Cultura

Castelo de São Jorge

O Castelo de São Jorge é um sítio encantado, uma encantadora cidadela onde ainda se encontram gansos e patos a passear pelos jardins do castelo. Em tempos usado como fortaleza, é hoje casa de muitas famílias e é com certeza um local a não perder!

Os visitantes podem subir às torres, passear pelas plataformas das muralhas e deliciar-se com as espectaculares vistas sobre Lisboa e o Rio Tejo, enquanto os residentes desta pitoresca zona de Lisboa passam o seu tempo a jogar às cartas debaixo das árvores.

Conquistado aos Mouros em 1147, o Castelo de São Jorge estende-se por uma área de aproximadamente 6000 metros quadrados, incluindo diversas torres, vigias, um fosso (agora seco) e duas praças divididas por uma muralha interior, mas com uma porta comunicante.

Algo a não perder neste castelo é a Casa Ogival, com os seus cinco arcos ogivais, onde pode ver a porta do século XVII que fazia a ligação às prisões outrora existentes aqui.
A simbiose entre o castelo e a paisagem não podia ser mais perfeita. Devido ao seu passado histórico e às fascinantes vistas que oferece, este é o local ideal para uma tarde bem passada!

Palácio de Belém
É uma pena os turistas não terem acesso ao Palácio de Belém, mas mesmo sendo só visto de fora isto continua a ser algo que não vai querer perder. Esta é a residência oficial do Presidente da República e foi construído em 1559 pelo nobre D. Manuel de Portugal, estando situado numa zona que não vai, igualmente, querer deixar de visitar. No século XVIII, este palácio era conhecido como 'palácio dos leões' - símbolo solar que combina Sabedoria e Poder -, animais que podem ser vistos um pouco por todo o palácio.

O acesso ao Palácio é vigiado por dois guardas. É impressionante a sua seriedade (lembro-me de, quando era criança, ficar à frente deles a tentar fazê-los rir ou, simplesmente, olhar para mim e eles nada! Bem, ao menos tentei...). Estes guardas usam uma farda magnífica, um curioso chapéu com uma espécie de rabo-de-cavalo branco e uma espada à cintura... Faz-nos pensar que andámos atrás no tempo.
Padrão dos Descobrimentos

O Padrão dos Decobrimentos foi inaugurado em 1960, aquando das celebrações dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique (Henrique O Navegador). Evoca claramente a expansão marítima e foi desenhado na forma de uma caravela, liderada pelo Infante D. Henrique - que segura numa mão uma pequena caravela -, seguido de muitos outros heróis da história portuguesa (Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral - que descobriu o Brasil - Fernão Magalhães - que atravessou o Pacífico em 1520 -, o escritor Camões e muitos outros).

Visto da gigantesca Rosa-dos-Ventos, este monumento fascina pela sua majestosidade e pelos seus 50 metros de altura, sendo visitado por milhares de pessoas todos os anos. Minuciosamente esculpida em pedra, a Rosa-dos-Ventos (veja o painel no topo da página) foi um presente da República da África do Sul e percepciona-se melhor do cimo do Padrão dos Descobrimentos, cujo acesso é feito pelo elevador situado dentro do edifício. O mapa central, com figuras de galeões e sereias desenhadas, mostra as rotas das descobertas concretizadas nos séculos XV e XVI.
Este monumento situa-se em Belém, mesmo na margem do rio Tejo, numa área única e é particularmente impressionante à luz do pôr-do-sol

Jardins de Lisboa
Caso queira fugir das pressas da cidade, ou precise dum oásis no calor do Verão ou simplesmente lhe apeteça um passeio por entre as árvores, porque não visitar um dos muitos jardins de Lisboa (segundo a Câmara Municipal são 63 ao todo).

