Cultura

Braga

AMARES

Ponte do Porto

É constituida por onze arcos desiguais e um tabuleiro, estreito e irregular, de dois metros e oito decímetros de largura, entre muros de vedação, e cento e cinquenta metros de comprimento. Possui ainda fortes talhamares a montante e tímpanos vasados nos elementos centrais.

Termas de Caldelas

O complexo termal é constituído pelas bicas de água, balneário e centro de medicina física e reabilitação, tendo como principais vocações, para alem do bem estar e combate ao stress, o tratamento de perturbações do aparelho digestivo, pele e reumatismo

Busto de António Variações

Variações nasceu em Braga radicando-se nos primeiros anos da sua vida no Lugar de Pilar, uma pequena aldeia da freguesia de Fiscal no município de Amares, distrito de Braga. Filho dos camponeses Deolinda de Jesus e Jaime Ribeiro, Tonito (como a mãe lhe chamava) tinha nove irmãos. A sua infância foi dividida entre os estudos e o trabalho no campo, para ajudar os pais. Jaime tocava cavaquinho e acordeão e foi a primeira inspiração de Variações, que desde cedo revelou a sua paixão pela música nas romarias e no folclore locais.

Mosteiro de Redufe

Mosteiro de Santo André de Rendufe é um mosteiro situado na freguesia de Rendufe, concelho de Amares, distrito de Braga, Portugal. A data certa da construção deste mosteiro beneditino é desconhecida, mas sabe-se que a sua primitiva igreja estava já totalmente edificada em 1151.A igreja, de fachada simétrica, com duas torres sineiras, é uma reconstrução do século XVIII. No interior, deparamo-nos com um dos mais notáveis conjuntos de talha dourada do estilo rococó. No centro do recinto existe uma fonte decorativa em pedra lavrada. Depois de 1834 a igreja passou a paroquial, e a cerca e demais instalações foram vendidas e posteriormente perdidas num incêndio que consumiu grande parte do antigo Mosteiro.

BARCELOS

Igreja de Santa Maria de Abade de Neiva

Fica localizada na freguesia de Abade de Neiva. Em tempos antigos a designação da paróquia era simplesmente Abade ou, melhor, Santa Maria do Abade, uma das paróquias da "terra" ou julgado medieval de Neiva. As Inquisições de 1220 lhe chamam em latinismo Abbade.A primeira construção no local ocorreu em 1152 por iniciativa de D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques, mas não chegou a concluir em virtude de seu falecimento. Em 1220 a igreja já era do padroado real. Em 1301 foi doada por D. Dinis a Mestre Martinho, físico do Rei e Cónego da Sé de Braga. Em 1310 o Arcebispo D. Martinho de Oliveira, a pedido de Mestre Martinho, institui nesta igreja uma Colegiada, composta de Reitor e três Capelães.

Castelo de Faria

Localiza-se na freguesia de Pereira. Um dos mais importantes castelos do Entre Douro e Minho, foi erguido, isolado, no alto de uma elevação na vertente norte do monte da Franqueira, dominando o caminho que ligava Barcelos ao porto de Viana.g

Igreja Matriz de Barcelos ou Igreja Matriz de Santa Maria de Barcelos, também conhecida por Colegiada é uma igreja dedicada a Santa Maria Maior Esta igreja situa-se no centro histórico de Barcelos, junto às ruínas do Paço dos Condes de Barcelos muito perto da margem Norte do rio Cávado. Actualmente também colocado perto da sua fachada principal, existe o Pelourinho de Barcelos

Mosteiro de São Martinho de Manhente, na actual freguesia de Manhente.

Foi um convento de modestas proporções, cuja data de fundação poderá remontar até à primeira metade do século X[1] e do qual resta apenas, hoje em dia, a chamada Torre de Manhente e a Igreja Matriz de Manhente, que foram classificadas como Monumento Nacional pelo Decreto 2166 de 24 de Dezembro de 1915. O templo tem feições românicas (e mesmo elementos pré-românicos). Um letreiro comemorativo de 1117 refere que o mestre de obras teria sido "Gundisalvus magister" (Mestre Gonçalo). Do ponto de vista artístico destaca-se o portal constituído por três arcos de volta perfeita decorados com formas geométricas. A torre tem planta quadrangular, e terá servido de atalaia defensiva. Este mosteiro foi fundado por D. Pedro Afonso Dorraes e sua esposa D. Gotinha Oeris, tendo passado depois à sua filha D. Teresa Pires casada que foi com D. Ramiro Aires, Nobre e Rico-homem do Condado Portucalense e um dos primeiros a usar o nome de familia Carpinteiros.

Igreja de Vilar de Frades, também designada como Igreja do Mosteiro dos Lóios ou Igreja de São Salvador de Vilar de Frades em Areias de Vilar.

É monumento nacional português desde 1910. Faz parte do complexo do convento da Congregação dos Cónegos Seculares de S. João Evangelista que aí estabeleceu a sua primeira casa-mãe, tendo sido, antes, um mosteiro beneditino. Está situada no sopé do monte Airó, junto à margem esquerda do rio Cávado. A sua arquitectura é notável, especialmente pelo abodadamento da igreja, principalmente na capela-mor e transepto, bem como pelo portal manuelino da fachada principal, ao lado do qual se encontra, na torre sul, um portal e uma janela de características românicas, construídos, contudo, já no século XIX com vestígios do mosteiro original.

Igreja do Bom Jesus da Cruz

Fica localizada na cidade de Barcelos. A sua origem está ligada ao aparecimento miraculoso de uma Cruz de terra negra no chão barrento do Campo da Feira, em 1504. Neste local construiu-se em 1505 uma capela, com uma imagem do Senhor da Cruz, que um comerciante trouxe da Flandres. A construção do templo actual iniciou-se em 1698 e abriu ao culto em 1710 com projecto da autoria do arquitecto lisboeta João Antunes (1643-1712). É um edifício barroco, de cúpula e planta centrada com o espaço interior disposto em cruz latina com paredes revestidas com painéis de azulejos azuis e brancos, com cenas da Via Sacra e motivos vegetais (da autoria de João Neto, de Lisboa), e talha dourada (essencialmente da autoria do escultor e entalhador barcelense Miguel Coelho). A imagem do Senhor Bom Jesus da Cruz é uma escultura quase em tamanho natural, em madeira de carvalho, uma extraordinária obra de arte flamenga, do início do séc. XVI. Só o rosto e as mãos estão pintadas.

