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Convento e Igreja de São Gonçalo-Amarante Monumento maior da belíssima cidade de Amarante, no verdejante norte de Portugal, o Convento de São Gonçalo foi fundado pelo rei D. João III em 1540. O Convento, construído no local onde se erguia uma pequena ermida medieval dedicada a São Gonçalo, integra a bela Igreja de São Gonçalo, sob projecto e estilo Dominicano, de pendor maneirista, de cruz latina e fachada grandiosa com três andares, um deles barroco e os outros dois renascentistas. O interior é de três naves, onde sobressai um magnífico retábulo barroco em talha dourada e, claro, a importante Capela de São Gonçalo onde repousa o santo, sobre uma estátua tumular de calcário finamente trabalhada. De relevo no conjunto monástico é a galeria dos reis, a capela de santa Rita de Cássia, o Órgão do século XVIII, a Varanda dos Reis, a barroca Torre Sineira, os dois belos claustros e o monumental chafariz. O Convento e Igreja de São Gonçalo estão classificados como Monumento Nacional desde 1910. |
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Mosteiro de Travanca O Mosteiro de São Salvador de Travanca situa-se no verdejante concelho de Amarante, no norte do País, e constitui uma das grandes jóias Românicas Portuguesas. Classificado como Monumento Nacional desde 1916, alberga a importante Igreja do Divino Salvador, hoje em dia o mais importante templo românico beneditino da região de Amarante, e um dos mais antigos do País. Fundado em meados do século XII, o templo conserva ainda hoje em dia muito da sua estrutura original Românica, excepção feita à capela-mor que foi ampliada no século XVII, bem como o mosteiro que recebeu obras de ampliação na mesma época. A Igreja é composta por três naves, enriquecida por obras esculturais românicas de artistas da região. |
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Ponte de São Gonçalo ( Amarante ) Localizada sobre o deslumbrante rio Tâmega, a Ponte de São Gonçalo é o cartão de entrada para o centro histórico desta belíssima cidade. A construção actual é setecentista, devido a uma derrocada que ocorreu em 1763 e que levou à reconstrução da anterior estrutura que dataria de 1250, desconhecendo-se no entanto se seria também essa uma reconstrução de uma ainda anterior estrutura. De facto, aqui passaria a via Romana que ligava Amarante a Guimarães e Braga, existindo portanto as condições para uma ponte romana neste local. Aquando a derrocada de 1763 foram transferidos para a Igreja de São Gonçalo as imagens de Nossa Senhora da Piedade e o Cristo Crucificado patentes no cruzeiro granítico que a Ponte albergava mesmo no centro. A Ponte de São Gonçalo ficou ainda conhecida por ser palco da “Defesa da Ponte de Amarante” em 1809, aquando das Invasões Francesas. |
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Museu Amadeo de Souza-Cardoso O Museu Amadeo de Souza-Cardoso, instalado no Convento Dominicano de S.Gonçalo, foi fundado em 1947, por Albano Sardoeira, visando reunir materiais respeitantes à história local e lembrar artistas e escritores nascidos em Amarante: António Carneiro, Amadeo de Souza-Cardoso, Acácio Lino, Manuel Monterroso, Paulino António Cabral, Teixeira de Pascoaes, Augusto Casimiro, Alfredo Brochado, Ilídio Sardoeira, Agustina Bessa Luís, Alexandre Pinheiro Torres… Pretendendo manter a lembrança do seu núcleo inicial e das suas colecções, com maior ênfase para a Arqueologia, a sua principal vocação é, porém, a Arte Portuguesa Moderna e Contemporânea, nomeadamente a pintura e a escultura. |
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Conjunto Megalitico de Outeiro de Gregos Conjunto Megalitico de Outeiro de Gregos fica numa área de acumulação de sedimentos transportados por águas de escorrência designada por Chã de Outeiro de Gregos, na Serra da Aboboreira, Ovil, Baião. Nesta chã encontram-se monumentos de características diferentes, que se pensa terem sido construídos em épocas distintas |
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Igreja de Santa Maria de Airães A Igreja de Santa Maria de Airães, classificada como Monumento Nacional desde 1977, integra o percurso turístico-cultural da Rota do Românico do Vale do Sousa. Esta Igreja constitui um significativo exemplar da longa permanência do padrão construtivo da época românica no Vale do Sousa. O aspecto tardio dos capitéis do portal ocidental e das molduras e capitéis da cabeceira indica que a Igreja deverá datar do final do século XIII ou do início do século XIV, embora esteja documentada desde 1091. Apesar de apresentar três naves, da construção românica, originalmente de uma só nave, conservam-se a cabeceira e a parte central da fachada principal. O portal tem um arranjo similar aos portais das Igrejas de São Vicente de Sousa, do Salvador de Unhão e São Pedro de Ferreira. As quatro arquivoltas não apresentam decoração e a forma e dimensão dos capitéis indicam soluções já góticas. No embasamento da Igreja há silhares almofadados, de tipologia romana, que sugerem a existência de um antigo edifício, eventualmente um templo paleocristão ou suevo-visigótico |
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Igreja de São Vicente de Sousa-Felgueiras A Igreja de São Vicente de Sousa, classificada como Monumento Nacional desde 1977, integra o percurso turístico-cultural da Rota do Românico do Vale do Sousa. Esta Igreja conserva duas inscrições da época românica. A inscrição comemorativa da Dedicação da Igreja está gravada na face externa da parede da nave, à direita do portal lateral norte. Assegura que a Igreja foi sagrada em 1214. A outra inscrição data de 1162. É uma inscrição funerária ou comemorativa da construção de um arcossólio, aberto na face exterior da parede sul da capela-mor. A Igreja é constituída por planta longitudinal de nave única e capela-mor rectangular, reconstruída na Época Moderna. Na fachada principal, orientada a ocidente, abre-se o portal inserido em estrutura pétrea pentagonal e saliente à fachada, para que o pórtico possa ser mais profundo. As fachadas laterais são rematadas superiormente por arquinhos sobre cachorros lisos como no caso de Santa Maria de Airães. Na fachada sul, a meia altura do muro corre um lacrimal sobre mísulas, elementos que atestam a presença de um alpendre de uma água ou a existência de um claustro. Da Época Moderna data o conjunto de talha e pintura barrocas, juntamente com uma série de elementos arquitectónicos dos séculos XVII e XVIII. |
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Mosteiro de Pombeiro ou Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro Localiza-se na freguesia de Pombeiro de Ribavizela, concelho de Felgueiras. A primitiva construção românica data dos anos 1059 e 1102, da qual apenas restam os dois absidíolos e o portal principal, de quatro arquivoltas. Durante a Dinastia Filipina o exterior recebeu duas novas torres. D. Gonçalo Mendes de Sousa "O bom", foi padroeiro deste mosteiro. Em 1770, com a chegada de Frei José de Santo António Vilaça, foi renovado o interior da Igreja e construidos vários altares em talha. Extintas as Ordens Religiosas em 1834, o Mosteiro foi pilhado e alienado, tendo uma parte significativa das suas pedras e silhares sido aproveitada para outras obras da região |
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Igreja de Águas Santas ou Igreja de Nossa Senhora do Ó fica situada na freguesia de Águas Santas, concelho da Maia, É um raro exemplar de arte românica, classificado como Monumento Nacional desde 1910. A Igreja de Águas Santas, datada de 1120, é o que resta do vetusto mosteiro. Contudo, data de 974, a referência documental mais antiga à Paróquia de Águas Santas, que aparece citada no Livro Preto da Sé de Coimbra como sanctam mariam de aquas sanctas. Este mosteiro dúplice, ficava a sul da Igreja de Santa Maria de Águas Santas e, mesmo em pobres condições, manteve-se até meados do século XIX. Ainda com relação ao seu couto, encontrou-se em casa particular, um marco secular que se julga datar de entre o século XIII e o século XIV. Interessantes ainda, são os cinco sarcófagos monolíticos, que datam dos princípios da Idade Média, e que se encontram no adro da igreja, junto ao muro do cemitério. Um deles, cuja arca de uma só face é levemente abaulada, tem esculpidos um brasão e uma cruz circular. Dentro da igreja encontra-se também um local destinado aos escuteiros de Águas Santas que tem um grande valor na vida activa do mosteiro. |
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Tongóbriga Tongóbriga é uma cidade romana situada na freguesia portuguesa do Freixo, concelho de Marco de Canaveses. Está classificada como Monumento Nacional. A sua promoção e divulgação é levada a cabo pela Associação de Amigos de Tongóbriga, que tem o desígnio de construir um espaço cultural vivo na região |
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Igreja de Santa Maria de Vila Boa do Bispo - Marco de Canaveses As origens do mosteiro de Vila Boa do Bispo recuam aos derradeiros anos do século X ou primeiros da centúria seguinte. Entre 990 e 1022 (ou em 1008, como pretendem alguns autores, um primitivo cenóbio foi fundado por D. Mónio Viegas, o Gasco, cavaleiro francês que combateu al-Mansur e alcançou grande prestígio nesta secção relativamente interior de Riba-Douro. De 1022 é uma discutida inscrição (realizada em data posterior a essa data) na tampa de um sarcófago existente no claustro, que indica ter sido aquele o túmulo de D. Mónio e de dois dos seus filhos. O facto de se tratar de uma inscrição posterior à data efectivamente epigrafada, porém, levou Mário Barroca a equacionar a hipótese de se tratar de uma legenda do século XIII, eventualmente realizada por "algum descendente da linhagem dos Gascos em busca de prestígio social |
