João Paulo Fernandes
J.A.- O turismo e o sector primário são valorizados nessa autarquia?
P.U.F.Sim, temos feito várias ações no sentido de ajudar a promover o turismo: criámos um desdobrável com roteiro, com mapas navegáveis, para os pontos de interesse da Freguesia. No setor primário temos intervindo em estradas agrícolas de modo a facilitar o acesso aos terrenos.
J.A- Cada dia que passa, a violência doméstica, tem se tornado um autêntico flagelo. Quais as medidas poderão ser tomadas para que o mesmo seja atenuado?
P.U.F.Sem dúvida que esta situação se está a tornar um problema para a nossa sociedade, já se estão a dar muitos passos no sentido de “atacar” o problema, todavia é necessária uma maior intervenção. Colocar o assunto nas aulas de educação cívica será uma ajuda.
J.A.- Esta situação está a tornar-se, quase como um hábito, inclusive nos jovens em situação de namoro. Qual a vossa opinião?
P.U.F.Infelizmente a evolução neste caso é no sentido negativo. Hoje em dia as relações são muito instáveis e violentas. É necessário agir com formações junto dos jovens, é certo que já se atua nesse sentido, mas parece-nos pouco.
J.A.- Que recursos financeiros necessitam as populações mais enfraquecidas (a vários níveis) nessa autarquia?
P.U.F.As necessidades das nossas populações são sobretudo nas pessoas reformadas, uma subida gradual das pensões mínimas seria um bom passo. As pensões deviam ser mais equilibradas, à semelhança do que se passa em muitos países mais desenvolvidos.
J.A.- Como reagiu essa autarquia com a chegada de imigrantes, mesmo depois terem sido tomadas novas medidas para regular a sua entrada no Pais. Qual a Vossa opinião sobre este assunto?
P.U.F.Sabemos que a entrada de imigrantes criou alguns problemas em muitas localidades, não nos parece ter sido o nosso caso. A chegada de novas pessoas suprimiu parte da falta de mão de obra, as escolas têm mais alunos, etc. O principal problema foi a dificuldade em alugar ou comprar casa.
J.A.- O que pensa sobre as medidas que o Governo quer implementar sobre o parque da habitacional?
P.U.F.Penso que a este nível, tal como noutros, seria necessário um pacto de regime. Não podemos andar constantemente a fazer mudanças de medidas, precisamos de um plano sério para uma década.
J.A.- Os preços dos bens alimentares e outros, cada vez estão mais caros. Que medidas acha que o Governo deve tomar?
P.U.F.A esse nível, tivemos uma boa experiência com o cabaz alimentar com iva a 0%, mas a fiscalização sobre a medida não me pareceu eficaz.
J.A.- Com a chegada das temperaturas elevadas, quais as medidas que foram tomadas para precaver o flagelo dos incêndios?
P.U.F.O nosso concelho tem sido “poupado” há alguns anos a esta parte. Temos tido alguma “sorte”, mas não podemos chamar apenas sorte, um bom corpo de bombeiros e o investimento em limpeza de estradas florestais tem sido importante.
J.A.- Que problemas mais prementes necessitam de intervenção rápida nessa autarquia?
P.U.F.Neste momento necessitamos da conclusão das obras da Metro e a conclusão do saneamento básico. Precisamos também de mais investimento na construção, de modo a suprimir a grande procura existente, para isso temos de ser céleres na atribuição de licenças e aprovação de projetos.
J.A.-Como está a situação financeira da autarquia neste mandato?
P.U.F.Estável, hoje a gestão de fundos tem que ser rigorosa, com critérios bem definidos, com justiça e total transparência.
J.A.-Qual o apoio que recebem da câmara municipal as juntas de freguesia?
P.U.F.Atualmente, fruto de negociação para o atual mandato, recebemos um apoio para contratos programa, no nosso caso já usámos cerca de 120 mil euros para as novas instalações inauguradas recentemente e apoio para eventos. Do anterior mandato já havia acordos para a limpeza de bermas nas aldeias e os contratos interadministrativos para execução de obras.
J.A.-Que mensagem quer transmitir à população da sua autarquia?
P.U.F.A mensagem qu deixo é a mesma que deixei há 3 anos, quando fomos eleitos, podem contar com a minha equipa, trabalho, empenho e dedicação.
J.A.- O Jornal das Autarquias existe desde 2007! Quer deixar-nos a sua opinião sobre o trabalho do mesmo?
P.U.F.Este tipo de publicações são importantes para dar a conhecer o trabalho autárquico e esclarecer, ainda mais, as populações.