Pelourinho de Barcelos, também conhecido por picota, situa-se em Barcelos, actualmente colocado perto da fachada principal da Igreja Matriz de Barcelos, junto às ruínas do Paço dos Condes de Barcelos. Trata-se de um pelourinho em estilo gótico, de fuste octogonal que termina em gaiola, como o pelourinho de Vila Real. Pode-se considerar essa gaiola em granito, como uma graciosa lanterna lavrada, típica do gótico final. A sua base actual, é formada por quatro degraus octogonais. Calcula-se que terá sido construído nos finais do século XV ou princípios do século XVI. Inicialmente, aquando da sua edificação, terá estado localizado no Largo da Picota, entre os Paços do Concelho e a Igreja Matriz, tendo sido mudado para a sua localização actual em 1905.

BRAGA

Sé de Braga, localiza-se na freguesia da Sé, na cidade de Braga. Sede do Bispado fundado por São Tiago Maior (segundo a tradição), que aqui deixou como primeiro bispo o seu discípulo São Pedro de Rates. Assenta sobre as bases de um antigo mercado ou templo romano dedicado a Ísis (como atesta uma pedra votiva na parede leste), e muros de uma posterior basílica paleocristã (com cinco naves), das quais só restam três, após a Reconquista. Considerada como um centro de irradiação episcopal e um dos mais importantes templos do românico português, a sua história melhor documentada, remonta à obra do primeiro bispo, D. Pedro de Braga, correspondendo à restauração da Sé episcopal em 1070, de que se conservam poucos vestígios. Nesta catedral encontram-se os túmulos de Henrique de Borgonha e sua mulher, Teresa de Leão, os condes do Condado Portucalense, pais do rei D. Afonso Henriques.

Igreja da Misericórdia de Braga

É um dos únicos monumentos renascentistas da cidade de Braga e está incluída em todo o conjunto de construções da Sé Catedral de Braga. A sua primitiva construção é de 1560 a 1562, no tempo do Arcebispo D. Frei Bartolomeu dos Mártires (1559-1558). Foi objecto de várias remodelações, ficando com o aspecto actual em 1891. O altar em talha é da autoria de Marceliano de Araújo

Arco da Porta Nova

É a porta de entrada na cidade de Braga. Esta "nova" porta da cidade foi aberta em 1512, no tempo de Arcebispo D. Diogo de Sousa. A actual construção data de 1772, foi projectada por André Soares e mandada edificar pelo arcebispo D. Gaspar de Bragança. A construção desta porta marca o momento em que a cidade saiu das suas muralhas e começou a crescer para o seu exterior.

Capela e Casa dos Coimbras é um Monumento Nacional de estilo manuelino, localizado no centro histórico de Braga. O palacete dos Coimbras, construído no século XV como residência para eclesiásticos, fora adquirida por D. João de Coimbra, provisor da Mitra de Braga. Em 1525, D. João de Coimbra manda edificar uma capela privada dedicada a Nossa Senhora da Conceição, que ficará conhecida como Capela dos Coimbras. A capela é da autoria dos mestres biscainhos, construtores do Palácio dos Biscainhos. A capela possui o formato de uma torre quadrangular, e encontra-se dividida em dois espaços distintos, o galilé e a parte interior. O galilé, com ornamentos manuelinos, é da autoria de Filipe Odarte. A parte interior, da autoria João de Ruão, possui o tradicional altar-mor e as armas de D. João de Coimbra. A capela é coberta por uma abóbada de nervuras, e as paredes possuem imagens, em azulejos, alusivas ao Génesis.
Casa dos Crivos ou das Gelosias, é um exemplar arquitectónico da freguesia de São João do Souto, Braga nos séculos XVII e XVIII. O edifício é marcado pela cobertura total por gelosias "a partir do século XVII, quando o ambiente de excessiva religiosidade fez cobrir as janelas de gelosias que dariam a Braga o aspecto de uma cidade muçulmana
Paço Episcopal Bracarense ou Paço Arquiepiscopal, situado no centro histórico de Braga, foi o palácio dos Arcebispos de Braga. A construção de novos edifícios ao longo dos séculos resultou num extraordinário conjunto urbano multi-arquitectónico. Tal como no passado fora a casa da maior entidade sócio-cultural da região (Igreja Católica), hoje também o continua a ser como reitoria da Universidade do Minho.

Palácio dos Biscainhos

Construído no século XVI e modificado ao longo dos séculos, este palácio aristocrático exibe terraços com jardins ornamentados e grandes salões com tectos luxuosos. Abriga o Museu Etnográfico e Artístico, com peças de mobiliário português e estrangeiro. O pavimento estriado do rés-do-chão, particularmente invulgar, permitia que as carruagens entrassem no edifício a fim de desembarcarem os passageiros e seguirem para as cavalariças. Em 10 de Julho de 1963, faleceu o seu último proprietário da família dos condes de Bertiandos, o 3º visconde de Paço de Nespereira, que tudo doou à cidade nas vésperas da morte.

Casa Grande ou Casa dos Cunha Reis, é uma casa apalaçada (ou solar) Implantada desde o final do século XVIII no Campo das Hortas, constitui uma das diversas marcas de poder que, ao longo dos tempos, os deões da Sé de Braga imprimiram à cidade. Foi seu impulsionador D. António Alexandre da Cunha Reis da Mota Godinho que adquiriu esta propriedade, onde edificou o imóvel que ainda hoje conhecemos e que foi considerado, à época, como uma das mais significativas construções da zona extramuros de Braga.
Fonte das Águas Férreas fica situada na Avenida Robert Smith, freguesia de Fraião Foi uma das primeiras obras do arquitecto Carlos Amarante, datada de 1773. Foi reaberta em 1997, após a sua completa reabilitação, tendo sido deslocada cerca de cinquenta metros. A água é considerada mineral, hipo-termal, com baixos teores de ferro. Muitas pessoas abastecem-se da água desta fonte.
Fonte do Ídolo é um monumento romano da cidade de Braga. Localiza-se na Rua do Raio, na zona central da cidade. Bracara Augusta foi fundada cerca de 16 aC, na época de Augusto, numa região que era ocupada anteriormente por povos autóctones. Os romanos, geralmente tolerantes em matéria religiosa, permitiam o culto a divindades locais, além dos deuses romanos. A Fonte do Ídolo insere-se nesse contexto, sendo um santuário dedicado a um deus local chamado Tongoenabiago, associado a cursos d'água

Fonte do Pelicano

A fonte de estilo maneirista-joanina é da autoria do escultor Marceliano de Araújo. Originalmente encontrava-se nos jardins do Paço Arquiepiscopal Bracarense. Mais tarde esteve vários anos no Parque da Ponte, até ser mudada para a localização actual no tempo da presidência da Câmara de Viriato Nunes. Na praça foi sujeita a transformações, elevando-se o seu centro.