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Conjunto Megalítico da Serra da Aboboreira-Baião Desde 1978 que a Serra da Aboboreira tem sido palco de um estudo sistemático dos seus valores arqueológicos, dos quais se destacam os monumentos conhecidos como megalíticos. Tratam-se de monumentos funerários, construídos durante o Neolítico, entre o Vº e o IVº milénio A.C., e que marcam a paisagem. Estes dólmens eram construídos com pedras (lithos), de médias ou grandes dimensões (mega), sobrepostas e numa posição mais ou menos vertical. Sobre estas era ainda colocada uma tampa, também de pedra. Estes receptáculos eram depois cobertos por um montículo artificial de terra e pedras (mamoa). Do conjunto megalítico existente na região, propõe-se uma visita a pelo menos cinco monumentos, onde poderá encontrar Dólmens, abertos ou fechados, onde se manteve exposta a couraça pétrea da mamoa (Outeiro de Gregos 2 e 3); Pequeno dólmen, com tampa e mamoa de reduzidas dimensões (Meninas do Crasto 3); Dólmen de Outeiro de Ante 1, construído numa elevação natural, destacando-se fortemente na paisagem. Infelizmente, a maioria dos seus esteios foram cortados. Dólmen de Chã de Parada, Monumento Nacional desde 1910, de grandes dimensões, com gravuras nos seus esteios e com um corredor de acesso. |
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Anta da Aboboreira-Baião Trata-se de um dólmen de corredor (virado a nascente e com cerca de 4,5 metros de comprimento) com 9 esteios de granito e uma laje de cobertura. Existiam dantes restos de pintura a vermelho no esteio da cabeceira, actualmente invisíveis à vista desarmada. Em três das suas lajes encontram-se insculturas (motivos artísticos gravados) radiantes ou estiliformes, algumas das quais só podem ser vistas claramente por decalque. Na parte central superior da laje de cabeceira do dólmen, encontram-se quatro representações de um motivo em forma de jarra (em falso relevo no motivo superior e incisa nos restantes) que também ocorre em monumentos megalíticos da Galiza (Dombate, Casa dos Mouros e Espiñaredo) - chamado «a coisa» [2] - de que se ignora o significado (Cassen e Lastres [3] pensam que poderá ser uma representação de um cachalote). |
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Fundação Eça de Queiroz - Núcleo museológico-Baião O núcleo museológico da Casa de Tormes permite dar a conhecer a vida e obra de Eça de Queiroz através dos seus objectos pessoais, mobília, quadros, fotografias, peças de decoração, presentes de amigos. Deste conjunto, sobrelevamos a secretária do Escritor que é a peça mais emblemática de todo o seu espólio. |
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Igreja de São Cosme e São Damião ou Igreja Matriz de Gondomar Localiza-se na freguesia portuguesa de São Cosme, cidade e concelho de Gondomar, distrito do Porto. Começou a ser construída nos inícios do século XVII e é de estilo barroco. A Igreja está ladeada por uma torre sineira. Na frontaria destacam-se os nichos das imagens em granito dos santos padroeiros, São Cosme e São Damião. No interior destaque para a talha dos retábulos do Altar-mor e dos altares laterais, a pintura dos caixotões do tecto e a imensa estatuária religiosa com destaque para a imagem da Virgem com o Menino. |
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Casa Branca de Gramido Um dos pontos de referência de visita no Município de Gondomar é a Casa Branca de Gramido, em Valbom de grande conotação histórica, já que neste local foi assinada a Convenção de Gramido, em 1847, que pôs fim à guerra civil que assolava o País. Este Imóvel de Interesse Público encontra-se restaurado ao abrigo do Programa Polis de Gondomar. |
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Cavalete do Poço de São Vicente - das Minas de São Pedro da Cova O Cavalete do Poço de S. Vicente é, não obstante o seu estado de degradação, o Ex-Libris de São Pedro da Cova e um dos elementos edificados mais relevantes para a conservação da memória histórica das minas de carvão que, durante cerca de 17 décadas, fizeram da freguesia um centro industrial de inquestionável valor para a economia nacional. |
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Capela da Nossa Senhora da Conceição Foi construída em cantaria granítica, de estilo Barroco popular, com um janelão central a encimar a porta de entrada. O telhado é de duas águas rematado por dois pináculos e um cruz no centro. No exterior, do lado direito, um pequeno sino. No seu interior podemos admirar um singelo retábulo e estatuária religiosa, com destaque para a Nossa Senhora da Conceição, possui ainda um belíssimo oratório. A capela encontra-se num bom estado de conservação. A Quinta da Campaínha possui um portão ostentado por um Brasão em granito, de grande qualidade técnica de estilo Barroco. O Brasão tem um formato de escudo, tripartido horizontalmente, na zona superior uma cruz quadrangular, na zona central um leão, símbolo da força, na parte exterior as vieirinhas e a silva que provêm do nome da família. A encimar o Brasão, arquivoltas e um feixe de plumas. A rematar o portão dois pináculos. Do lado direito da entrada azulejaria com o nome "Quinta de Campaínha". |
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Estação Ferroviária Na estação de comboio podemos observar vários azulejos policromáticos, de grande qualidade artística, feitos na Fábrica da Viúva Lamego, da autoria do pintor João Alves de Sá. Nestes azulejos de 1936 está representada a lenda da origem do nome de Rio Tinto e cenas da vida do quotidiano local. No painel central de azulejos podemos ler a seguinte inscrição “BATALHA EM 824 ENTRE ABD-EL-RAMAN KALIFA DE CORDOBA E O CONDE HERMENEGILDO |
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Igreja Matriz de Rio Tinto Localiza-se na Cidade portuguesa de Rio Tinto, distrito do Porto, tendo começado a ser construída no ano de 1768. Todavia há registos muito mais antigos da existência desta igreja que foi sofrendo diversas alterações no decorrer dos séculos. Tem um carrilhão com 17 sinos, inaugurado em 1947 e construído pela Fundição de Sinos de Rio Tinto. É dedicada a São Cristóvão, padroeiro de Rio Tinto e dos automobilistas. Encontram-se neste local alguns vestígios do antigo Mosteiro de São Cristóvão de Rio Tinto, de freiras beneditinas, extinto em 1535. Os azulejos no seu exterior, fazem referência à Rainha Santa D. Mafalda, filha de D. Sancho I, que viria a falecer no antigo Mosteiro, em 1256. |
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Monte Crasto O Monte Crasto situa-se no concelho de Gondomar, mais propriamente em S. Cosme. Constitui uma fortaleza natural, merecendo na íntegra o nome latino de crasto (castelo), pois trata-se de um local elevado, com 194 m de altitude e defendido naturalmente por enormes penedos sobre os quais assenta a capelinha de Santo Isidoro, que ostenta uma torre, do alto da qual se desfruta um belo panorama, nomeadamente pelos lados sul e poente. O nome crasto deriva por metátese do latim castrum. Para os Romanos, significava castelo ou praça, mas depois tal nome generalizou-se e tomou também o significado de lugar vistoso, próprio para acampamentos ou fortificação. Segundo algumas fontes, o Monte nunca terá tido qualquer fortificação e, se a teve, esta foi destruída há já muito tempo, pois não existem nenhuns vestígios que provem a sua presença. Sabe-se ainda que o Monte foi aproveitado pelos Romanos, uma vez que as moedas e outros objectos de olaria que lá foram encontrados dão-nos provas dessa verdade histórica. No entanto, a documentação escrita relativa ao Monte Crasto apenas aparece no século XVIII, num auto de doação do "Património da capela de Santo Isidoro do Monte Crasto", feito por Salvador Francisco, jornaleiro e sua mulher Maria da Silva, os quais, entre os bens que possuíam, fizeram a doação da tapada e do monte à referida capela. Esta doação veio desfazer todas as dúvidas que em diversas épocas se suscitaram a respeito da propriedade do Monte. A Câmara Municipal de Gondomar reconheceu que tanto o Monte como as suas propriedades pertencem à Confraria de Santo Isidoro e não à Câmara Municipal. À Confraria se deve a arborização do conjunto e a sua valorização. No terreiro do Monte há cruzeiros laterais datados de 1757 e um central de 1759. |
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Padroeira de Meinedo-Nossa Senhora das Neves Nas terras de Meinedo, conta-se que, ao tempo das guerras da moirama, os escorraçados mouros quase não tiveram tempo de levar o que tinham ao corpo, quanto mais as imensas riquezas em oiro que possuíam em lugares seguros. Talvez pensassem em voltar. O certo é que não voltaram e é por isso que há sítios cheinhos de riquezas. Como aquele no Monte de Mana já junto a Croca (Penafiel). Pois é... o oiro ainda lá está e por isso aqui o povo diz que de “Mana a Crica, muito oiro me lá fica”! A padroeira é Nossa Senhora das Neves. Das Neves porquê? Diz o povo que um dia daqueles de muito calor, ia Agosto em cheio, já ninguém respirava. E era ver como até o gado se deitava exausto a uma qualquer sombra. Pois quando tudo abafava como em forno de cozer o pão, de repente começou a nevar. Ninguém tem dúvidas de que uma vez mais Nossa Senhora acudiu aos seus. Por isso a veneram como Nossa Senhora das Neves. |
