Entrevista do Presidente da Junta de Freguesia do Ramalhal

António Joaquim Espírito Santo

J.A.- O Turismo e o sector primário são valorizados nessa autarquia?
P.J.- Embora o turismo, não seja uma área predominante na nossa Freguesia, valorizamos as ações que existem neste domínio. Relativamente ao sector primário, prestamos o apoio que os meios o permitem.

J.A.- As medidas já tomadas pelo Governo contra a violência doméstica, serão suficientes para atenuar esse flagelo?
P.J.- Quanto à violência doméstica, as medidas tomadas pelo Governo atenuam este flagelo, mas não o resolvem. É uma questão de educação e cidadania.

J.A.- Como encara a violência nas escolas?
P.J.- Num ambiente rural como o nosso, felizmente ainda não é evidente a questão da violência escolar.

J.A.- Existem cada vez mais maus tratos, tanto em adultos como em crianças, incluindo violações. Quer falar sobre o assunto?
P.J.- Na nossa Freguesia, este tema, por enquanto, é pouco relevante. Contudo, vai haver tendência para aumentar, no meu ponto de vista, devido às famílias desequilibradas, cada vez em maior número.

J.A.- Que recursos financeiros necessitam as populações mais enfraquecidas (a vários níveis) nessa autarquia?
P.J.- Não tenho conhecimento, que me permita avaliar as necessidades dos recursos financeiros. Porém penso que as reformas baixas de muitos idosos, são o principal problema.

J.A.- Como reagiu essa autarquia com a chegada de imigrantes, quais as medidas que foram tomadas?
P.J.- Fomo-nos adaptando a esta nova realidade, nada fácil, dado que o trabalho alvo dos imigrantes é sazonal. No meu entender, a habitação (em muitas casas degradadas) é o principal óbice.

J.A.- Que medidas pensa tomar durante este novo mandato?
P.J.- Em colaboração com as entidades, tentar melhorar a difícil situação da habituação.

J.A.- Devido à seca extrema que se passou no País durante o verão, e agora o mau tempo que estamos a atravessar, indique-nos como está essa região a reagir a este flagelo?
P.J.- A seca, felizmente não produziu grandes problemas, já o mau tempo, danificou seriamente os caminhos rurais e vicinais.

J.A.- Que problemas mais prementes necessitam de intervenção rápida nessa Autarquia?
P.J.- A meu ver, na nossa freguesia, seria a recuperação dos caminhos e limpeza de linhas de água.

J.A.- Como está a situação financeira da autarquia neste novo mandato?
P.J.- A situação financeira ao momento está controlada e atravessa um bom momento.

J.A.- A Câmara presta apoio às Juntas de Freguesia?
P.J.- Sim. A Câmara Municipal presta apoio às Juntas de Freguesia e em várias áreas de atuação.

J.A.- Que mensagem quer transmitir à população da sua Autarquia?
P.J.- Uma mensagem de esperança no futuro, e acreditar que o amanhã será melhor.

J.A.- O Jornal das Autarquias existe desde 2007! Quer deixar-nos a sua opinião sobre o trabalho do mesmo?
P.J.- Na minha opinião presta um trabalho de esclarecimento aos Autarcas e, acima de tudo, uma divulgação do mundo Autárquico em Portugal.

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