Igreja de São Sebastião das Carvalheiras

A igreja foi fundada no final do século XV, foi reconstruída no século XVIII, datando dessa altura os azulejos que revestem as paredes interiores e narram a vida e o martírio de São Sebastião. É uma igreja octagonal em estilo barroco, com a torre sineira nas traseiras, seguindo a tradição bracarense.

Elevador do Bom Jesus

É um funicular que liga a parte alta da cidade de Braga, em Portugal, ao Santuário do Bom Jesus do Monte; é gerido pela Confraria do Bom Jesus do Monte

Igreja do Bom Jesus Foi desenhada pelo arquitecto Carlos Amarante, por encomenda do Arcebispo D. Gaspar de Bragança, para substituir uma primitiva igreja, mandada construir por D. Rodrigo de Moura Teles que se encontrava em ruínas. As obras começaram em 1 de Junho de 1784, tendo ficado concluídas em 1811. A fachada é ladeada por duas torres e termina num frontão triangular. Aos lados da porta principal, em nichos, entre as colunas de seis metros de altura, as estátuas dos profetas Jeremias e Isaías, com inscrições em latim. A meio, por cima do grande janelão e escudo de D. João VI, que em 1822 concedeu ao santuário as mesmas honras e prerrogativas da misericórdias.

Santuário do Bom Jesus do Monte ou Santuário do Bom Jesus de Braga

É um local religioso e turístico localizado em Tenões, uma freguesia dos arredores de Braga, Portugal. O Bom Jesus possui uma grande igreja, um escadório por onde passa a Via Sacra do Bom Jesus, uma mata (Parque do Bom Jesus), alguns hotéis e um elevador hidráulico centenário. O santuário do Bom Jesus serviu de inspiração a numerosas construções pelo mundo fora como o Bom Jesus de Congonhas em Congonhas, Brasil, o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego etc.

Escadórios do Bom Jesus

Os Escadórios do Bom Jesus ligam a parte alta da cidade de Braga ao Santuário do Bom Jesus do Monte. Seguem um percurso paralelo ao Elevador do Bom Jesus. Ao longo do escadório estão capelas que representam a Via Sacra do Bom Jesus. Vencem um desnível de 116 metros e estão divididos em três partes: Escadório do Pórtico, Escadório dos Cinco Sentidos e Escadório das Três Virtudes

Pórtico do Bom Jesus é um arco à entrada dos Escadórios do Bom Jesus, no Santuário do Bom Jesus do Monte em Braga. É formado por dois pilares de granito em rusticata, sustentando um arco de volta inteira, com uma cornija em que assenta uma cruz arquiepiscopal com a imagem de Cristo, ladeada por quatro esferóides e duas esferas nos extremos. O fecho do arco está decorado com o brasão de D. Rodrigo de Moura Teles, Arcebispo de Braga, responsável pela construção, em 1723, do primeiro grande lanço de escadaria e capelas.

Terreiro dos Moisés

É uma praça elíptica localizada no Santuário do Bom Jesus do Monte em Braga. Está situado entre o fim dos escadórios e a adro. No largo estão as capelas da Via Sacra do Bom Jesus, da elevação e descimento. A praça, tal como a igreja, foi projectada por Carlos Amarante. Era aqui que se situava a primitiva igreja, terminada em 1725, mandada construir por D. Rodrigo de Moura. Era uma construção elipsoidal, rematada por uma platibanda rendilhada, com oito pilastras em contraforte. A construção não foi das melhores, e em 1780 a pressão da abóbada deslocou as paredes, que foi necessário escorar com troncos de árvore. Data daí a ideia de construir templo actual.

Basílica dos Congregados

Situada na freguesia de São José de São Lázaro em Braga, Portugal e está incluída no antigo Convento dos Congregados. A Basílica é da autoria do arquitecto André Soares, construída no século XVI, embora só terminada no século XX. O inicio da construção foi em 1703, sendo benzida em 27 de Outubro de 1717, embora faltando construir as torres e colocar estátuas nos nichos respectivos da fachada. Estes trabalhos seriam levados a cabo já no século XX. As estátuas da fachada - São Filipe de Nery e São Martinho de Dume - foram içadas para os seus locais em 16 de Fevereiro de 1964, e são devidas ao escultor Manuel da Silva Nogueira.

Santuário do Sameiro

É um santuário localizado em Braga, cuja construção se iniciou a 14 de Julho de 1863. O fundador deste santuário foi o vigário de Braga, Pe. Martinho Silva, natural de Semelhe, que em 1871 fez colocar, no cume da montanha, uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. O santuário é o centro de maior devoção mariana em Portugal, depois de Fátima[carece de fontes?]. O Templo, concluído no século XX, destaca-se no seu interior o altar-mor em granito branco polido, bem como o sacrário de prata. Em frente do Templo ergue-se um imponente e vasto escadório, no topo do qual se levantam dois altos pilares, encimados da Virgem e do Coração de Jesus.

Igreja de Santa Cruz

É uma igreja de Braga, construída no século XVII. Construída no séc. XVII em estilo barroco maneirista, possui no seu interior talha dourada invulgar. A nave, muito alta, é formada por uma abóbada de pedra esquartelada. O interior da igreja foi do traço de Frei José de Santo António Vilaça. É de notar a talha dourada do órgão e dos púlpitos

Castelo de Braga

Cidade com mais de dois mil anos de história, importante centro administrativo - civil e religioso, as suas defesas, atravessaram diversas fases construtivas.

Castelo da D. Chica, também conhecido como Castelo de Palmeira, Casa da Chica ou Palácio de D. Chica, localiza-se na freguesia de Palmeira, concelho e Distrito de Braga Trata-se de um edifício apalaçado, de características ecléticas sobre um estilo romântico, projetado pelo Arquitecto suíço Ernesto Korrodi

Palácio do Raio, ou Casa do Mexicano

É um palácio, localizado em Braga. Construído em 1754-55, por encomenda de João Duarte de Faria, poderoso comerciante de Braga, e projecto do arquitecto André Soares, é um dos mais notáveis edifícios de arquitectura civil da cidade de Braga, em estilo barroco joanino. O palácio foi vendido em 1853, por José Maria Duarte Peixoto, a Miguel José Raio, visconde de São Lázaro, ficando conhecido como Palácio do Raio. Miguel José Raio era um capitalista brasileiro, nascido em Braga, na rua da Cruz de Pedra, em 10 de Maio de 1814 e falecido em 14 de Agosto de 1875. O novo proprietário, em 1863, abriu a rua em frente do palácio, para permitir uma melhor visão da sua casa e poder construir duas habitações para as suas filhas. Em 1882 os herdeiros de Miguel José Raio venderam o palácio ao Banco do Minho que, por sua vez, a revendeu, no ano a seguir, à Santa Casa da Misericórdia que nela instalou alguns serviços do Hospital de S. Marcos

Estádio Municipal de Braga, conhecido por "A Pedreira"

Afirma-se como uma mais-valia para o concelho, valorizando a cidade e a região. Projectado pelo Arquitecto português Eduardo Souto Moura e pelo Engenheiro português Rui Furtado (da empresa afaconsult), é uma obra de particular beleza, enquanto peça de arquitectura e de invulgar engenharia «uma grande obra de arte», que vem dar corpo ao Parque Urbano implantado na encosta do Monte Castro, na periferia da área urbana de Braga virado para o vale do Rio Cávado.