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Igreja Matriz de Meinedo Consagrada em 1262, a Igreja Matriz de Meinedo é dedicada a Santa Maria desde a sua fundação, integrando actualmente a Rota do Românico do Vale do Sousa. Segundo a tradição, este edifício românico substituiu outro templo, fundado antes da ocupação árabe da península, onde teriam sido depositadas as relíquias de Santo Tirso. De planta longitudinal, a igreja ergue-se sobranceira à vila, sendo precedida por escadaria. Conjuga os volumes escalonados da nave, de secção rectangular, e da capela-mor, rectangular. A fachada é rasgada por portal de arco apontado com quatro arquivoltas, encimado por um pequeno nicho de volta perfeita vazado. O frontispício é rematado em empena com cruz. Do lado direito foi edificada, no século XVIII, a torre sineira, rematada com coruchéu. Nas fachadas laterais foram abertos portais de volta perfeita, actualmente entaipados, sendo o remate dos panos murários pontuado pela disposição de cachorros. O interior foi bastante modificado em campanhas decorativas executadas nos séculos XVII e XVIII. O espaço da nave é coberto por tecto de madeira com friso pintado, dispondo-se na parede do lado da Epístola o púlpito, e na parede fronteira um nicho com a imagem policroma de Santa Maria. O arco triunfal é coberto por talha dourada, sendo ladeado por dois altares de talha. A capela-mor, coberta por tecto de caixotões pintados, é forrada por azulejos policromos seiscentistas, e ao centro foi disposto o grande retábulo setecentista, de talha dourada, decorado com temática mariana. |
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Ponte de Espindo-Meinedo A Ponte de Espindo integra o percurso turístico-cultural da Rota do Românico do Vale do Sousa. Esta Ponte é constituída por um só arco de volta perfeita apoiado em sólidos pilares que arrancam directamente das margens, apresentando-se o da margem esquerda protegido por um muro ou mouchão, a montante. A largura do vão obrigou à elevação do arco e à colocação do tabuleiro em cavalete. É uma construção em cantaria granítica com paramentos de aparelho irregular, o que contrasta com o aparelho regular do arco de aduelas bem esquadriadas. A Ponte de Espindo, de difícil datação, assemelha-se, técnica e construtivamente a uma ponte medieval. As pontes românicas apresentam grandes arcos cuja altura obriga, por vezes, à solução de ponte em cavalete, ou seja, de dupla rampa. Desenvolvem amplamente os talhamares, a montante, e os talhantes, a jusante. |
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Capela de Santa Ana-Meinedo A Capela de Santa Ana antigamente situava-se na Vinha da Capela, mas posteriormente, conforme reza a lenda, constou-se que a Santa Ana aparecia em cima de um penedo no monte actualmente com o seu nome. Foi aí que lhe construíram a dita capela. É uma construção em pedra com alicerces num penedo como claramente se vê na fotografia. Dista poucos metros deste templo um cruzeiro de pedra o local onde a procissão vira e volta ao templo no dia de Nossa Senhora de Santa Ana. Outra lenda de muita tradição na freguesia diz que num ano muito seco, no dia de Santa Ana em que fazia um tempo de canícula, as pessoas que iam na procissão pediram à Santa Ana que fizesse com que chovesse e no fim da mesma começou a chover. |
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Campa do Preto-Gemunde O fenómeno desta Freguesia é o Santo Preto. Esta foi uma história que deu azo a muito correr de tinta. A tradição, o culto, e a lenda resistem e sobrevivem, década atrás de década. A Campa do Preto terá sido erigida pela primeira vez nos finais do século XVIII, ano de 1790, data onde se situam, também, os acontecimentos a ser descritos. A sua sepultura encontra-se mesmo à margem da Rua Engenheiro Frederico Ulrich, que liga a Estrada Nacional 13 (Guardeiras) e a Nacional 14 (Castêlo da Maia). Um preto de pura alma cujo nome se perdeu servia uma casa de um fidalgote que o tempo e a lenda empurraram para o anonimato. Há os que dizem Santo Preto, apesar de nunca terem sido auferidos ao africano qualquer tipo de benesses sobrenaturais em benefício próprio ou de terceiros. |
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Parque Zoológico-Maia O Parque Zoológico da Maia situa-se bem no coração da cidade da Maia e compõe-se por uma colecção de mais de 600 animais de 200 espécies diferentes. A cada dia que passa, o Zoo da Maia tenta atingir o ponto máximo de qualidade, já que, para quem aqui trabalha, o importante é criar as melhores condições para os queridos hóspedes do Zoo e para quem os visita. Assim, todos ficam convidados a visitar as nossas instalações, deparar com todas as novidades e verificar que afinal ainda existe Natureza assim... O Zoo da Maia possui o maior e melhor equipado reptilário do País. Nele poderá ver os répteis mais temíveis do mundo, tais como as serpentes e os crocodilos, e observar outros que nos levam a pensar que regressamos ao tempo dos dinossauros como é o caso das Iguanas. Mas não se assuste pois terão sempre alguém a zelar pelo vossa bem-estar. Se gosta de locais misteriosos tem de visitar esta espectacular exposição que lhe mostra, num ambiente fantástico, cobras venenosas, escorpiões, tarântulas, animais nocturnos, piranhas e muitos outros enigmáticos e perigosos seres vivos. O Zoo da Maia oferece-lhe um encantador espectáculo com foquinhas amestradas, cujo conteúdo é totalmente vocacionado para acções pedagógicas voltadas para a conservação da Natureza. Este espectáculo realiza-se de 2ª a 6ª - 11h00, 15h00 e 16h30; Sábados, domingos e feriados 15h30 e 17h00. A duração é de aproximadamente 40 minutos. Desfrute de um agradável passeio de comboio que o leva a conhecer alguns dos locais de maior interesse da moderna cidade da Maia. |
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Igreja de Santa Maria (Nossa Senhora do Ó)-Águas Santas-Maia Monumento Nacional desde 1884, cuja data de construção é anterior à própria nacionalidade. Esta igreja foi fundada pelos cavaleiros do Santo Sepulcro, sendo dúplice, por nele morarem cónegos e cónegas de Santo Agostinho, da ordem regrante do Santo Sepulcro. De origem românica, possui duas naves com capiteis ornados com folhagens e decoram-na painéis pintados com motivos vegetalistas e animais. Destaca-se na sua frontaria o portal de quatro arquivoltas ogivadas, e, no lado norte, o portal de duas arquivoltas igualmente ogivadas, com a cruz de Malta no tímpano. |
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Casa dos Arcos-Rio de Galinhas- Marco de Canavezes É um paradigma da arquitectura setecentista da região. A planta da casa é em L apresentando na fachada sul duas séries de arcos, sendo que os do piso térreo são de volta plena e os do piso superior abatidos. |
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Castro de Guifões-Matosinhos Na margem esquerda do Rio Leça, no Monte Castêlo, localiza-se o Castro de Guifões. Este antiquissimo povoado, seguramente com origem no Iº milénio a.C., objecto de breves intervenções arqueológicas nos finais do séc. XIX e em meados do séc. XX possui inúmeras estruturas enterradas. Os materiais arqueológicos já recolhidos se indiciam por um lado uma origem remota dentro do mundo da Idade do Ferro revelam também uma longa perduração em época romana. Devido à sua localização próxima do mar, numa elevação de grande importância estratégica sobre o antigo estuário do Leça terá sido um povoado vocacionado para a exploração de recursos litorais e, de uma forma muito privilegiada, para a actividade comercial. Na base desta sua potencialidade reside o facto da etapa terminal do Leça ter constituído sempre um porto de abrigo natural, graças à cadeia de rochedos que se formava a pouca distância da sua foz (os Leixões), e ao facto do rio ser na época, muito provavelmente, navegável até ao sopé do monte. A riqueza e abundância de materiais já encontrados no povoado, originários um pouco de todo o Império e da Bacia do Mediterrâneo, reforçam esta teoria. |
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Forte de Nossa Senhora das Neves -Matosinhos Após a restauração da independência em 1640 e face à necessidade de defesa das nossas costas dos ataques espanhóis e corsários foram edificadas uma série de fortalezas junto ao mar. Em Leça da Palmeira foi construída a fortaleza de Nossa Senhora das Neves que, juntamente com os fortes de S. João da Foz e de S. Francisco Xavier (Castelo do Queijo) integrava a linha de defesa da cidade do Porto. É um forte de tipo abaluartado com planta de estrela de quatro pontas, protegidas por muralhas inclinadas e guaritas salientes. O início da sua edificação data de 1651, substituindo assim uma outra fortificação mais antiga e mais pequena, situada a pouca distância deste e cuja construção se tinha iniciado em 1638. Perdida a sua função militar aí se instalou em 1844 a Alfândega do Porto e, em 1899, a secretaria do Porto de Leixões. Hoje é a sede da capitania daquele porto. |