Do design moderno ao charme do estilo antigo, há jardins para todos os gostos nesta cidade verde. Mesmo estando no extremo da Europa aqui encontrará espécies de plantas oriundas dos quatro cantos do mundo, porque foram coleccionadas nas colónias que Portugal já teve espalhadas por todo o globo.
Jardim Botânico
O Jardim Botânico da Ajuda é o mais antigo de Portugal. Construído em 1768, por ordem do Marquês de Pombal, este jardim era utilizado pelas princesas do Palácio da Ajuda e foi nele que se reuniram as muitas espécies de outros países trazidas pelos descobridores portugueses.
Situado na Ajuda, este jardim conta com árvores com mais de cem anos de idade e com uma vista magnífica sobre o Rio Tejo. Dividido em três áreas diferentes, o magnífico Jardim Botânico da Ajuda presenteia-o com quatro estufas, sendo uma delas actualmente usada como restaurante, três lagos, canteiros de porcelana do século XIX, uma fonte do século XVIII decorada com serpentes, cavalos marinhos e criaturas míticas e muitas, muitas plantas e flores.
Quinta das conchas e dos lilases
Situado na freguesia do Lumiar, à Alameda das Linhas de Torres, este parque, integra um conjunto de antigas propriedades rurais, como a Quinta das Flores, a Norte, terrenos da Quinta das Conchas, a Sul (instituída no séc. XVI) e a Quinta dos Lilases, de formação mais contemporânea, e que viriam a fazer parte integrante da propriedade de Francisco Mantero, importante roceiro em S. Tomé e Príncipe, após a sua aquisição nos finais do séc. XIX.
Ambas as Quintas foram alvo de um plano de requalificação concluído em 2006, não deixando, no entanto, de evocar a memória cultural das quintas do termo de Lisboa, procurando-se a preservação da sua memória através da recuperação dos seus valores patrimoniais e ambientais. Assim, promoveu-se a valorização e conservação dos seus muros originais, mantendo o carácter intimista que estas quintas possuíam, passando pela recuperação dos sistemas e elementos estruturantes das quintas em termos formais, funcionais e estéticos, como são exemplo os equipamentos de armazenamento e abastecimento de água e as redes de irrigação existentes.
Tendo a Quinta das Conchas uma área de maiores dimensões relativamente à dos Lilases, esta integra um conjunto de espaços diversificados, a cujas características se acrescentaram múltiplos equipamentos para as várias actividades de recreio, claramente vocacionadas para uma utilização alargada do público. Já na Quinta dos Lilases, de ambiência mais intimista, os espaços patrimoniais adequam-se mais ao lazer e à aprendizagem, promovendo-se as actividades didácticas ligadas aos aspectos sensoriais dos ciclos da vida e do correr das estações, procurando estimular as funções de cariz mais contemplativo, de deambulação e estadia naqueles espaços.
Esta quinta contém uma vasta área arborizada viabilizada pelo lençol freático que alimentava diversos poços, actualmente secos. Umas das zonas mais emblemáticas na Quinta dos Lilases, constitui o célebre lago e as respectivas zonas envolventes cuja concepção foi da responsabilidade de Francisco Mantero, procurando evocar uma ambiência romântica claramente inspirada nos programas paisagistas oitocentistas. O exotismo manifesta-se com forte ligação às terras de São Tomé e Príncipe, através da construção do lago artificial representando as suas ilhas decoradas com palmeira.
Parque das Nações

Esta é a mais recente zona nobre de Lisboa. O espaço em tempos ocupado pela 'Expo 98' não foi deixado ao abandono e é hoje conhecido como Parque das Nações. Frequentado tanto de dia como de noite, reúne inúmeras atracções: pode optar por um passeio na promenade junto ao rio ou apenas apreciar a Ponte Vasco da Gama sentado à beira-rio; visitar alguns dos pavilhões que se mantiveram abertos, como o Oceanário, o Pavilhão da Realidade Virtual, o Pavihão do Conhecimento; ver concertos ao vivo no Pavilhão Atlântico; andar de teleférico; atravessar a estrada e fazer compras no Centro Comercial Vasco da Gama; deliciar-se com uma refeição especial em alguns dos melhores restaurantes da cidade; ou apenas tomar uma bebida num dos muitos bares existentes na zona! Como pode ver, existem opções para todos.

O parque foi construído sob o tema "Os oceanos, uma herança para o futuro" e contou com a participação de cerca de 142 países e organizações internacionais. Hoje, oferece aos visitantes uma experiência única!