Mamoa de Lamas

O monumento foi edificado no período Neolítico (aproximadamente 3000 a.C.), possuindo dimensões médias a mamoa cobria um dólmen do qual restam apenas três lages conservadas "in situ", encontrando-se as restantes nos arredores da mamoa. A sua descoberta revelou ainda várias informações sobre o passado da região. A Mamoa de Lamas está inserida no Núcleo Museológico de Lamas.

CABECEIRAS DE BASTO

Mosteiro de São Miguel de Refojos de Basto ou Convento de Refóios, fica situado na freguesia de Refojos de Basto, em Cabeceiras de Basto. O primeiro documento relativo ao Mosteiro data de 1122. D. Afonso Henriques em 1131 concede carta de couto ao mosteiro. As obras do actual mosteiro tiveram início em 1755, sendo acordadas entre o arquitecto bracarense André Soares e o abade Frei Francisco de S. José. Com o aproximar-se do fim das obras deu-se a chegada ao mosteiro de Frei José de Santo António Vilaça, que ali trabalhou de 1764 a 1770. A fachada da igreja distingue-se pelas suas enormes dimensões, dos lados direito e esquerdo estão colocadas as estátuas em tamanho natural do fundador da Ordem de São Bento – São Bento de Núrcia, e de Santa Escolástica.

ESPOSENDE

Menir de São Paio de Antas ou Menir de Pedra a Pé

É um monumento megalítico da pré-história localizado no monte sobranceiro à Igreja Paroquial de São Paio de Antas, na freguesia de Antas, no concelho de Esposende. Além deste, no concelho de Esposende, existem ainda mais dois menires, localizados nas freguesias de São Bartolomeu do Mar e Forjães. Este menir em granito apresenta uma configuração fálica e uma ligeira inclinação para sul. Possui 1,65 m de altura e encontra-se enterrado cerca de 30 cm. A este Monumento megalítico sugere-se uma cronologia que ronda o III/II milénio a. C.

Castro de São Lourenço

Encontra-se no monte do mesmo nome, ao Norte de Esposende, perto de Vila Chã, a uma altura de 200m acima do mar, num dos esporões graníticos da arriba fóssil que se estende desde o Monte Faro (Palmeira de Faro) até S. Paio de Antas (Esposende).

Forte de São João Baptista de Esposende também conhecido como Castelo de São João Baptista ou Forte de Esposende, localiza-se na freguesia das Marinhas, cidade e Concelho de Esposende. Forte de marinha, tinha originalmente a função de guarnecer a foz do rio Cávado.

GUIMARÃES

Igreja de Nossa Senhora da Oliveira

É uma igreja românica reedificada por D. João I em celebração da vitória na Batalha de Aljubarrota. Contém na sala do capítulo e em duas alas do claustro, elementos românico-mudéjares, que constituem o melhor conjunto deste estilo, em granito, em todo o país. Possui o único conjunto de pintura gótica de tecto em Portugal, em que transparece uma influência ítalo-bizantina e salienta-se ainda o cadeiral seiscentista com espaldares neoclássicos

Castelo de Guimarães localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, cidade e Concelho de Guimarães. Em posição dominante, sobranceiro ao Campo de São Mamede, este monumento encontra-se ligado à fundação do Condado Portucalense e às lutas da independência de Portugal, sendo designado popularmente como berço da nacionalidade. Classificado como Monumento Nacional, em 2007 foi eleito informalmente como uma das Sete maravilhas de Portugal
Igreja de São Miguel do Castelo, também chamada de Capela de São Miguel do Castelo, é uma pequena igreja tardo-românica situada na freguesia da Oliveira do Castelo, Guimarães, junto do Castelo de Guimarães. Diz a lenda que teria aqui sido baptizado o primeiro rei de Portugal, Afonso Henriques, o que parece carecer de fundamento, dado o templo datar do século XIII; ainda assim, guarda-se aqui a pretensa pia baptismal que serviu para tal feito. Na verdade, a Igreja foi mandada construir pela Colegiada de Santa Maria do Castelo, tendo sido sagrada pelo primaz de Braga, Silvestre Godinho, em 1239. Pela sua datação, o românico já não é perfeito, e parece prenunciar em alguns aspectos a ascensão do gótico.
Paço dos Duques de Bragança (tipicamente designado de apenas Paço dos Duques) Foi construído no século XV, em Guimarães, por D. Afonso, 1.º duque de Bragança, e o estilo borgonhês deste palácio reflecte os seus gostos, adquiridos nas viagens pela Europa, ainda que o aspecto actual tenha sido recriado, de forma polémica, durante o Estado Novo. O palácio ficou vazio quando a família dos Braganças se mudou para Vila Viçosa (para o Paço Ducal de Vila Viçosa). Durante este espaço de tempo, o edifício foi sendo pilhado e perdendo gradualmente a forma original que permanece ignorada. Em 1933, sob a governo de Salazar, foi transformado em residência oficial do presidente depois da sua controversa recuperação. Algumas salas no seu interior compõem um museu, onde se podem destacar belos tapetes persas, tapeçarias flamengas (sobre as conquistas do Norte de África) e pinturas tais como o impressionante Cordeiro Pascal de Josefa de Óbidos ou o retrato de Catarina de Bragança. Prestando a habitual homenagem às proezas marítimas dos portugueses, o tecto da sala de banquetes imita o casco virado de uma Caravela.
Citânia de Briteiros É um sítio arqueológico da Idade do Ferro, situado no alto do monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães (a cerca de 15 km de distância a Noroeste desta cidade). Fica também perto dos santuários do Sameiro e do Bom Jesus de Braga. É uma citânia com as características gerais da cultura dos castros do noroeste da Península Ibérica. As ruínas foram descobertas pelo arqueólogo Martins Sarmento em 1875. Consiste, basicamente, nos restos de uma povoação, com traços culturais celtas, murada. Existem, na realidade, três muralhas, com dois metros de largura, em média, e cinco metros de altura. A citânia situa-se num alto, tal como acontece com muitos castros.
Paço de São Cipriano É um paço português datado do século XV, localizado na freguesia de Tabuadelo a curta distância da cidade de Guimarães. Ergue-se entre elegantes e ricos jardins, fazendo uma sóbria combinação entre uma arquitectura histórica e inquestionavelmente importante e a beleza da natureza.