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Igreja do Bom Jesus de Matosinhos No séc. XVI iniciou-se a construção deste notável imóvel de traça renascentista, que tem sido objecto de inúmeras alterações até à actualidade. Destacam-se, no séc. XVIII, as intervenções de Luís Pereira da Costa, famoso entalhador setecentista, a quem se devem as obras de remodelação e acrescento da capela-mor e as de Nicolau Nasoni para o restauro da igreja. A notável combinação de volumes, estruturas e pormenores compositivos acentuam o aspecto cenográfico da fachada principal, desenhada de forma a acentuar a horizontalidade da construção e as características barrocas ao gosto nasoniano. São de admirar as duas torres sineiras, o frontão quebrado, a porta principal decorada com medalhão, no qual se insere uma concha de vieira e os dois nichos laterais que contêm as estátuas de S. Pedro e S. Paulo. No espaço interior, dividido em três naves, destaca-se o imponente altar-mor de talha dourada, que integra na parte central um nicho com imagem de Cristo crucificado, atribuída aos séc. XII / XIII. Trata-se de uma escultura em madeira oca, com cerca de dois metros de altura e extremamente curiosa, dada a assimetria simbólica do olhar, já que o olho esquerdo se dirige para o Céu e o direito para a Terra, numa clara simbiose entre Deus e o Homem. |
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Necrópole Medieval de Montedouro Na freguesia de Perafita, no lugar de Pampelido encontra-se esta necrópole constituída por 5 sepulturas não-antropomórficas escavadas na rocha granítica datáveis da Alta Idade Média (séc. IX-XI). É de destacar a sepultura localizada no alto de um Outeiro no Montedouro, de forma ovalada e com rebordo. É provável que existissem outras nas imediações, porém terão sido destruídas devido à extracção de pedra que aqui se fez para a construção do Porto de Leixões. Nas imediações têm também sido recolhidos diversos objectos (ânfora, tegula, etc) que parecem indicar uma ocupação mais vasta desta área durante a época romana. |
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Mosteiro de Leça do Balio Monumento Nacional, referência obrigatória da nossa memória colectiva, local de abrigo de reis e rainhas, cavaleiros e peregrinos, guerreiros e religiosos, ricos-homens e outros que a História tomou santos e heróis, o Mosteiro de Leça do Balio é considerado, arquitectonicamente um dos exemplares portugueses mais significativos da transição do românico para gótico. O mosteiro de Leça do Balio constitui o melhor exemplar do gótico nacionalizado (desde D. Dinis a D. Manuel I ), que se define por três naves com tectos de madeira, tramos de arcos ogivados nas naves, clerestories, ábside, absidíolos abobadados, portal ogivado, rosáceas e torre quadrada num ângulo da fachada. |
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Capela de Sto. António do Telheiro-S. Mmede de Infesta Situada no Largo do mesmo nome no Lugar do Telheiro está associada à lenda que assinala a passagem de Sto. António por aquele local.Também nesse local se realizam as festas anuais ao Sto. António do Telheiro que são das mais importantes que se realizam em S. Mamede de Infesta. Prolongam-se por mais de uma semana e decorrem no princípio do mês de Setembro |
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Igreja Matriz de S. Mamede de Infesta A actual igreja de S. Mamede de Infesta foi iniciada em 27 de Agosto de 1864, tendo sido concluída em 7 de Setembro de 1866. Foi graças a um grande benemérito, natural desta freguesia, Rodrigo Pereira Felício , Conde de S. Mamede, que doou 12 contos de reis para a sua construção. |
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Citânia de Sanfins É uma das mais importantes zonas arqueológicas da civilização castreja na Península Ibérica. Surgiu por volta do século I a.C. e ocupa uma área de cerca de 15 hectares, numa colina integrada numa zona de montanhas de afloramentos graníticos, num local estratégico entre a região do Douro e do Minho. Os primeiros estudos, desta Citânia, devem-se aos historiadores Francisco Martins Sarmento e a Leite de Vasconcelos. As escavações iniciaram-se em 1944 e prolongaram-se por mais de cinquenta anos. |
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Igreja de São Pedro de Ferreira Na freguesia de Ferreira fica uma das jóias do património das Terras de Sousa, o Mosteiro de Ferreira. Com uma forte influência, na Idade Média, no povoamento e desenvolvimento agrícola e cultural da região, a Igreja Românica de S. Pedro de Ferreira que chegou aos nossos dias é um testemunho impressionante da arquitectura do século XII. Nela se podem encontrar influências tão diversificadas como as da escola de Zamora, patentes no pórtico; da escola de Coimbra, visíveis nos capitéis e, ainda, de uma escola local, com paralelos a Unhão, na bela cantaria das duas portas laterais. A Igreja é de uma força e robustez impressionantes, de uma só nave, com contrafortes adossados no exterior e interior. Possui um nartex exterior com campanário que, embora de época posterior, se articula harmoniosamente com a construção do séc. XII. O pórtico de entrada é de cinco arcos com colunas simples e capitéis profusamente trabalhados. O interior, de uma só nave, dá acesso a uma capela-mor que tem uma marca de influência galega, com forma poligonal e uma funda arcada em mitra e entrada com arco triunfal. A abóbada da capela-mor apresenta dois tramos muito nítidos nas suas formas e volumetria. A pia baptismal existente na Igreja, de estilo manuelino e que ostenta as armas de D. Diogo de Sousa, merece também uma referência. Existe ainda no interior uma imagem gótica (séc. XVI) de S. Pedro, Padroeiro do Mosteiro. |
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Casal Romano da Bouça do Ouro -Boelhe O sítio romano da Bouça do Ouro situa-se na freguesia de Boelhe, na margem direita do rio Tâmega. Este espaço é constituído por dois edifícios de lavoura romanos, com origem no século I d.C. construídos nos socalcos da encosta deste rio. No período entre os anos 1990 e 1994, o Museu Municipal de Penafiel em parceria com a Faculdade de Letras do Porto procedeu à requalificação deste património e à reconversão da área de bouça em área de vinha, no seio da qual se encontram as estruturas preservadas dos dois edifícios. Os achados arqueológicos encontrados nos dois edifícios permitiram identificar as principais actividades dos seus habitantes, com especial destaque para a tecelagem e a metalurgia. O espólio recolhido inclui louça tradicional, moedas, cerâmicas finas, vidros e outros bens oriundos de diferentes destinos, testemunhando os contactos comerciais estabelecidos pelos seus habitantes. Este espólio integra a colecção do Museu Municipal de Penafiel, local onde poderá ser devidamente apreciado. |
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Mosteiro de Paço de Sousa / Igreja do Salvador Monumento nacional, é o templo de três naves extensas e elevadas, no estilo de transição do românico para o gótico, de fundação dos fins do século XI, o mosteiro foi fundado em 962 pelo nobre cavaleiro Godo Triutesindo Galendiz, ascendente de Egas Moniz. Todo o templo apresenta abundante e cuidado trabalho arquitectónico e decorativo. |
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Castro de Monte Mozinho (Galegos/Oldrões) Fortificado com duas linhas de muralhas, o castro possui uma extensa área habitada, com cerca de 22 hectares, e apresenta diversas reformulações urbanísticas, sendo possível observar vários tipos de construção, desde núcleos de casas-pátio de tradição castreja, com compartimentos circulares e vestíbulo, às complexas habitações romanas de planta quadrada ou rectangular. |
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Anta da Portela (Santa Marta) Túmulo pré-histórico, popularmente designado por Forno dos Mouros,que consiste numa anta ou dólmen com câmara coberta e corredor, ao qual corresponderia uma mamoa de grandes dimensões. A câmara, poligonal, é constituída por sete esteios, sendo apenas três os que suportam a laje de cobertura. O corredor, voltado a nascente, é constituído por dez esteios e atinge cerca de seis metros de comprimento. Os esteios e a laje de cobertura são em monólitos graníticos; o túmulo é constituído por terra e pedra miúda. Esteios imbricados com inclinação para o interior, possuem anel de contenção na sua base. |
