Maio 2022 - Nº 175 - I Série - Madeira

Entrevista ao Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

Guido Marcelino de Mendonça Gomes

J.A.- O turismo e o sector primário são valorizados nessa autarquia?
P.J.- O nosso executivo esforça-se diariamente, para manter limpas e asseadas todas as ruas, becos, veredas e os jardins dando uma imagem positiva e alegre de modo a cativar todos os turistas que nos visitam.

J.A-As medidas já tomadas pelo Governo contra a violência doméstica, serão suficientes para atenuar esse flagelo?
P.J.- Na minha opinião não têm sido suficientes pelo número de mortes, violência Doméstica registadas na Região. O Governo tem de ter uma postura mais interventiva e preventiva.

J.A.- Que recursos financeiros necessitam as populações mais enfraquecidas (a vários níveis) nessa autarquia?
P.J.- Nesta área, a Junta de Freguesia esforça-se para recuperar grande parte das habitações degradadas das famílias carenciadas de modo a dar uma melhor qualidade de vida aos nossos fregueses.

J.A.- O que pensa sobre as medidas tomadas pelo governo sobre o Covid 19 e sua vacinação?
P.J.- Sobre o Covid, não concordo que retirem a máscara porque é a única medida de proteção de momento para combater esta praga. Quanto à vacinação considero ser eficaz e julgo para breve todos teremos de tomar a quarta dose.

J.A.- Que medidas pensa tomar durante este novo mandato?
P.J.- Este novo mandato tem como finalidade para a melhoria da qualidade de vida da nossa população:
1. Recuperação de todas as habitações degradadas de famílias carenciadas;
2. Forte investimento na educação (em todas as escolas básicas de 1.º ciclo da freguesia, equipando-as com painéis interativos),
3. Esforço da limpeza das ruas, becos e veredas através de equipas mecânicas de limpeza de modo a dar outro asseio e limpeza no todo da freguesia colaborando assim para a melhor freguesia do concelho do Funchal.

J.A.- que problemas mais prementes necessitam de intervenção rápida nessa autarquia?
P.J.- Sobretudo o problema da Habitação Social pois nem a Câmara nem o Governo têm construído novos fogos nos últimos 10 anos de modo a colmatar esta necessidade o que para mim é impossível ultrapassar as diversas situações de pessoas que pedem ajuda na Junta de Freguesia para uma renda social uma vez que na área privada os valores não são acessíveis aos bolsos das pessoas.

J.A.-Como está a situação financeira da autarquia neste novo mandato?
P.J.- A situação financeira desta autarquia está bem como sempre esteve.

J.A.-A câmara presta apoio às juntas de freguesia?
P.J.- Sobre esta pergunta, espero que a Câmara Municipal do Funchal, continue a apoiar com o mesmo valor ou mais que a anterior Câmara, nos Acordos de Execução. Digo isto, porque ainda estou à espera da assinatura do novo protocolo.

J.A.-Que mensagem quer transmitir à população da sua autarquia
P.J.- Serei sempre o mesmo autarca, dedicado e trabalhador, sem nunca virar a cara à luta perante as dificuldades, serei, como sempre fui, um presidente de corpo inteiro e de tempo inteiro a cumprir a minha honrosa missão de servir os fregueses sejam eles de esquerda, de direita ou de qualquer cor partidária, religião ou clube, procurando a melhor das soluções para os seus problemas.

J.A.- O Jornal das Autarquias existe desde 2007! Quer deixar-nos a sua opinião sobre o trabalho do mesmo?
P.J.- O Jornal devia ser mais assíduo e ter jornalistas para ir ao terreno junto das autarquias para ver de perto o trabalho desenvolvido, nem que seja mensalmente.

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