Mosteiro dos Jeronimos
Mosteiro dos Jerónimos é frequentemente conhecido como a 'jóia' do estilo Manuelino. Este estilo combina elementos arquitectónicos dos períodos Gótico e Renascentista, juntando-os a uma simbologia real e naturalista, que o tornam verdadeiramente único.
Em 1496, o rei D. Manuel I pediu à Santa Sé autorização para construir um grande mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do rio Tejo. As obras começaram em 1501 e só terminaram quase um século depois. D. Manuel I e os seus descendentes foram enterrados em túmulos de mármore situados na capela-mor da Igreja e capelas laterais do transepto.
A dedicação do mosteiro à Virgem de Belém foi outro factor que influenciou a decisão régia. O Mosteiro dos Jerónimos veio substituir a igreja que invocava Santa Maria de Belém, onde os monges da Ordem de Cristo davam assistência aos muitos marinheiros que por ali passavam. Por esta razão, D. Manuel I escolheu os monges da Ordem de S. Jerónimo, cujas funções eram rezar pela alma do rei e dar apoio espiritual aos que partiram da Praia do Restelo à descoberta de novas terras.
Por ter sido construída nos bancos de areia do rio Tejo, a estrutura do mosteiro não sofreu muitos danos com o terramoto de 1755.
Em 1907 foi declarado Monumento Nacional e em 1984 foi classificado “Património Cultural de toda a Humanidade” pela UNESCO.
Muito mais haveria a dizer acerca deste monumento, mas deixo-o apenas com uma palavra final... IMPRESSIONANTE!
Torre de Belém
A Torre de Belém foi construída na era das Descobertas (quando a defensa da cidade era de extrema importância) em homenagem ao santo padroeiro da cidade, São Vicente.
Para melhorar a defesa de Lisboa, o rei João II desenhou um plano que consistia na formação de uma defesa constituída por três fortalezas junto do estuário do Tejo. Formava um triângulo, sendo que em cada ângulo se contruiría uma fortaleza: o baluarte de Cascais no lado direito da costa, a de S. Sebastião da Caparica no lado esquerdo e a Torre de Belém na água (já mandada construir por D. Manuel I).
Este monumento está repleto de decoração Manuelina que simboliza o poder do rei: calabres que envolvem o edifício, rematando-o com elegantes nós, esferas armilares, cruzes da Ordem Militar de Cristo e elementos naturalistas.
Com o passar do tempo, e com a construção de novas fortalezas, mais modernas e mais eficazes, a Torre de Belém foi perdendo a sua função de defesa.
Durante os séculos que se seguiram, desempenhou funções de controle aduaneiro, de telégrafo e até de farol.
Foi também prisão política, viu os seus armazéns transformados em masmorras, a partir da ocupação filipina (1580) e em períodos de instabilidade política. Finalmente, em 1983 a UNESCO classificou-a Património Cultural de Toda a Humanidade.
Parque Eduardo VII
O Parque Eduardo VII situa-se no extremo norte da Avenida da Liberdade, mesmo por trás da Praça Marquês do Pombal. Originalmente designado Parque da Liberdade, foi rebaptizado com o nome do Rei de Inglaterra que veio a Lisboa em 1903 para reafirmar a aliança Anglo-Portuguesa. Detentor de excelentes vistas sobre a cidade, é frequentemente palco de exposições, concertos e da Feira Anual do Livro.
Neste espaço pode encontrar o Pavilhão dos Desportos, construído em 1932 - hoje conhecido como "Pavilhão Carlos Lopes" em honra do atleta português com esse nome -, alguns lagos, estátuas, uma impressionante escultura concebida por João Cutileiro em honra da Revolução do 25 de Abril e o Clube VII com court de ténis, ginásio, piscina e restaurante.
E o Óscar vai para... (consegue ouvir o rufar dos tambores?)... a Estufa Fria! Esta estufa é um verdadeiro museu verde, onde plantas e flores dos cinco continentes crescem harmoniosamente sob um tecto que regula a temperatura do ar e a intensidade da luz. Foi construída em 1930 e fornece aos que a visitam a tão procurada paz de espírito e uma purificação dos sentidos, num cenário encantado com lagos, pequenas fontes e estátuas.