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Catedral da Sé O monumento mais antigo e catedral portuense, a Sé, provêm do século XII após a eleição do Bispo D. Hugo, Arcediago da Sé de Compostela. Foi a este que em 1120 a rainha Dª Teresa doou o burgo portucalense e o seu respectivo couto de onde proveio a dita catedral. D. Hugo é além de restaurador desta mui nobre cidade, o mentor deste honroso património que a Comissão mundial denominou de Património Mundial. A Sé portuense, de origem românica fica situada no monte da Penaventosa, também chamado de Terreiro da Sé. Conta-se que a primeira pedra foi assente pela rainha Dª Teresa viuva do conde D. Henrique, só vindo a ser concluída já no reinado de D. Dinis. A sua decoração primitiva foi baseada na Sé velha de Coimbra. No entanto com o passar dos tempos esta catedral sofreu diversas alterações que lhe apagaram os traços primitivos. Anos mais tarde o artista fiorentino Nicolau Nasoni barroquisou-a desenhando-lhe as pinturas murais da capela-mor e construindo-lhe a galilé (parte alpendrada e sustentada por colunas). A fachada principal é enquadrada por duas torres. O portal, agora em estilo rococó, substituiu o primitivo em estilo românico destruído em 1722. A sua construção é sustentada por colunas encimadas por um frontão, tendo a meio um varandim com pequenas colunas. Na parte superior a rosácea encontra-se uma sinecura com a imagem de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da catedral, pertencente ao século XVIII. Esta rosácea, datada do século XIII, foi sempre conservada. Tem a sustentar-lhe os raios arcos tribolados e a envolve-la folhas de figueira. Há duas cruzes a rematar a construção, uma em estilo românico e a outra em estilo gótico |
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Palácio da Bolsa Considerado um dos mais belos edifícios que o Porto possui e ainda um dos mais ricos de Portugal, sendo um dos salões de visita da cidade onde se têm desenrolado os mais marcantes acontecimentos sociais, políticos e culturais ligados à vida citadina. A sua construção foi fruto de um grande investimento e dedicação por parte dos mercadores portuenses que haviam perdido a Casa da Bolsa do Comércio e se viram obrigados a discutir os seus negócios ao ar livre, na rua dos ingleses. Só anos mais tarde, a 6 de Outubro de 1842 é que foi lançada a primeira pedra do Palácio da Bolsa, que hoje podemos admirar. Este edifício ostenta uma variedade de estilos, desde a severidade da arquitectura toscana e do neoclássico oitocentista, até aos primórdios policromáticos do Salão Árabe e com notórias influências do gosto neopalaciano inglês. A planta do edifício é rectangular e a fachada principal encontra-se dividida em três corpos de ordem dórica estando o corpo principal guarnecido por uma escadaria paralela ao edifício que termina numa larga torre quadrangular ornamentada com elementos jónicos e corintios. O vestíbulo da fachada principal dá acesso ao Pátio das Nações, este átrio é ladeado por um claustro envidraçado, coberto por uma grande clarabóia sustentada numa admirável estrutura metálica. No começo da cobertura figura o escudo nacional e na parte inferior e as armas do Brasil, da Itália, do Saxe, da Pérsia, da Argentina, da Rússia, da Inglaterra, da Alemanha, da Suíça, da Dinamarca, do México, da França, dos EUA, da Grécia, da Noruega, da Suécia, da Áustria, da Espanha, da Bélgica e da Holanda, com os quais Portugal mantinha relações de amizade e comércio no fim do século XIX. O pavimento deste átrio é revestido de mosaico com motivos geométricos inspirados em modelos greco-romanos de Pompeia. Ao fundo deparamos com uma escadaria em granito azulado que dá acesso ao andar nobre, onde se abrem três portas de arco pleno entre as quais se encontram os bustos dos estadistas Hintze Ribeiro, Fontes Pereira de Melo e os antigos presidentes da Associação. Neste andar podemos encontrar a Sala de Reuniões, mais conhecida pela sala dourada pois o seu tecto é decorado com estuque coberto de ouro, o gabinete do presidente, decorado em estilo Império, seguindo-se-lhe a Sala das Assembleias Gerais, decorada por painéis imitando carvalho velho e ornamentações a ouro. Contígua a esta encontramos a Sala dos Retratos e esses retratos que lhe deram o nome retractam a corpo inteiro as imagem dos últimos reis de Portugal do período constitucional. No andar térreo está localizado o Gabinete de Leitura e a Biblioteca. No entanto de todas as Salas existente no Palácio, a que mais destaque possui é o Salão Árabe também conhecido por Salão Nobre, com estuques de cor do final do século XIX, legendado a ouro em caracteres arábicos que cobrem praticamente todo o tecto e as paredes. Este notável salão tem a forma de um paralelograma octogonal, cujos ângulos truncados formam saídas para outras dependências e gabinetes, circundando-o uma dupla arcaria rematado superiormente por uma cornija decorada com pendentes. É neste salão e mais abrangentemente, neste palácio que se têm, desenrolado as mais elegantes e distintas comemorações em honra de chefes de estado aquando das suas visitas oficiais à cidade e homenageado altas personalidades nacionais e estrangeiras. |
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Capela das Almas A Capela das Almas fica situada, no coração da baixa portuense, fazendo esquina com a Rua Santa Catarina e a Rua Fernandes Tomás, a sua construção data dos princípios do séc. XVIII sendo que a simplicidade das suas linhas por pouco não mostram a sua grande beleza artistica. Na fachada principal abre-se, a meio, uma porta, emoldurada e rematada, superiormente, por um frontão circular partido. No mesmo enfiamento e por cima desta, um janelão, também rematado, superiormente, por frontão circular. No tímpano, em amplo frontão triangular, fixa-se um brasão, bipartido, com as armas de S. Francisco, Chagas e de Santa Catarina, dentro de uma cartela rematada por uma coroa fechada. Nos extremos da cornija duas urnas e, ao centro, uma cruz de pedra. |
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Igreja Terceiros do Carmo Situada na conhecida Praça dos Leões junto à igreja dos Extintos Carmelitas, ergue-se a igreja do Carmo, toda em estilo Barroco do século XVIII. A frontaria, dividida em três andares. A separar os dois nichos que protegem as esculturas dos profetas Elias e Eliseu encontramos o portal do templo. Acima destes abrem-se duas grandes janelas, ao centro Santa Ana protege e abençoa que lá entra. Rematando a frontaria pilastras laterais vindas desde a base reduzem-se a suportes das pirâmides e lá no alto junto ao crucifixo erguem-se as estátuas dos quatro Evangelistas: S. Marcos e S. Lucas ao centro e S. Mateus e S. João nas extremidades. A fachada lateral está toda revestida a azulejo datando esta modificação de 1911. |
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Antiga Cadeia da Relação (Porto) a Antiga Cadeia da Relação situa-se no Campo Mártires da Pátria e foi reedificada em estilo clássico em 1765. Pelas celas desta cadeia passaram ilustres figuras portuguesas, tais como Camilo Castelo Branco que lá escreveu a sua conhecida obra "Amor de Perdição". |
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Edifício do Instituto do Vinho do Porto Edifício que serve de sede ao Instituto do Vinho do Porto, salientam-se as lápides de mármore evocativas de datas e factos determinantes da história deste vinho, as imagens relacionadas com o vinho que decoram uma clarabóia, o Salão Nobre e a biblioteca. |
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A Casa da Música Possui um área comercial para venda de discos, livros, partituras, vídeos e merchandising, situada no foyer principal da entrada do edifício junto às bilheteiras. Na cobertura do edifício situa-se um restaurante com capacidade para 250 pessoas que incluirá bar, café-concerto e uma esplanada exterior virada para a Rotunda da Boavista. Para além deste restaurante, a Casa da Música dispõe ainda de vários bares de apoio aos auditórios, um bar para artistas e um café/bar localizado na praça envolvente do edifício. A sala cibermúsica é um espaço público de divulgação e fruição de projectos multimédia no campo da música electrónica e das novas tecnologias. A Sala VIP é um espaço multifuncional essencialmente vocacionado para acções de apoio a promotores, patrocinadores e mecenas. |
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Fundação de Serralves A Fundação de Serralves, no Porto, é uma instituição privada de utilidade pública que tem como missão sensibilizar e interessar o público para a Arte Contemporânea, a Paisagem e o Ambiente. Criada em 1989, pelo Estado Português, conjuntamente com empresas públicas e privadas, e particulares, a Fundação de Serralves é uma associação inovadora entre o Estado e a Sociedade Civil no domínio da produção cultural, contando hoje com cerca de 130 fundadores. A Fundação compreende o Museu, a Casa e o Parque de Serralves. Instalado num edifício projectado pelo Arquitecto Álvaro Siza, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves foi inaugurado em 1999 e apresenta uma programação de exposições com base em artistas e momentos fundamentais da arte das últimas décadas. O Parque, de 18 hectares de singular beleza, tem um importante paepal na promoção da qualidade cultural e ambiental da Cidade do Porto, constituindo-se simultaneamente como um lugar que convida à livre deambulação sob a copa das árvores que ensombram as suas áleas. As actividades do Museu e do Parque de Serralves reflectem-se igualmente nas propostas do Serviço Educativo e do Serviço de Artes Performativas, fundamentais para a prossecução da missão da Fundação junto de públicos de todas as idades. |
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Jardim de S. Lázaro o Jardim de S. Lázaro é o jardim municipal mais antigo de toda a cidade do Porto. A ideia da sua criação surgiu em 1833, em consequência das necessidades de acabar com uma feira que ali se realizava e de construir a nascente do jardim. Sofrendo várias alterações ao longo do tempo, conseguiu conservar, contudo, aspectos que lhe são característicos. É o caso da fonte de mármore, em tempos pertencente ao convento de S. Domingos, o gradeamento e os quatro portões que o ladeiam, o coreto romântico e algumas das mais antigas árvores do Porto. |