PÓVOA DE LANHOSO

Castelo de Lanhoso, também denominado como Castelo de Póvoa de Lanhoso, localiza-se na Freguesia e Concelho de Póvoa de Lanhoso. Embora bastante descaracterizado, é um dos mais imponentes castelos portugueses, contabilizando a expressiva marca de 100 mil visitantes entre 1996 e 2006, um destaque no circuito turístico regional. Erguido no topo do Monte do Pilar - o maior monólito granítico de Portugal -, isolado na divisa dos vales dos rios Ave e Cávado, dentro dos seus muros foi erguido um santuário seiscentista, utilizando a própria pedra das antigas muralhas. A meia encosta, no seu acesso, podem ser apreciados os vestígios de um antigo castro romanizado. A tradição refere que neste castelo se refugiou, por duas vezes, D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques (1112-1185).
Santuário de Nossa Senhora do Pilar Com o início da Idade Moderna, consolidadas as fronteiras do reino, o castelo perdeu progressivamente a sua importância estratégica, vindo a conhecer o abandono e a ruína. Esse processo seria acentuado a partir do final do século XVII, quando André da Silva Machado, um comerciante abastado do Porto decidiu erguer uma réplica do Santuário do Bom Jesus de Braga. Para esse fim, obteve autorização para demolir o antigo castelo e reaproveitar a pedra para edificar um santuário sob a invocação de Nossa Senhora do Pilar (1680). Iniciou-se assim o desmonte de parte da barbacã e das muralhas, edificando-se no interior do recinto uma igreja, a escadaria e as capelas de peregrinação: o Santuário de Nossa Senhora do Pilar.

TERRAS DE BOURO

A Cascata do Arado é uma cascata portuguesa fluvial localizada próxima à aldeia da Ermida, freguesia de Vilar da Veiga, concelho de Terras de Bouro. Esta cascata caracteriza-se por se localizar num curso de água de alta montanha, no rio Arado em que o desnível do terreno é vencido por uma sucessão de cascatas que terminam num lago de águas cristalinas nas proximidades da aldeia da Ermida, localizada a Leste das Termas do Gerês. O caminho para esta cascata faz-se a partir da aldeia da Ermida, por uma estrada florestal rodeada de vegetação abundante até ao cruzamento desta com o entroncamento que vai para o sítio de Pedra Bela. A partir deste local faltam cerca de 1 quilómetro e meio até à ponte sobre o rio Arado.
Santuário do S. Bento São Bento da Porta Aberta caracteriza-se por um templo religioso, situado na freguesia de Rio Caldo, nas proximidades da albufeira da Caniçada. Apresenta-se como o segundo Santuário mais visitado no contexto nacional, por esta razão, o recinto e a zona envolvente tem sido alvo de remodelações e inovações acrescidas, de forma a tornar-se num espaço religioso e turística atractivo. Para favorecer as festas litúrgicas de S. Bento e para a comodidade dos milhares de fieis que o visitam, acrescentaram ao Santuário uma cripta de ampla envergadura numa arquitectura moderna que contempla espaços múltiplos de cariz religioso e cultural
Os espigueiro, também chamado canastro, caniço ou hôrreo, É uma estrutura normalmente de pedra e madeira, existindo no entanto alguns inteiramente de pedra, com a função de secar o milho grosso através das fissuras laterais, e ao mesmo tempo impedir a destruição do mesmo por roedores através da elevação deste. Como o milho requer que seja colhido no Outono, este precisa de estar o mais arejado possível para secar numa estação tão adversa como o Inverno. No território de Portugal Continental, encontram-se principalmente a Norte, em particular na região do Minho. Na Galiza, em Espanha, existem espigueiros idênticos aos que existem em Portugal. Também há estruturas semelhantes nas regiões espanholas de Navarra, Astúrias e na província de León, onde recebem o nome de hórreo.

VIEIRA DO MINHO

Serra da Cabreira

Reza a lenda que a Serra da Cabreira deve o seu nome a uma jovem e bela cabreira que por ali costumava guardar seu rebanho: " (…) E o povo quis perpetuar para sempre, com toda a justiça, o amor desgostoso da moça pastora. Por isso, deu à serra onde ela vivera a sua grande paixão o nome de Serra da Cabreira e, já que ela queria ser ave e voar, passou a chamar ao rio da Vila do Conde, o Rio Ave...

VILA NOVA DE FAMALICÃO

A igreja Santiago de Antas, situada em Antas, Vila Nova de Famalicão. Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1958. De estilo românico tardio, apresenta já alguns elementos do gótico Começou, no século XIII, por ser a igreja de um mosteiro, sabendo-se que pertenceu ao antigo Mosteiro da Ordem do Templo. Há documentos comprovativos de que em 1549 era propriedade dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Entretanto o mosteiro desapareceu, tendo apenas resistido a igreja que é, presentemente, igreja paroquial, classificada como imóvel de interesse público pelo Decreto 42 007 de 6 de Dezembro de 1958. A planta da igreja é simples simples, sem qualquer tipo de monumentalidade ou sumptuosidade assinalável. As suas características inserem-no no românico regional. Pela sua elevação, é comparada à igreja de Roriz, sua contemporânea.
   

Viana do Castelo

ARCOS DE VALDEVEZ

Igreja Matriz

Igreja Igreja Matriz de Arcos de Valdevez é um monumento religioso da vila de Arcos de Valdevez, estando situado no Jardim dos Centenários, freguesia Salvador. A Igreja Matriz de Arcos de Valdevez foi edificada sobre as ruínas de uma igreja mais antiga. As suas obras terão decorrido no período compreendido entre 1690 e 1700. Na segunda metade do século XVIII foi adossada a uma das paredes laterais do templo a Capela do Calvário - obra atribuível ao arquitecto André Soares.

Santuário de Nossa Senhora da Peneda

É um santuário localizado na freguesia de Gavieira, Arcos de Valdevez. A igreja foi terminada em 1875. Frente à igreja encontra-se o escadório das virtudes, com estátuas representando a Fé, Esperança, Caridade e Glória, datado de 1854, obra do mestre Francisco Luis Barreiros, e uma escadaria com cerca de 300 metros e 20 capelas, com cenas da vida de Cristo.

Cascata da Peneda

Localize-se na freguesia de Gavieira, concelho de Arcos de Valdevez. Esta cascata é visível de grande distancia devido à espuma branca que as suas águas fazem na queda. Na distância parece apenas um pequeno fio de água que desliza serenamente sobre as rochas do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Nas proximidades da cascata, no entanto, é possível ver-se todo o seu esplendor. As águas correm com fúria e envoltas em grande ruído. Esta cascata apresenta um desnível de 30 metros de altura.