Esta área encontra-se dividia em três zonas diferentes: a estufa original, a estufa quente e a estufa doce. Na primeira (que é também a mais fresca) encontra uma vegetação extraordinária que, em conjunto com a construção em que está inserida (ferro e tiras de madeira), o presenteia com cenários magníficos; a estufa quente, coberta de vidro, mostra-lhe espécies que precisam de uma atmosfera mais quente para sobreviver; e a estufa doce, que de doce tem pouco, é o território de diversas espécies de cactos... atençao a onde põe os pés!
Jardim da Estrela
O Jardim da Estrela, mais tarde renomeado Jardim Guerra Junqueiro, foi criado em meados do século XIX, em frente à Basílica da Estrela, em Lisboa, nuns terrenos de António José Rodrigues, sendo a iniciativa da sua construção devido a António Bernardo da Costa Cabral, com o apoio de D. Maria II, Manuel José de Oliveira e a um donativo de quatro contos de um português do Brasil, Joaquim Manuel Monteiro. Os trabalhos de construção tiveram início no ano de 1842, sendo interrompidos entre 1844 e 1850, devido à conturbada situação política, e reiniciados neste ano, sob orientação dos jardineiros Bonnard e João Francisco. Na segunda metade do século XIX, o Passeio da Estrela esteve na moda. Nos anos 70 do século XIX, existia um leão na sua jaula que havia sido doado por Paiva Raposo.
Aos fins-de-semana os patos e carpas do lago deliciam-se com o comer que algumas famílias levam, o jardim dispõe também de um café e de belíssimos canteiros. Um dos pontos centrais do jardim é o coreto verde de ferro forjado, onde os músicos tocam nos meses de Verão. Foi construído em 1884 e encontrava-se originalmente no Passeio Público antes da construção da Avenida da Liberdade. O coreto foi transferido para o jardim no ano de 1936.
Teatro Nacional D. Maria II
Teatro Nacional D. Maria II é um teatro de Portugal localizado na Praça de D. Pedro IV em Lisboa.
O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de Abril de 1846, durante as comemorações do 27 aniversário de D. Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco actos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Aguiar de Loureiro.
Mas a história do Teatro Nacional de Dona Maria II, começou dez anos antes da sua inauguração. Na sequência da revolução de 9 de Setembro de 1836, Passos Manuel assume a direcção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi encarregar, por portaria régia, o escritor e político Almeida Garrett de pensar o teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar "sem perda de tempo, um plano para a fundação e organização de um teatro nacional, o qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilização e aperfeiçoamento moral da nação portuguesa". Por esse mesmo decreto, Almeida Garrett ficou encarregue de criar a Inspecção-Geral dos Teatros e Espectáculos Nacionais e o Conservatório Geral de Arte Dramática, instituir prémios de dramaturgia, regular direitos autorais e edificar um Teatro Nacional "em que decentemente se pudessem representar os dramas nacionais".
O ambiente Romântico que se vive nesta altura em toda a Europa determina a urgência em encontrar um modelo e um repertório dramatúrgicos nacionais, assumido que era que da afirmação de uma “arte nacional” dependia uma melhor e mais exacta definição da própria nação. Ou seja, o aparecimento de um teatro (e de um repertório) nacional era uma questão não só cultural como, sobretudo, política e assumida como um assunto estreitamente ligado à própria independência da nação.
Entre 1836, data da criação legal do teatro, à sua inauguração, em 1846, funcionou um provisório teatro nacional no Teatro da Rua dos Condes (mais tarde transformado no cinema Condes).
Estação do Rossio
Em estilo neo-manuelino, a estação de comboios do Rossio é um incrível monumento, que se situa entre a Praça do Rossio e os Restauradores e foi desenhada pelo arquitecto José Luís Monteiro. As oito portas combinam com as nove janelas e com o relógio incrivelmente decorado, situado no cimo da fachada.