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Igreja de Santa Clara. Construída ao lado do mais visível lanço das Muralhas Fernandinas, a Igreja de Santa Clara ficou concluída em 1457, assim com o mosteiro com o qual fazia conjunto. Tal deveu-se a um pedido das freiras franciscanas clarissas que pretendiam substituir o mosteiro anterior, do século XIII mais pequeno e modesto. Com a supressão de vários mosteiros mais pequenos nas diversas localidades entre o século XV e o século XVI, as freiras foram-se agregando em Santa Clara levando para lá as suas rendas, sendo uma delas uma portagem por todas as mercadorias que passavam pelo Rio Douro. No finais do século XIX, com a morte da última freira, o mosteiro foi extinto o que causou alguma degradação do edifício. Posteriormente, património do estado, e feitas as obras necessárias foi adaptado para Centro de Saúde e outras instituições de cariz social e público.Em substituição da Capela de S. Miguel, a Igreja de São Francisco, a única de arquitectura gótica na cidade do Porto, começou a ser edificada em 1383, tendo sido acabada em 1410. |
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Igreja de São Martinho de Cedofeita Considerada a igreja mais antiga da cidade do Porto. Não se sabe quando terá sido construída a igreja original, sendo no entanto pacífica a ideia de que será um resquício da povoação sueva, que se localizava em Cedofeita. Uma das teorias maioritárias entre os historiadores é a de que terá sido erguida pelo rei suevo Reciário em 446. Outros defendem que foi o rei Teodomiro, também suevo, quem a mandou construir, em 1059, tendo sido baptizado nela conjuntamente com o seu filho Ariamiro |
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Igreja dos Clérigos Obra famosa pela sua torre e com a qual forma um conjunto arquitectónico muito conhecido na cidade do Porto, é um edifício barroco projectado pelo arquitecto Nasoni. A história da Igreja dos Clérigos, remonta à Irmandade dos Clérigos, que se havia instituído no Porto. A Irmandade resultou da fusão de três instituições de beneficência criadas na cidade durante o século XVII, com a finalidade de socorrer clérigos em dificuldades. Eram elas a Confraria dos Clérigos Pobres de Nossa Senhora da Misericórdia, fundada em 1630; a Irmandade de S. Filipe de Nery, fundada em 1665; e por último, a Confraria dos Clérigos de S. Pedro. A nova instituição acabaria logo por juntar, através de esmolas e outras dádivas, capital próprio, mas faltava-lhes uma casa própria ou uma igreja para as suas funções religiosas, pois na altura a instituição funcionava na Igreja da Misericórdia, no Porto. É, precisamente a 31 de Maio de 1731 que se realiza uma assembleia geral, presidida por D. Jerónimo Távora e Noronha, principal mecenas de Nasoni, com a finalidade de se decidir sobre a proposta da construção de uma nova igreja para a Irmandade dos Clérigos. |
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Torre dos Clérigos Considerado por muitos o ex libris da cidade do Porto, esta torre sineira faz parte da igreja com o mesmo nome, construída entre 1731 e 1763, a partir de um projecto de Nicolau Nasoni. Foi mandada erigir por D. Jerónimo de Távora Noronha Leme e Sernache, a pedido da Irmandade dos Clérigos Pobres. |
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Torre do Palácio dos Terenas Em certos textos é ainda intitulada erroneamente Torre da Marca, mas esta última trata-se de uma torre militar mandada construir por D. João III em 1542 para orientar os navios que entravam na barra do Douro. Esta torre, erguida na primeira metade do século XIV, situava-se na Quinta da Boa Vista, nos arredores do burgo medieval. O responsável pela sua construção foi Pero Docem (ou Pero do Sem), fidalgo aragonês que foi Chanceler-mor de D. Afonso IV, como forma de assinalar a sua quinta (mais tarde apelidada pelo povo de "Quinta da Boa Vista"), nos arredores do burgo medieval. Um dos seus descendentes venderá a sua propriedade à família Brandão, encabeçada por João Sanchez e Isabel Brandoa, no final do século XV. Será esta família a responsável pela anexação do Palácio dos Terenas |
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Museu de Serralves O Museu tem como objectivos essenciais a constituição de uma colecção representativa da arte contemporânea portuguesa e internacional, a apresentação de uma programação de exposições temporárias, colectivas e individuais, que representem um diálogo entre os contextos artísticos nacional e internacional, assim como a organização de programas pedagógicos que ampliem os públicos interessados na arte contemporânea e suscitem uma relação com a comunidade local. É também objectivo da instituição desenvolver projectos com jovens artistas que permitam a afirmação das suas obras e o desenvolvimento das suas pesquisas. A Colecção do Museu é constituída por aquisições directas, obras em depósito do Estado e de coleccionadores privados, bem como doações. |
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Museu de Arte Sacra e Arqueologia Instalado no edifício do Seminário Maior, possui uma rica colecção de escultura e de alfaias litúrgicas. São de salientar diversas imagens em madeira e calcário do período medieval. Complementarmente recolhe também peças de origem arqueológica |
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Museu Militar do Porto O Museu Militar do Porto possui colecções de armamento ligeiro, equipamentos, uniformes e artilharia pesada, abrangendo um período do séc. XVI a meados do séc. XX. De particular interesse é a colecção de miniaturas de soldadinhos que aborda a evolução do guerreiro desde a antiguidade até à época contemporânea |
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Jardim Botânico Quinta de recreio adquirida em 1949 onde a Universidade do Porto instalou o Jardim Botânico. O jardim possui uma notável colecção de plantas onde se destacam árvores de grande porte como tílias, liquidambares, faias, carpinus, sobreiros, carvalhos, bischofias, sequoias e aurocárias, entre outras, assim como cerca de meio kilómetro de japoneiras centenárias talhadas e uma colecção de suculentas e cactos. O Jardim Botânico do Porto, a par com o seu interesse botânico, é ainda representativo dos jardins históricos do porto de 1900 enquanto quinta de recreio. Inicialmente a quinta possuía 12 ha sendo que hoje o jardim reúne apenas 4ha. Esta diminuição resultou do atravessamento dos acessos da ponte da Arrábida. |
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Ponte D. Maria Pia A Ponte de D. Maria Pia é uma infra-estrutura ferroviária sobre o Rio Douro, Esta ponte, de metal, apresenta um tabuleiro com 352 metros de extensão; o arco sob o tabuleiro, de forma biarticulada, tem 160 metros de corda e 42,60 metros de flecha. A altura, a partir do nível das águas, é de 61 metros. |
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Ponte da Arrábida A Ponte de Arrábida é uma ponte em arco sobre o Rio Douro que liga Porto (pela zona da Arrábida) a Vila Nova de Gaia No tempo da sua construção em 1963, a ponte tinha o maior arco em betão armado de qualquer ponte no mundo. O comprimento total da plataforma é de 615m, tendo uma largura de 27m. O seu vão de 270 m, e 52 m de flecha, arco esse constituído por duas costelas ocas paralelas, de 8 m de largura ligadas entre si por contraventamento longitudinal e transversal. |
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Igreja de São Pedro de Rates O edifício de tradição asturiana foi totalmente substituído nos séculos seguintes. O templo presente surgiu como doação do Conde D. Henrique e Dona Teresa do mosteiro de Rates, que se encontrava arruinado, ao Priorado, ligado a Cluny, de La Charité sur Loire, Auxerre em França.[1]. Foi reconstruída em 1100 e está classificada como monumento nacional. Constitui um dos mais importantes monumentos românicos medievais no então emergente reino de Portugal, dada a relevância das formas arquitectónicas e escultóricas. As origens do templo antecedem a nacionalidade, tendo sido identificados vestígios materiais que remontam à época romana. Os trabalhos arqueológicos em 1997 e 1998 na área envolvente permitiu documentar as várias fases do desenvolvimento conventual e particular desde o século VI até ao presente.[1] Nas escavações, o conhecimento acerca do templo pré-românico alargou-se a outros elementos, nomeadamente um aparente ante-corpo ocidental, provável narthex do templo pré-românico, onde foi encontrada uma estela romana, posteriormente cristianizada pelos séculos VI-VII e, ainda depois, reaproveitada na fase pré-românica. A Igreja de São Pedro de Rates situa-se junto à bacia do Ave e é um dos mais importantes mosteiros beneditinos clunicenses e está ligado à lenda de São Pedro de Rates, mítico primeiro bispo de Braga, primaz das Espanhas (reinos da Península Ibérica), hipótese que remonta essencialmente ao século XVI. |