Igreja da Lapa

Igreja da Lapa situa-se na vila de Arcos de Valdevez. É em estilo barroco típico Rococó. O projecto da igreja devotada a Nossa Senhora da Lapa, é atribuído a André Soares e ficou concluído em 1767. A igreja apresenta uma planta centralizada, o exterior tem uma forma oval e a torre atrás da capela mor. O interior tem uma forma octagonal com uma alta cúpula

Pelourinho de Arcos de Valdevez

Foi obra do canteiro João Lopes, o Velho. Até 1700 esteve colocado no centro da praça Municipal, altura em que é mudado para a beira do rio, sendo em 1895 implantado junto à fachada sul da Igreja Matriz. Finalmente em 1998 é colocado no local actual, em frente ao edifício dos Paços do Concelho.

Ponte Medieval de Vilela

É uma ponte portuguesa sobre o rio Vez, localizada no lugar de Sub-Igreja na freguesia de Vilela, concelho de Arcos de Valdevez. Ponte românica que liga Vilela a Aboim das Choças.

Espigueiros de Soajo

O conjunto dos Espigueiros de Soajo (Soajo, Arcos de Valdevez) compõem uma eira comunitária constituída por 24 espigueiros, todos em pedra e assentes num afloramento de granito. O mais antigo data de 1782. Alguns destes espigueiros são ainda hoje utilizados pela população

CAMINHA

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção

Situa-se em Caminha. Igreja paroquial dedicada a Nossa Senhora da Assunção, um dos edifícios religiosos mais vastos e importantes do norte de Portugal. Foi levantada no interior da antiga cerca medieval da vila, onde teria existido uma pequena capela românica; desta ainda restam um pórtico (obstruido) e uma cachorreira reusada do lado norte

Castelo de Caminha

Localiza-se na vila, Freguesia e Concelho de mesmo nome, Antigo porto numa ponta de areia entre os rios Coura e Minho, a vila de Caminha desenvolveu-se com base na pesca e no comércio (fluvial e marítimo), a partir do século XII, quando se reduziu a pirataria no litoral, ganhando importância como baluarte defensivo da fronteira noroeste de Portugal. Assim o entendeu o rei D. Afonso III (1248-1279), no âmbito da reorganização da fronteira do Entre Douro e Minho, que ali criou uma póvoa de raiz, com traçado racional do ponto de vista militar e urbanístico.

Casa dos Pitas

Localiza-se em Caminha. A sua construção é do século XVII, num estilo manuelino tardio. A fachada está decorada com guarnições e molduras.

Forte da Ínsua

Localiza-se na freguesia de Moledo, no Concelho de Caminha. Ergue-se na Ínsua de Santo Isidro, ao Sul da foz do rio Minho, limite Norte do litoral português, a cerca de duzentos metros da costa.

Forte da Lagarteira

Também denominado como Forte de Âncora, localiza-se no antigo lugar da Lagarteira, atual cidade e Freguesia de Vila Praia de Âncora, no Concelho de Caminha. Sobre uma elevação rochosa na margem direita da foz do rio Âncora, em posição dominante sobre a praia, defendia aquele porto e povoação pesqueira, como integrante da linha de defesa da Praça-forte de Caminha.

MELGAÇO

Castelo de Melgaço

Localiza-se na freguesia de Vila, concelho de Melgaço, distrito de Viana do Castelo, em Portugal. Principal defesa raiana do Alto Minho no século XII, constitui-se na sentinela mais setentrional de Portugal, no trecho onde o rio Minho inicia a sua função fronteiriça, vigiando a travessia para a Galiza

Castelo de Castro Laboreiro

O castelo de Castro Laboreiro, está construído no alto de um monte, a 1 033 metros acima do nível do mar, com difícil acesso, integrado no Parque Natural da Peneda-Gerês, numa região que tem vestígios da ocupação humana desde a pré-história. O castelo, na posse dos muçulmanos, foi conquistado por D. Afonso Henriques em 1141, procedendo ao reforço das suas defesas, que sofreriam grandes danos com o ataque do rei de Leão em 1212  No reinado de D. Dinis, o castelo foi reconstruído adquirindo a estrutura que ainda tem hoje. Durante a guerra da Restauração da Independência, em 1660, chegou a ser ocupado pelas forças espanholas mas foi de novo tomado pelas forças portuguesas.

Cascata do Laboreiro

Uma cascata localizada próximo da freguesia de Castro Laboreiro, concelho de Melgaço, Distrito de Viana do Castelo. Esta queda de água é formado pelas águas do rio Castro Laboreiro que atravessa neste local serrano um acentuado desnível e precipita-se do cima de altas fragas rochosas num mar de espuma branca. Localiza-se numa paisagem de montanha nos domínios da freguesia de Castro Laboreiro, no alto planalto nortenho. Nas sua imediações existem vários vestígios megalíticos e a alguma distância a fronteira com Espanha

MONÇÃO

Castelo de Monção

O Castelo de Monção, no Minho, localiza-se na vila, freguesia e Concelho de Monção, Distrito de Viana do Castelo, em Portugal. Monção, na margem esquerda a jusante de Melgaço, tinha como função primitiva defender neste trecho a passagem do rio Minho. Alguns autores sustentam que o primitivo sítio de Monção localiza-se numa elevação, a cerca de dois quilômetros a oeste, às margens do rio Minho, onde hoje existe a aldeia de Cortes ou Monção Velha. Trabalhos mais recentes não esclarecem essa possibilidade, antes confirmando que a povoação (e sua defesa) não se encontra referida nos documentos relativos ao reinado de D. Afonso Henriques (1112-1185), levantando a hipótese de que a primeira defesa da povoação remonte ao reinado de D. Sancho I (1185-1211), o que não encontra amparo em testemunhos materiais. O conjunto apresenta planta no formato circular, no estilo gótico, envolvendo a vila medieval. Nos muros rasgavam-se apenas duas portas, a principal defendida pela Torre de Menagem, abrindo-se para o terreiro onde era realizada a feira. A porta da traição, de menores dimensões, dava para zona ribeirinha. A fortificação erguida no século XVII, embora erguida de raiz, integrou as muralhas medievais, reformulando-as, dado o crescimento da vila. Desse modo, foram erguidos nove baluartes e cinco portas, mantendo-se amplas áreas não edificadas, facilitando o movimento de tropas e de artilharia. O Castelo de Monção celebrizou-se durante as campanhas movidas por D. Fernando contra Castela. Conta a tradição que estando o castelo cercado em 1369, Deuladeu Martins, esposa do alcaide, recorreu à última reserva de farinha dos defensores para fazer pão, que lançou por sobre os muros sobre os sitiantes. Estes, compreendendo que a praça estava bem suprida de víveres, o que prolongaria em demasia o assédio, levantaram o cerco e retiraram-se. O feito é recordado no brasão de armas da vila, onde se destaca, no alto de uma torre ameada, uma mulher a meio corpo exibindo um pão em cada mão.

