, dois chineses para S.Miguel. Estes trouxeram mais semente para a plantação e ensinaram as complexas tarefas da sua preparação |
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