Por: Círculo de Artes Plásticas de Coimbra em 2018-05-26 16:52:11
O Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) inaugura no próximo dia 2 de junho, sábado, pelas 17 horas, «Recomeço do Mundo», de Gonçalo Barreiros. A exposição estará patente no Círculo Sereia, localizado no piso - 1 da Casa Municipal da Cultura, em Coimbra. «Recomeço do Mundo» pode ser visitada até 14 de julho, de terça-feira a sábado, das 14h00 às 18h00. A entrada é livre.«[... ] Recomeço do Mundo é o título de uma instalação de grandes, e variáveis, dimensões que ocupa as três salas da arquitectura equilibrada e funcional que caracteriza o espaço do CAPC, o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra. Esta obra é trabalhada a partir de restos, desperdícios de outras obras, [...] ... Em Recomeço do Mundo, Gonçalo Barreiros reconfigura uma ideia que se materializa como um comentário ao caos, não ao caos cósmico, mas a uma ideia de caducidade das normas e da métrica que a escultura/instalação indexa a esse estado iniciático que se constrói a partir do que já não é nomeável, já não tem forma que o defina e, por isso mesmo, é uma matéria em estado puro, pronta a ser trabalhada como se fosse a primeira vez, embora contendo todas as anteriores que ali (re)começam. ...»
«O que resta é um paradoxo»
João Silvério
Gonçalo Barreiros vive e trabalha em Lisboa. É formado em Escultura pela escola Ar.Co e mestre em Belas Artes, pela Slade School of Fine Arts de Londres, com a bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian.
Em 2004, fez a residência artística atribuída pela CML em Budapeste.
Das suas exposições individuais, destacam-se: Vraum, Chiado 8 (Lisboa, 2013); n.º 17, Empty Cube, no CAPC – Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (2013), e Woodpecker, na Ermida de Bélem (Lisboa, 2012).
O seu trabalho integra várias exposições coletivas — nomeadamente Involuntary Memory, Luís Adelantado (Valência, 2017); Sala dos Gessos, Museu da Eletricidade (Lisboa, 2016); Sem título é um bom título, Ar Sólido (Lisboa, 2016); Materiais Transitórios, Sociedade Nacional de Belas Artes (Lisboa, 2016); Canal Caveira, Cordoaria Nacional (Lisboa, 2015); O Riso, Museu da Eletricidade (Lisboa, 2012); Plus 1, Perry Rubenstein Gallery (Nova Iorque, 2010); Triangle Room (Programa Curatorial do Chelsea College of Art and Design, 2008) — e o Prémio EDP – Novos Artistas, Museu de Serralves (Porto, 2003).
Nos últimos anos, tem apresentado regularmente o seu trabalho na Galeria Vera Cortês, destacando-se as suas exposições individuais 3/4 (2006), quero eu fazer as coisas… (2008), Nosey Parker e, mais recentemente, Declaração Amigável (2017).
Camara Municipal do Seixal, 2020-04-16 11:45:45
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