A estação do Rossio é curiosa, na medida em que as plataformas de embarque se encontram a cerca de 30 metros acima da entrada principal. Daqui partem comboios para a encantadora região de Sintra, passando por Queluz.
Construída em 1886/87, esta estação foi recentemente renovada. A plataforma de embarque está agora ligada ao Metro e conta com um dos mais magníficos trabalhos: olhe para o tecto e deslumbre-se! Faça questão de visitar a estação do Rossio. Tenho certeza que não se arrependerá.
Rossio
O Rossio conta com uma das praças mais bonitas de Lisboa. As pessoas passam por aqui todos os dias, apressando-se para irem trabalhar e raramente reparam na beleza do que têm à sua volta. Não é apenas a beleza dos seus monumentos e das suas fontes, ou a sua fascinante história... o Rossio é um livro vivo.
Recentemente renovado, não perdeu contudo o seu misticismo... Sinta-o no Teatro Nacional D. Maria II, onde muitas peças foram, e são, representadas e vistas por reis e rainhas, nas fontes usadas no início de Outubro para baptizar os caloiros acabadinhos de entrar na universidade, nos cafés em tempos frequentados por personalidades portuguesas - e... sim... nas castanhas assadas que já se vendem na Praça do Rossio há muitos, muitos anos.
No meio da praça está uma estátua de D. Pedro IV e a seus pés quatro figuras femininas representam a Justiça, a Sabedoria, a Força e a Temperança, qualidades atribuídas a D. Pedro.
A praça, ao início conhecida como 'Praça D. Pedro IV', ficou conhecida como Rossio entre os habitantes locais e continua a ser um ponto de encontro tradicional não só para os lisboetas, como também para todos os que visitam Lisboa
Igreja do Carmo
Este impressionante monumento gótico, ou o que resta dele, foi fundado por Nuno Álvares Pereira, o comandante que se tornou membro da Ordem Carmelita. A construção terminou em 1423, sendo esta na altura a maior igreja de Lisboa.
As ruínas da Igreja Carmo, deixadas pelo devastador terramoto de 1755, vêem-se melhor da Baixa, especialmente do Rossio, da Graça ou do Castelo de São George. Representam séculos de história e acolhem o Museu Arqueológico do Carmo.
Neste museu existe uma colecção histórica de valor incalculável, com peças que retratam épocas tão distintas como a pré-história e a contemporaneidade. Por isso, faça questão de ir além da riqueza exterior destas ruínas e dê uma espreitadela no interior para uma gratificante viagem ao passado!
Chiado
O Chiado é, hoje, uma área de comércio nobre com todo o tipo de facilidades e animação de rua. Aqui encontra hotéis, teatros, livrarias, museus, restaurantes, lojas de designers portugueses famosos e o famoso refúgio favorito de personalidades como Fernando Pessoa e Eça de Queiroz - hoje eleito pelos alunos de artes - : o café "A Brasileira".
Esta área tem aquele "je ne sais quoi", que não pode ser explicado... apenas sentido... Veja-o nos edifícios e viva-o na história do devastador fogo de 1988.
No dia 25 de Agosto de 1988, o Chiado foi devastado por um fogo que começou num armazém na Rua do Carmo e que se estendeu até à Rua Garrett. Apesar de ainda serem visíveis algumas cicatrizes desse terrível acontecimento, um impressionante programa de recuperação devolveu ao Chiado a vida que em tempos teve e agora ele está melhor que nunca!
Elevador da Glória
O Elevador da Glória é um dos poucos elevadores que restam em Lisboa e situa-se na baixa, mais precisamente na Praça dos Restauradores. Faz a ligação entre esta praça e o Bairro Alto numa viagem de 265 metros para cima e para baixo.
Quando sair do elevador, encontra no lado direito o miradouro de S. Pedro de Alcântara, de onde tem vistas excelentes sobre o centro de Lisboa e o mágico Castelo de São Jorge. Mesmo do outro lado da rua, ligeiramente para a direita, na Rua de S. Pedro de Alcântara, nos.39-49, fica o Instituto do Vinho do Porto, onde pode provar e comprar uma grande variedade de vinhos do Porto.
