Armando Rodrigues Monteiro
J.A.- O turismo e o sector primário são valorizados nessa autarquia?
P.J.- Sector primário, a base do fator económico da Freguesia. O turismo, não tanto - Alguns alojamentos locais.
J.A- Cada dia que passa, a violência doméstica, tem se tornado um autêntico flagelo. Quais as medidas poderão ser tomadas para que o mesmo seja atenuado?
P.J.- Formação base e cidadania, logo no ensino básico para haver respeito pelo outro.
J.A.- Esta situação está a tornar-se, quase como um hábito, inclusive nos jovens em situação de namoro. Qual a vossa opinião?
P.J.- Falta de formação de cidadania e respeito pelo outro.
J.A.- Que recursos financeiros necessitam as populações mais enfraquecidas (a vários níveis) nessa autarquia?
P.J.- Os recursos financeiros são sempre bem-vindos para qualquer situação, mas o mais problemático é a saúde que nos retiraram, o médico de saúde.
J.A.- Como reagiu essa autarquia com a chegada de imigrantes, mesmo depois terem sido tomadas novas medidas para regular a sua entrada no Pais. Qual a Vossa opinião sobre este assunto?
P.J.- A emigração é sempre bem-vinda, ajuda a reconstruir um país, mas dentro da normalidade, quanto baste, não é como está a acontecer, entrarem milhares diariamente. Temos de impor medidas mais drásticas, além de se cingirem às regras, às nossas culturas, e aos nossos hábitos quem não cumprisse fosse reportado.
Portugal foi sempre um país de emigração, com fácil adaptação a qualquer norma imposta.
J.A.- O que pensa sobre as medidas que o Governo quer implementar sobre o parque da habitacional?
P.J.- Estou convicto que vai melhorar, mas não resolver na totalidade. Os jovens ainda têm muita dificuldade em comprar um oásis, apesar do IRS ter baixado um pouco. É necessário construir mais habitação, e com a emigração houve uma inflação muito grande nos arrendamentos.
J.A.- Os preços dos bens alimentares e outros, cada vez estão mais caros. Que medidas acha que o Governo deve tomar?
P.J.- O motor da inflação é o barril de petróleo, e porque a inflação não dispara, o governo tem de suportar as taxas impostas ou uma percentagem dessas taxas para que não dispare a inflação. Também têm de impor regras às grandes superfícies comerciais, pois pagam uma dinheiria ao produtor e vendem a 250% na superfície.
J.A.- Com a chegada das temperaturas elevadas, quais as medidas que foram tomadas para precaver o flagelo dos incêndios?
P.J.- As Juntas de Freguesia são os parentes pobres de sistema, sem recursos, sem meios humanos e financeiros. As Juntas de Freguesia tentam, fazer limpezas em estradas brancas e sensibilizar a população para a prevenção e vigilância constante.
J.A.- Que problemas mais prementes necessitam de intervenção rápida nessa autarquia?
P.J.- A Junta de Freguesia de Landal, gastou cerca de 35.000€, no centro de saúde e passado um mês fecharam por falta de médico. Uma população envelhecida, com fracos recursos económicos, sem transportes para se deslocarem ao Centro da Cidade das Caldas da Rainha que fica a 22km de distância.
J.A.-Como está a situação financeira da autarquia neste mandato?
P.J.- A situação Financeira está um pouco débil, devido a este Executivo ter de adquirir toda a maquinaria e viaturas para que possamos dar condições de trabalho aos colaboradores.
J.A.-Qual o apoio que recebem da câmara municipal as juntas de freguesia?
P.J.- Estamos a estabelecer vários protocolos nas diversas rubricas para conseguirmos trabalhar alguma coisa.