Duarte Veiga
J.A.- O turismo e o sector primário são valorizados nessa autarquia?
PUF- Embora o Turismo não seja, ainda um setor de grande relevância na nossa Comunidade, esperamos que num futuro próximo possamos acolher nos nossos parques de Lazer – ainda em projeto, mas que serão um local de convívio e lazer que farão, os nossos residentes e visitantes, passar tardes de harmonia com amigos e natureza.
No que concerne ao sector primário, temos bastantes zonas de extração e produção de produtos agrícolas, com vários hectares de estufas de produção de vegetais.
J.A-As medidas já tomadas pelo Governo contra a violência doméstica, serão suficientes para atenuar esse flagelo?
PUF- Todas as medidas tomadas pelo Governo contra a violência doméstica serão sempre insuficientes desde que exista um único caso de violência, seja de que tipo for. A sua classificação.
J.A.-Como encara a violência nas escolas?
PUF- Na nossa Comunidade não se vislumbra esse problema, no entanto, de quando em vez ainda se verifica casos de agressões entre alunos, professores e/ou assistentes, o que não caracteriza a nossa sociedade no seu todo, pois somos um Povo pacífico. Estes atos terão de ser trabalhados desde logo com psicólogos para que os infratores possam ser corrigidos comportamentalmente em tempo útil antes de chegarem à idade adulta.
J.A.- Existem cada vez mais maus tratos, tanto em adultos como em crianças, incluindo violações. Quer falar sobre o assunto?
PUF- Não tenho essa ideia de aumento, no entanto, serão sempre causas sociais que deverão ser um alvo prioritário de foco de atenção para serem devidamente tratados na sua essência e erradicar de vez esses comportamentos.
J.A.- Que recursos financeiros necessitam as populações mais enfraquecidas (a vários
níveis) nessa autarquia?
PUF- Todos os recursos financeiros disponíveis serão sempre escassos, pois o sentimento humano é de procurar sempre mais, ter mais, fazer mais, e nunca se dá como satisfeito. No entanto, a questão do conforto nas habitações e uma alimentação cuidada e suficiente para todos, será sempre a meta a atingir.
J.A.- Como reagiu essa autarquia com a chegada de imigrantes, quais as medidas que
foram tomadas. Temos verificado, cada vez mais, o aumento da imigração! Como
reage às más condições, de trabalho e sustentação, que os mesmos estão ser tratados?
PUF- A imigração é uma realidade que vamos acompanhando, tendo sempre o cuidado de envolver os imigrantes na nossa sociedade e cultura, para que se sintam rapidamente integrados, sempre com a porta aberta para que possamos acompanhar quer socialmente, pessoalmente e profissionalmente.
J.A.- O que pensa sobre as medidas que o Governo quer implementar sobre o parque da habitação?
PUF- É um problema grave que atravessamos, a falta de habitação a preços que se possam pagar. As medidas do governo quanto à habitação poderão numa primeira fase amenizar os danos que estamos a sentir, mas a médio e longo prazo, não resolvem este problema.
J.A.- Os preços dos bens alimentares, cada vez estão mais caros. Acha que as medidas
tomadas pelo Governo são suficientes?
PUF- Não, não é com o cabaz IVA zero que vamos resolver esta questão, a solução terá de passar pela tributação dos lucros desmesurados das grandes cadeias alimentares.
J.A.- Com a chegada das temperaturas elevadas, quais as medidas que foram tomadas para precaver o flagelo dos incêndios?
PUF- Os incêndios na nossa Comunidade têm sido acautelados na prevenção, desde a criação de caminhos florestais e as limpezas das matas.
J.A.- Que problemas mais prementes necessitam de intervenção rápida nessa autarquia?
PUF- Alguma obras de cariz urgente, como o alargamento dos dois cemitérios, assim como terminar as obras dos parques de Lazer.
J.A.-Como está a situação financeira da autarquia neste mandato?
PUF- A situação financeira está estável, com uma gestão rigorosa dos dinheiros públicos.
Da parte da Câmara Municipal, não podemos ter razão de queixa, no entanto nunca é suficiente para o que pretendemos dinamizar nestas comunidades de Ruivães e Novais.
J.A.-Que mensagem quer transmitir à população da sua autarquia?
PUF- A mensagem que deixo à Comunidade de Ruivães e Novais é uma mensagem de esperança num futuro que somos nós que o construímos, cada um de nós... iremos colher aquilo que semearmos, cuidarmos e soubemos aproveitar a sua colheita. Quanto maior for a recetividade de cada um de nós aceitar este propósito, maior será a colheita.
J.A.- O Jornal das Autarquias existe desde 2007! Quer deixar-nos a sua opinião sobre o
trabalho do mesmo?
PUF- Deixo uma palavra de agradecimento ao Jornal das Autarquias e que continue a promover as Comunidades que, através das suas Autarquias locais se dão a conhecer, com muito orgulho que sentimos.