Igreja Matriz

De raiz românica do séc. XII, com o seu portão de capiteis, a capela tumular manuelina, a custódia monumental do séc. XVI, o cofre em prata do séc. XV e a naveta artística. É uma obra românica dos finais do século XII classificada como Monumento Nacional e que foi objecto de alterações parciais nos séculos XVI e XVII. Com efeito, na centúria de Quinhentos foi-lhe acrescentada a Capela funerária dos Marinhos, para, em 1679, novo mausoléu – homenageando a figura de Deuladeu Martins – ser incluído no braço direito do transepto da igreja. A fachada do templo é rasgada por um portal românico composto por três arquivoltas, decoradas por elegantes botões florais e motivos geometrizantes, assentes em seis colunelos com capitéis vegetalistas e dourados. Sobrepujando o portal rasga-se um óculo circular. Lateralmente, eleva-se uma quadrangular torre sineira, com cobertura posterior do século XVIII.

Capela da Misericórdia de Monção

Frontaria do século XVIII, nave com cobertura de madeira apainelada e altar-mor com retábulo setecentista. Destaque para o portal com as suas 4 Pilastras Jonicas. Frontispício de traçado maneirista, mas já com alguns elementos barrocos, como a linguagem do frontão do portal e os enrolamentos decorativos, lembrando talha, que animam a fenestração. Quer em termos de fachada, quer do programa decorativo interior, possui muitas afinidades com a Igreja da Misericórdia de Valadares ( v. 1604320026 ) e a fachada principal, ainda que com outra robustez de concepção, lembra um pouco a da Igreja bracarense de São Victor, sobretudo na articulação da ordem jónica do portal com o friso dórico do entablamento, característica evocatória de Miguel de Lescole. Comparando as pinturas dos caixotões da nave de ambas as igrejas, percebe-se que as cenas da Vida da Virgem estão tematicamente trocadas, possivelmente devido a uma mudança de painéis durante obras de restauro não datáveis. Na capela-mor, de abóbada de caixotões sobre cornija apoiada em mísulas decoradas e tendo no caixotão central a pintura da Fé, abrem-se lateralmente dois nichos em cantaria, semelhantes aos existentes na Misericórdia de Valadares e Ponte de Lima. Retábulos e púlpito da nave em estilo neoclássico, com talha policroma. Cadeiral dos Mesários no coro-alto e um outro mais simples na capela-mor

Chafariz da Danaide

Construído pela Câmara Municipal em 1837, é um chafariz de tanque circular, com uma base em forma de prisma que suporta a estátua da figura mítica de Danaide, trajando uma túnica. De 1869 data uma placa alusiva a Deuladeu Martins, heroína da terra, colocada no centro da base. É um chafariz construído em cantaria, hoje com tanque circular, que substituiu o anterior, de planta quadrangular, de faces bojudas e que assentava numa plataforma de três degraus com 'frades' nos cantos. A meio e sobre uma base paralelipipédica superiormente recortada em lóbulos, dos quais dois são taças, ergue-se coluna, também maioritariamente paralelipipédica, subdividida em três secções sendo a última rematada por peanha onde assenta estátua. Os lados da primeira secção apresentam ornatos relevados e são rematadas por bicas em forma de conchas. A segunda secção, é de perfil côncavo com as faces lisas e sobre ela assenta a terceira componente da coluna, com duas faces decoradas por medalhões ovalisados envoltos por plumas tendo um deles o escudo de armas de Monção e o outro a inscrição DEU LA DEU MARTINS e a data 1369. A estátua representa Danaide, figura da mitologia grega, "mulher fabulosa condenada com as irmãs a levar água para um tonel sem fundo existente nos Infernos".

Castro de São Caetano

Localiza-se no lugar de Outeiro, freguesia de Longos Vales, concelho de Monção. Trata-se de um castro que remonta à Idade do Ferro, posteriormente ocupado pelos romanos. Terá sido abandonado em finais do Século I da nossa era.

Palácio da Brejoeira

Está localizado na freguesia de Pinheiros em Monção. O Palácio em forma de L apresenta três torreões Situado a seis quilómetros a Sul de Monção, o sumptuoso palácio é o expoente das moradias fidalgas construídas em Portugal. O palácio está localizado numa propriedade dividida entre 18 hectares de vinha, oito hectares de bosque e três hectares de jardim.

Ponte da Barbeita

A Ponte sobre o rio de Mouro situa-se no lugar de Ponte de Mouro, e liga Barbeita a Ceivães sobre o rio Mouro, em Monção. Documentalmente, sabe-se que existia já pelo menos em 1386 uma ponte neste local. É que foi aqui que, nesse ano, se realizou o histórico encontro de D. João I com o duque de Lencastre, pretendente ao trono de Castela. Então se ajustou também o casamento do rei português com D. Filipa de Lencastre, filha do duque. A ponte velha que hoje se pode observar passou por obras em 1627, executadas por Amaro Francisco, por oitocentos e oitenta mil réis. Trata-se de uma construção em granito, de um só arco, com pavimento em cavalete. A ponte sobre o rio Mouro é uma das mais impressionantes estruturas de passagem medievais, elevando-se a grande altura sobre um imponente maciço rochoso. A sua importância, no contexto das pontes históricas nacionais, não se deve à dimensão - uma vez que é constituída apenas por um arco -, nem por ser um marco estilístico ou evolutivo no âmbito da construção deste tipo de estruturas. Ao invés, ela impressiona, ainda hoje, pelo seu impacto cenográfico, mas também por ser uma notável obra de engenharia, factos que, conjugados, conferem-lhe um lugar importante na história da actividade pontística medieval no Noroeste do país.