O Elevador da Glória abriu a 24 de Outubro de 1885 e, desde essa altura, dois elevadores têm feito o percurso nos sentidos ascendente e descendente, transportando turistas e residentes numa viagem que, apesar de não ser rica em paisagem, continua a ser única e muito agradável!
Este elevador é o mais movimentado de Lisboa e também o mais acessível aos turistas, uma vez que fica mesmo ao lado do principal posto de informação do turismo no Palácio da Foz. Funciona todos os dias entre as 07.00 e as 00.55.
Elevador de Santa Justa
O Elevador de Santa Justa é uma obra de arte concebida por um aprendiz de Gustave Eiffel e liga a Baixa ao Bairro Alto.
Abriu em 1902, altura em que funcionava a vapor, e em 1907 começou a trabalhar a energia eléctrica, sendo o único elevador vertical em Lisboa a prestar um serviço público. Feito inteiramente de ferro fundido e enriquecido com trabalhos em filigrana, o elevador dentro da torre sobe 45 metros e leva 45 pessoas em cada cabine (existem duas). Em design neogótico romântico, este elevador é definitivamente algo que você não pode perder!
O café no topo conta com vistas magníficas sobre o centro de Lisboa e o Rio Tejo
Jardim Zoológico de Lisboa
Contando com uma das melhores exibições zoológicas do mundo, com condições muito aproximadas aos habitats de origem, o Jardim Zoológico de Lisboa oferece ainda diversas actividades de entretenimento e outros serviços.
Centro Cultural de Belém
O Centro Cultural de Belém conta com quatro áreas de exposições e com o Museu de Design que, por sua vez, apresenta exposições nas áreas das artes plásticas, arquitectura, design e fotografia.
Inaugurado em 1999, o Museu do Design abriu com uma mostra de 200 peças, ordenadas cronologicamente, o que permite ao visitante ter percepção da evolução do conceito de design ao longo do século XX. A colecção, também conhecida como Colecção Francisco Capelo, está dividida em três áreas temáticas: luxury, pop e cool. A primeira parte da exposição é dedicada a objectos originários de França e Itália, a segunda reflecte a era pós-guerra e a terceira surgiu durante a reconstrução da Europa, depois do fim das hostilidades.
Museu Nacional dos Coches
O Museu Nacional dos Coches está situado junto ao rio Tejo no aprazível termo de Belém, precisamente na Praça Afonso de Albuquerque, na parte ocidental da cidade de Lisboa. Antigamente um picadeiro do Palácio Real de Belém, este edifício foi adaptado a museu em 1904 e ampliado de um novo salão lateral em 1940.
Hoje, o Museu Nacional dos Coches conserva e expõe uma excepcional colecção de viaturas utilizadas pelas cortes europeias do século XVII aos finais do século XIX, incluíndo no seu espólio coches, berlindas, carruagens, seges, carrinhos de passeio, liteiras, cadeirinhas e carrinhos para criança. Considerada a mais notável colecção do mundo do seu género, este museu permite ao visitante compreender não só a evolução técnica dos transportes de tracção animal como acompanhar as mudanças de gosto manifestadas nas artes decorativas tão bem expressas na ornamentação das viaturas.
Completam a colecção, um núcleo de arreios de tiro, arreios de cavalaria, selas, fardamentos de gala, de armaria e acessórios de cortejo setecentistas, de que se destaca um conjunto de trombetas da Charamela Real bem como uma galeria de retratos a óleo dos monarcas da Dinastia de Bragança.
O Museu Nacional dos Coches é um dos museus mais visitados de Portugal e o mais visitado da cidade de Lisboa.
Museu da Marinha
Encontra o Museu da Marinha na área nobre de Belém, perto do rio Tejo e de uma encantadora zona verde.
Organizadas em várias áreas temáticas, as colecções deste museu mostram-lhe incríveis modelos de barcos desde a altura da Era das Descobertas (séc. XVI) até hoje, incluindo galeotas reais, barcos tradicionais e instrumentos náuticos ligados à Marinha Portuguesa.
Museu da Água
Este é o único museu português galardoado com o 'Council of Europe Museum Prize' e o Aqueduto das Águas Livres foi classificado monumento nacional.