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Pelourinho da Póvoa de Varzim Constituído por uma coluna de pedra com a esfera armilar de D. Manuel I, assente sobre degraus. Simboliza a renovação do foral à Póvoa de Varzim, em 1514, por D. Manuel I, depois de várias reclamações dos poveiros ao rei sobre a jurisdição do mosteiro de Santa Clara, que tinha direitos sobre o concelho desde 1318. É concelho independente desde 1308. Em 1537, a Póvoa é incorporada na Coroa, anexada à comarca do Porto, conseguindo assim plena autonomia. |
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Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição Tradicionalmente denominada Castelo da Póvoa. A fortificação apresenta planta quadrangular com quatro baluartes nos vértices: dois de frente para o mar (baluartes da Conceição e de São Francisco de Bórgia), e dois para terra (baluartes de São José e São Filipe e Diogo).[2] Dos flancos dos primeiros seguem dois lanços de muralha de 33 metros de comprimento, os quais se juntam em ângulo saliente para o mar, e assim formam uma bateria de 7 metros de largura e mais de 60 de extensão |
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Fonte da Bica ou Fonte de Coelheiro É uma fonte histórica da cidade da Póvoa de Varzim em Portugal, localizada em Coelheiro. As mais antigas referências conhecidas à fonte datam de 1553 e 1567. Foi outrora a principal fonte que, pelo Aqueduto de Coelheiro, fornecia água ao centro da cidade e ao qual estão associadas lendas e tradição casamenteira. Dizia-se que a fonte além de "providenciar magnífica água potável", providenciava também "às raparigas solteiras um meio excelente de provisão de matrimónio". Para tal bastava atirar uma pedrinha para o nicho que remata a fonte, se caisse dentro o matrimónio era certo.[1] Diz-se que nas noites de sexta-feira de Lua Cheia o Diabo passava pela fonte em direcção à Ponte do Coelheiro (ou Ponte do Diabo) por cima do ramal de Famalicão. |
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Monte de São Félix O monte de São Félix (202 metros) é o monte mais alto do município da Póvoa de Varzim em Portugal. O Monte de São Félix é um monte religioso de culto ancestral, e ao monte está ligada a maior romaria da Póvoa de Varzim, que junta trinta mil devotos.[1] O monte situa-se na freguesia de Laundos, na sequência da Serra de Rates, onde dominam os xistos; apesar da sua altura modesta, destaca-se na paisagem por ser uma elevação em frente a uma planície litoral. No Monte de São Félix nasce o Rio Alto que desagua na freguesia da Estela, precisamente na Praia do Rio Alto. |
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Casino da Póvoa O Casino da Póvoa é edifício dos anos 30 do século XX de estilo neoclássico na Póvoa de Varzim, onde o jogo e vários espectáculos têm lugar durante todo o ano. |
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Termas da Saúde O primeiro balneário termal das Caldas da Saúde foi construído em 1891 e ampliado em 1905. Durante as obras foram encontrados diversos artefactos romanos demonstrando que as suas águas já eram utilizadas em tempos antigos. Em 1994 o balneário foi completamente remodelado, abrindo ao público durante todo o ano com serviços de termalismo clássico e manutenção física. Desde então, de acordo com as necessidades dos termalistas, têm vindo a ser desenvolvidos produtos e serviços inovadores em todas as áreas. As Termas das Caldas da Saúde oferecem actualmente um conjunto de tratamentos vocacionados para várias indicações terapêuticas, sobretudo doenças respiratórias e músculo-esqueléticas. Para além dos tratamentos termais, as termas apostam também na manutenção física, com o seu Clube de Saúde. A aquisição mais recente é o Spa Termal, no qual constam serviços de bem-estar associados à água termal, como tratamentos de relaxamento ou de rosto e corpo. |
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Mosteiro de S. Bento Fundado por Dona Unisco Godiniz no ano de 978 e a sua filiação à Ordem Beneditina data de 1902. A sua traça actual resulta, em grande medida, das amplas obras realizadas no séc. XVII, dirigidas por Frei João Turriano . O seu interior ricamente ornamentado em talha dourada, tem o risco de um dos mais notáveis entalhadores da " escola bracarense " - Frei José de Santo António Ferreira Vilaça. O seu estilo, onde se cruzam influências do barroco e do rococó francês alemão, reflecte um espírito inventivo e gracioso que a igreja matriz de Santo Tirso transmite em todo o seu esplendor. O mosteiro encontra-se classificado como MN desde 1910 |
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Santuário de Nª Senhora da Assunção Localiza-se no alto do Monte da Assunção, numa área arborizada com uma excelente vista panorâmica sobre a cidade de Santo Tirso. Este templo foi concebido pelo arquitecto Korrodi em 1919 para substituir a Capela Velha. Construção de granito, em estilo neo-românico, de planta cruciforme de acordo com os gostos revivalistas da segunda metade do sé. XIX. |
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Serra Hidráulica de Pereiras A serra hidráulica de Pereiras (Monte Córdova, Santo Tirso), engenho para a serração de madeiras, construído no final do século XIX faz parte de um modo de produção pré-industrial de que actualmente restam poucos vestígios. O presente estudo procura descrever o engenho inserindo-o no seu espaço e tempo. |
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Castro do Monte Padrão A Estação Arqueológica do Monte Padrão localiza-se no monte do mesmo nome e ocupa um esporão rochoso do maciço montanhoso conhecido por Monte Córdova. O castro estrutura-se a partir de uma plataforma central, de planta oval com cerca de 200 metros de comprimento no sentido norte/sul e 100m no sentido este/oeste, circundada por uma muralha. A estação possui um conjunto significativo de estruturas exumadas ao longo de várias campanhas arqueológicas que tiveram como pioneiro , e principal impulsionador do seu estudo na década de cinquenta, Carlos Faya Santarém. As estruturas e materiais identificados permitem admitir uma extensa ocupação que abarca um amplo período cronológico com início no bronze Final à Baixa Idade Média . Imóvel classificado Monumento Nacional desde 1910 |
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Fojo das Pombas Valongo tem histórias e marcos históricos. Um deles são os Fojos. Os Fojos são galerias subterrâneas resultantes da exploração aurífera romana. São nos respiradouros desses fojos que existem espécies de fetos únicas no país, uma delas , a mais evidente nas fotos é a "Culcita macrocarpa". O que para mim eram apenas fetos gigantes, após pesquisar descubri que eram muito mais que isso... Descubri que em Portugal só há essa espécie cá em Valongo, nos fojos, e nos Açores, que é uma das espécies protegidas e que as suas folhas podem chegar aos dois metros. Hoje conheci o Fojo das Pombas, o mais conhecido Fojo de Valongo... e talvez o maior. Só sei que era assustador e lindo ao mesmo tempo. Não há certezas da sua profundidade, na minha pesquisa já li 75, 80 e mais de 90 metros. Qualquer que seja a profundidade certa, dá para ver que não é uma boa queda! |
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Igreja Matriz de Valongo Templo de meados do século XIX que apresenta um altar-mor com três painéis de grandes dimensões, onde estão as imagens da Assunção da Virgem, de S. João e de S. António. A abóbada da igreja é cilíndrica, tem quatro arcos de granito e é pintada em tons dourados. |
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Capela S. Silvestre-Ermesinde Templete, bem dimensionado, onde se entrega uma pequena capela-mor e um elegante galilé quadrangular aberto em três arcos, lisos e de volta perfeita, é o monumento mais antigo de Ermesinde. Segundo algumas fontes não pertencem restar dúvidas de que esta teria sido a primeira Igreja Matriz deste aglomerado populacional. Sobre o lintel do pórtico inscreve-se a data de “1711”, data mais provável de uma reconstrução, porque tudo aponta para que, a sua construção seja muito anterior. No seu interior possui uma muito venerada imagem de S. Silvestre que é motivo de romaria todos os anos, no dia 31 de Dezembro. |
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Vila Beatriz-Ermesinde Palacete dos inícios do Século XX, a Vila Beatriz deve ser o edifício mais emblemático desta cidade. O seu espaço foi totalmente adaptado de modo a que pudesse acolher, para além do Pólo de Leitura de Ermesinde, o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA). Com a criação do CMIA pretendeu-se disponibilizar a toda a população um espaço privilegiando para o desenvolvimento das mais diversas actividades pedagógicas de educação para o ambiente. Muito mais do que uma estrutura burocrática, o Centro representa um fórum aberto à discussão e participação activa por parte de toda a população, que ali pode emitir opiniões, propor soluções e agir no contexto ambiental. Actualmente desempenha já um papel pedagógico impar na consciencialização da população para as questões ambientais, particularmente quanto à temática da melhoria do Ambiente Urbano. |
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Igreja Matriz A Igreja Matriz de São João Baptista é a igreja principal de Vila do Conde, em Portugal. É um dos mais importantes monumentos da cidade e um dos mais significativos da época manuelina do país, apresentando elementos da arquitectura gótica e renascentista. |
