Nuno Adriano Nogueira Abrantes
J.A.- O turismo e o sector primário são valorizados nessa autarquia?
P.J.- De uma forma geral sim, apesar da freguesia não ter grandes referências turísticas (locais de interesse/referência), quanto ao sector primário temos algumas PME em ascensão.
J.A-As medidas já tomadas pelo Governo contra a violência doméstica, serão suficientes para atenuar esse flagelo?
P.J.- No caso da violência doméstica penso que é uma questão de análise caso a caso, existe muito tipo de violência, obviamente a mais grave é a agressão, contudo acho que a violência psicológica é em maior percentagem. No que diz respeito ás medidas tomadas pelo governo, acho que são duras para o/a agressor(a) o que demonstra uma grande preocupação para atenuar esse flagelo.
J.A.- Que recursos financeiros necessitam as populações mais enfraquecidas (a vários níveis) nessa autarquia?
P.J.- No caso da minha autarquia os recursos financeiros são poucos, é uma gestão de “tostões” onde 70% do nosso investimento é empregue na escola básica e pré-escolar, o restante é para manutenção dos espaços verdes, limpeza da freguesia e pouco mais...
A nível de projetos e desenvolvimento da freguesia qualquer intenção para a realização dos mesmo apenas é possível mediante a colaboração do município este que é um concelho com bastantes freguesias e não é fácil satisfazer as intenções de todas as freguesias… .
J.A.- O que pensa sobre as medidas tomadas pelo governo sobre o Covid 19 e sua vacinação?
P.J.- As medidas foram “mais ou menos” as mesmas que se adotaram um pouco por toda a Europa, quanto á vacinação penso que deveria ser “mais opcional” (no fundo fomos todos “obrigados” a ser vacinados), vivemos num mundo moderno em que a informação não é credível, a desinformação é em demasia e não sabemos em que acreditar…
J.A.- Que medidas pensa tomar durante este novo mandato?
P.J.- Se as medidas se referem á Covid 19, continuaremos a apelar ao bom senso e caso haja necessidade faremos como em anos anteriores, distribuição de mascaras pela população, desinfetantes e entrega ao domicílio de receitas médicas/exames e marcações de consultas.
J.A.- Que problemas mais prementes necessitam de intervenção rápida nessa autarquia?
P.J.- Melhorias urbanísticas e paisagística, prevenção rodoviária, reestruturação do edifício da Junta de Freguesia (adaptar o mesmo ás novas necessidades nomeadamente um “auditório” para formações/palestras sénior e juvenil) a criação de uma área de lazer (projeto em desenvolvimento) para a prática de desporto, saúde e bem estar.
J.A.-Como está a situação financeira da autarquia neste novo mandato?
P.J.- A situação é estável dentro das limitações orçamentais, apenas gestão.
J.A.-A câmara presta apoio às juntas de freguesia?
P.J.- Sim de outra forma seria impossível a realização de qualquer obra/projeto.
J.A.-Que mensagem quer transmitir à população da sua autarquia
P.J.- Sou um recém presidente da junta de freguesia (Maio 2022) infelizmente devido ao falecimento precoce do nosso querido presidente da junta.
Faremos de tudo para que os nossos projetos e compromissos eleitorais sejam realizados, no que depender da JF estaremos sempre cá para apoiar quem precisa.
J.A.- O Jornal das Autarquias existe desde 2007! Quer deixar-nos a sua opinião sobre o trabalho do mesmo?
P.J.- Não tenho opinião formada, uma vez que desconhecia a existência do mesmo, contudo é satisfatório saber que existe “alguém por trás” atento ás necessidades de todas as freguesias onde todas possam ser ouvidas da mesma forma que as “grandes” freguesias.