O Museu da Água mantém a atmosfera de uma instalação industrial do séc. XIX e conta com várias salas de exposição e máquinas a vapor.
Este museu mostra aos visitantes uma parte considerável da história do fornecimento de água à cidade de Lisboa.
Casa do Fado e da Guitarra Portuguesa
Conhecer Lisboa e os seus sentimentos mais íntimos significa escutar o fado e os choros da guitarra portuguesa.
Está interessado em saber mais sobre as suas origens?... Visite este museu e encontrará uma fascinante mostra que documenta a história e as raízes da típica música de Lisboa.
Esta casa conta com um átrio exterior onde são apresentados espectáculos, um arquivo documental, um auditório, uma loja temática e um café.
Museu Militar
Localizado num edifício à beira-rio, ao lado da Estação de Santa Apolónio, com mais de cinco séculos de história bélica (originalmente ficava aqui um armazém de canhões e uma fundição de armas) este museu tem 33 salas de exposição com arsenal e equipamento militar mas também pinturas, esculturas, gravuras e painéis de azulejos que ilustram momentos históricos do passado de Portugal. Há mais de 10 anos que as caves albergam exposições temporárias que mudam várias vezes ao ano
Basílica da Estrela
Esta basílica, cuja cúpula na colina da Estrela é uma das marcas de Lisboa, foi construída no século XVIII para cumprir a promessa da rainha D. Maria I, caso tivesse um descendente. Este templo representa uma das mais importantes obras do barroco final, que integra de forma original e harmoniosa a volumetria barroca e um gosto modernizante, na sua ornamentação neoclássica. Aqui trabalhou João Frederico Ludovice, depois do monumental Convento de Mafra. Par além da monumental cúpula, no seu interior salienta-se a cena da Natividade, esculpida por Machado de Castro em terracota e o túmulo de D. Maria em estilo Império. Do outro lado da rua, o romântico Jardim da Estrela.
Igreja de Santo António de Lisboa
É a igreja do padroeiro da cidade e está no local onde habitava a família de origem do santo, também conhecido por Santo António de Pádua, por ter vivido e morrido nessa cidade italiana.
Foi reconstruída depois do terremoto com a ajuda do peditório realizado pelas crianças, restando apenas da construção original a cripta. O projecto da reconstrução é da autoria de Mateus Vicente e dela se destacam a sacristia revestida de azulejos com motivos arquitectónicos e litúrgicos e cripta que possui um painel de azulejos a celebrar a visita do Papa João Paulo II em 1982. (Monumento Nacional)
Igreja de São Domingos
Após o terramoto de 1755, a igreja foi reconstruída por Manuel Caetano de Sousa, que aproveitou o portal e a sacada sobrejacente que foram salvos da Capela-Real do Paço da Ribeira. Em 1959 um incêndio destruiu o seu interior. (Monumento Nacional).Esta igreja é a igreja paroquial de Santa Justa e Rufina.
Igreja de São Roque
A Igreja de São Roque é uma igreja católica em Lisboa, dedicada a São Roque e mandada edificar no final do século XVI com colaboração de Afonso Álvares e Bartolomeu Álvares. Pertenceu à Companhia de Jesus, sendo a sua primeira igreja em Portugal, e uma das primeiras igrejas jesuítas em todo o mundo. Foi a igreja principal da Companhia em Portugal durante mais de 200 anos, antes de os Jesuítas terem sido expulsos do país no século XVIII. A igreja de São Roque foi um dos raros edifícios em Lisboa a sobreviver ao Terramoto de 1755 relativamente incólume. Tanto a igreja como a residência auxiliar foram cedidas à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para substituir os seus edifícios e igreja destruídos no sismo. Continua a fazer parte da Santa Casa hoje em dia.
Sé Catedral
Estilo romântico, mandado erguer pelo primeiro monarca português, D. Afonso Henriques (1109-1185). Interior em cruz latina, com três naves , onde se encontra a pia do séc. XII que baptizou Santo António. Capela gótica, onde se expõe um presépio do escultor Machado de Castro.
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