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Mosteiro de Santa Clara O convento foi mandado edificar por D. Afonso Sanches (filho bastardo de D. Dinis), e de sua esposa, D. Teresa Martins. Do património edificado ao longo dos séculos, restam a bela igreja gótica, a imponente área residencial (noutros tempos chamada «dormitórios novos»), que é setecentista, os arcos do antigo claustro com o seu chafariz e o extenso aqueduto, em parte destruído. Na igreja encontram-se alguns importantes túmulos: o de D. Beatriz, filha do Beato Nuno Álvares Pereira, o dos Condes de Cantanhede e os dos Fundadores. Como qualquer outra instituição, este convento teve momentos de esplendor e momentos de menos brilho. Um dos momentos mais notáveis, deveu-o à abadessa D. Isabel de Castro (1518-1543). A reedificação de 1777 em gosto neopalladino é do mestre pedreiro Henrique Ventura Lobo, que trabalhou na Cadeia da Relação do Porto. A Lenda da Abadessa Berengária e a Lenda da Menina do Merendeiro - originárias do convento - testemunham, da parte das monjas da casa, anseios duma vivência cristã muito depurada. |
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Forte de S. João Baptista O Forte de São João Baptista encontra-se na Avenida Brasil, em Vila de Conde, a sua edificação foi entre final do século XVI e início do século XVII. Com uma planta poligonal, tem cinco baluartes, que estão guarnecidos nos ângulos por guaritas. O objectivo desta construção foi a defesa do porto do Ave. Após o desfecho da guerra civil em 1834, perdeu o seu valor militar |
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Aqueduto de Santa Clara É um aqueduto românico do século XVI que levava as águas de Terroso (Póvoa de Varzim) para o Convento de Santa Clara em Vila do Conde. Possuía 999 arcos na sua origem estando entretanto alguns destruídos. |
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Capela de Nossa Senhora da Guia Exteriormente a capela-mor é rematada por grande cúpula assente num telhado cujas extremidades são rematadas por pináculos.No interiordestaca-se o revestimento azulejar,o púlpito e o tecto decorado com motivos marianos. |
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Capela do Senhor da Pedra Foi construída no século XVII, de planta hexagonal com um Altar-mor e dois retábulos laterais de talha dourada e de estilo Barroco/Rococó. Possui diversa estatuária religiosa, sendo de salientar a imagem de Cristo crucificado. A romaria ao Senhor da Pedra é uma das mais típicas de Vila Nova de Gaia e da freguesia de Gulpilhares, é uma festa muito antiga que se realiza anualmente nas praias do Srº da Pedra, no Domingo da Santíssima Trindade e que se prolonga até à Terça-feira seguinte. A origem do culto a Cristo na Capela do Senhor da Pedra pode ter origem num antigo culto pagão, de carácter naturalista, dos povos pré-cristãos, cujas divindades eram veneradas em plena natureza, tendo posteriormente sido convertido ao Cristianismo. De cado lado da entrada da Capela, está um painel de azulejos, monocromático de cor azul, |
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Mosteiro da Serra do Pilar O Mosteiro da Serra do Pilar é um monumento histórico de Gaia. O projecto inicial teve a direcção de Diogo de Castilho e João de Ruão, e o inicio da sua construção deu-se em 1538, tendo terminado em 1670, com a conclusão da igreja de Nossa Senhora do Pilar. No inicio, por ordem do Rei D. João III, o Reformador de Santa Cruz de Coimbra e o Prior-Mor D. Bento de Abrantes, o mosteiro foi criado com o intuito e albergar os Frades Agostinhos do Mosteiro de Grijó Mais tarde, durante a Guerra Civil de 1832-1834, o exercito liberal instalou-se no mosteiro, defendendo as suas tropas que se encontravam sitiadas na cidade do Porto. Fruto da violência da guerra, e dos ataques constantes que sofreu, o mosteiro ficou num estado deplorável de ruína e abandono, até que em 1834, com a criação da Real Irmandade de Nossa Senhora do Pilar,e posteriormente do Grupo de Amigos do Mosteiro da Serra do Pilar, em 1925, forma recuperando o conjunto museológico. |
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Mosteiro de Grijó O Mosteiro de Grijó ou Mosteiro de São Salvador de Grijó, localiza-se na freguesia de Grijó, concelho de Vila Nova de Gaia. Segundo a tradição, o primitivo Mosteiro de São Salvador de Grijó foi fundado em 922, no lugar de Muraceses por dois clérigos, Guterre e Ausindo Soares, adoptando a regra e hábito de Santo Agostinho em 938. No ano de 1112 foi transferido para a localização onde se encontra actualmente, mas a nova igreja só seria sagrada na centúria seguinte, em 1235, pelo bispo do Porto, D. Pedro Salvador. No início do século XVI o convento encontrava-se em ruínas, e em 1535 D. João III autorizou a transferência do mosteiro para a Serra de São Nicolau, em Gaia. No entanto, nem todos os clérigos concordaram com a transferência, e por isso em 1566 o Papa Pio V separou os dois mosteiros. |
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Sanatório Marítimo do Norte O Sanatório Marítimo do Norte é um antigo hospital situado na freguesia de Valadares, concelho de Vila Nova de Gaia, em Portugal. Projectado pelo arquitecto Francisco de Oliveira Ferreira, o sanatório foi fundado por Joaquim Gomes Ferreira Alves e inaugurado em Agosto de 1917, estando vocacionado para o tratamento de diversas doenças, nomeadamente da tuberculose, por aproveitamento dos efeitos benéficos da água do mar e do sol. |
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Ponte Luis I (Porto/Gaia) A Ponte Luís I é uma ponte construída com estrutura metálica, entre os anos 1880 e 1887, ligando as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia (margem norte e sul respectivamente) separadas pelo rio Douro, em Portugal. Esta construção veio substituir a antiga ponte pênsil que existia no mesmo local, e, foi realizada mediante o projecto do Engenheiro belga Teófilo Seyrig, também autor da Ponte Dona Maria. A ponte foi inaugurada em 1887, e, devido à ausência do Rei Dom Luís I na inauguração, a população do Porto decidiu, em resposta ao acto desrespeitoso, retirar o "Dom" do respectivo nome[conforme as incrições nas placas dos pegões-encontro. Logo a ponte chama-se-á "Luís I" e não "Dom Luís I", como erradamente a designam |
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Museu Soares dos Reis António Manuel Soares dos Reis nasceu em 1847 na freguesia de Mafamude, Vila Nova de Gaia. Em 1861, com 13 anos de idade, Soares dos Reis iniciou seus estudos de desenho na Academia Portuense de Belas Artes com o Mestre João Correia, concluindo o curso em 1866. De 1867 a 1870 viveu em Paris e, em 1872, em Roma. Em seguida viveu no Porto, onde recebeu vários prémios. A partir de 1880 foi professor na Academia Portuense de Belas Artes. Em 1885 casou-se com Amélia Macedo. Suicidou-se em 1889 no seu ateliê em Vila Nova de Gaia. Em 1911 o chamado Museu Portuense, instalado no edifício do Convento de Santo António da Cidade, actual edifício da Biblioteca Pública Municipal do Porto, passou a chamar-se Museu Soares dos Reis em homenagem ao escultor. Grande parte do espólio do escultor faz parte da colecção do Museu. |
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Zoo Santo Inácio Neste parque vivem mais de 200 espécies de animais exóticos, muitas em vias de extinção, em ambientes naturais, especialmente concebidos para lhes proporcionar as melhores condições de vida. O Zoo Santo Inácio engloba um insectário (mais de 40 espécies), um reptilário (mais de 30 espécies), aves de rapina e aves da floresta tropical, entre outros. Possui ainda parque infantil, zona de piqueniques, um bosque com dois hectares, um jardim romântico harmoniosamente florido, uma estufa tropical, uma quinta pedagógica e uma Casa-Museu do séc. XIX que pode ser visitada. |
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Vinho do Porto O vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da região demarcada do Douro, no norte de Portugal a cerca de 100 km a leste do Porto.[1] Régua e Pinhão são os principais centros de produção, mas algumas das melhores vinhas ficam na zona mais a leste. Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como "Vinho do Porto" a partir da segunda metade do século XVII por ser exportada para todo o mundo a partir desta cidade. A "descoberta" do Vinho do Porto é polémica. Uma das versões, defendida pelos produtores da Inglaterra, refere que a origem data do século XVII, quando os mercadores britânicos adicionaram brandy ao vinho da região do Douro para evitar que ele azedasse. Mas o processo que caracteriza a obtenção do precioso néctar era já conhecido bem antes do início do comércio com os ingleses. Já na época dos Descobrimentos o vinho era armazenado desta forma para se conservar um máximo de tempo durante as viagens. A diferença fundamental reside na zona de produção e nas castas utilizadas, hoje protegidas. A empresa Croft foi das primeiras a exportar vinho do Porto, seguida por outras empresas inglesas e escocesas. O que torna o vinho do Porto diferente dos restantes vinhos, além do clima único, é o fato de a fermentação do vinho não ser completa, sendo parada numa fase inicial (dois ou três dias depois do início), através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool). |