Mosteiro de Longos Vales

Em Longos Vales encontramos um dos mais importantes mosteiros medievais do Alto Minho, com existência segura desde o reinado de D. Afonso Henriques e com grande relevância nos séculos XII e XIII, a ponto de um dos seus abades, Dom Pero Perez, ter patrocinado a construção de uma torre nas muralhas de Melgaço (ROSAS, 1986, p.19). A sua origem, todavia, deve ser anterior, recuando ao século XI, altura em que "os Abreus de Merufe, senhores de extensos domínios nesta região, mandaram construir uma capela em honra de Santa Catarina" (ALVES, Jun. 1982, p.128). Este pequeno templo sobreviveu durante mais de dez séculos, mas acabou por ser demolido aquando da intervenção de restauro da DGEMN, numa altura em que já não deveria ostentar qualquer característica primitiva. Também as sepulturas antropomórficas escavadas na rocha, identificadas em 1998, e, mais recentemente, os materiais de época romana (IPA on-line), comprovam a maior antiguidade do local. A construção românica do mosteiro de cónegos regrantes, pela segunda metade do século XII, significou uma radical renovação daquela capela dedicada a Santa Catarina. Em 1197 (ou 1199?), D. Sancho I coutou o mosteiro, facto que tem sido interpretado como uma data aproximada da finalização dos trabalhos (ALMEIDA, 2001, p.88), o que coloca este estaleiro em plena laboração decorrendo ainda a obra de São Salvador de Ganfei e arrancando a de Friestas

Torre da Lapela

A Torre da Lapela erguida na vila de Lapela, na margem esquerda do rio Minho, poderá ser o que resta de um antigo castelo, existente já no reinado de D. Afonso Henriques, mas que terá sido demolido por volta de 1709, para os seus materiais serem utilizados nas obras das defesas de Monção. Resta deste castelo uma torre de planta quadrangular, com 35 metros de altura, com quatro pisos e ostentando as armas de Portugal

PAREDES DE COURA

Povoado Fortificado do Cossourado

Conhecido também por Cividade de Coussorado, este antigo Castro situa-se na lindíssima região de Paredes de Coura, no norte do País, entre os fantásticos rios Coura e Minho, numa zona elevada do terreno, de defesa estratégica. O povoado estende-se por uma área construída de cerca de dez hectares, tendo sido habitado por um curto período de tempo, entre os séculos V e II a.C., e provavelmente abandonado pouco antes da ocupação Romana do território. Desde 1993 que diversos trabalhos arqueológicos têm tido lugar, de modo a melhor compreender e preservar este importante espaço histórico, concluindo-se que o castro seria circundado por duas linhas de muralhas, estando as habitações dispostas ao redor de um torreão de pedra e terra. Diversas valências têm sido descobertas, incluindo habitações, locais de armazenamento, de guarda de animais e produtos, levando a crer que seria uma povoação socialmente estratificada, com uma economia baseada essencialmente na recolecção, na agricultura e na pastorícia. As plantas das construções são de tipo circular, oval ou rectangular de cantos arredondados, de maior dimensão que os povoados seus contemporâneos. Com vista à preservação de tão importante património, numa região de grande importância e riqueza histórica, o povoado foi recentemente transformado em espaço museológico, reconstituindo-se um núcleo formado por duas construções, recriando as habitações do passado castrejo.

Igreja do Senhor Ecce Homo

A Igreja do Senhor Ecce Homo, situada no lugar dos Tojais, é uma construção datada de 1776 e fundada por iniciatica do Padre António Pedro Alves, sendo o mais magnífico exemplo da Arte Barroca e estilo Rococó do concelho de Paredes de Coura. A fachada principal lavrada em granito é uma magestosa obra prima, constituindo um verdadeiro ex-líbris da freguesia. A torre sineira foi acrescentada em 1871. Toda a sua arquitectura, decoração e valores religiosos, tais como alfaias de prata, imagens valiosas, etc., são ímpares em todo o concelho. Teve anexa a Real Confraria do Senhor Ecce Homo de Padornelo, uma das mais importantes do século XIX e princípios do século XX. Serve actualmente de igreja paroquial

Cruzeiro dos Tojais

O cruzeiro dos tojais, embora de época posterior à construção da igreja Ecce Homo, tem um enquadramento estétito harmonioso no recinto

PONTE DA BARCA

Mosteiro de Bravães

Igreja de Bravães, é naturalmente um ex-libris da Ribeira Lima. Para além do Ponto obrigatório de passagem, por estar integrada no Roteiro do Românico, não deixa de ser objecto de estudo permanente sendo procurada não apenas por curiosos e cidadãos ávidos de cultura, mas também por especialistas quer no âmbito a História de Arte quer no período da História Medieval

Fonte Santa de Bravães

Situada na encosta, junto á margens do rio Lima, as águas desta fonte contêm características muito próprias. Dizem os antigos que as suas águas nascem a partir de mineral de enxofre e que era, e ainda é, utilizada para curar problemas de pele. Para além desta característica "milagrosa", existe ainda outra que se passa na noite de S.João. Os antepassados diziam que nesta noite, as águas da Fonte Santa seguiam até ao rio Lima que dista a várias dezenas de metros desta fonte.

Castelo da Nóbrega

Arquitectura militar, românica. Castelo com torre de menagem e cerca de época românica, sobre anterior castelo roqueiro, com implantação dominante de castelo cabeça de terra. Excepcional implantação e domínio da paisagem envolvente. Visibilidade dos vestígios que permitem uma boa compreensão da antiga estrutura

Castelo do Lindoso

O Castelo de Lindoso, é suposto ter sido edificado no reinado de D. Afonso III, por volta de 1250, integrado na sua política de defesa das zonas fronteiriças, vindo depois a ser a ampliado no reinado de D. Dinis. Teve um papel importante durante a Guerra da Restauração da Independência, e nesse contexto teve obras de modernização. A partir de finais do século XIX, perde a sua importância militar, é abandonado e entra em processo de degradação

Espigueiros do Lindoso

Junto ao Castelo de Lindoso existe uma eira composta por 50 espigueiros dos séculos XVII e XVIII, apresentando um aglomerado único no país e de rara beleza. Inteiramente de pedra, cada exemplar apoia-se em vários pilares curtos, assentes na rocha e encimados por mós ou mesas. Sobre eles, repousa o espigueiro que tem uma cobertura de duas lajes de granito unidas num ângulo obtuso, ornamentado nos vértices com cruzes protectoras, que também servem para arejar o espigueiro.

Ponte de Ponte da Barca

Situada nos limites da lindíssima vila de Ponte da Barca, na verde região Minhota, esta histórica Ponte situa-se sobre o Rio Lima numa paisagem idílica, de grande beleza natural. De facto, a própria vila deve o actual topónimo a esta Ponte. Outrora apelidada de "Nóbrega", topónimo de provável origem celta, séculos mais tarde foi apelidada de "Barca", devido ao atravessamento do Rio Lima ser então efectuado por meio de uma Barca. Posteriormente, aquando a construção de finais do século XIV do símbolo da cidade, esta bonita Ponte, passou a ser conhecida por "Ponte da Barca". A Ponte reforça a sua importância no domínio comercial, constituindo um forte ponto de passagem, centro e eixo regional na direcção do litoral. Ponte da Barca foi também local de passagem de peregrinos e fieis, por ser local de cruzamento de dois caminhos de ligação a Santiago de Compostela.

PONTE DE LIMA

Capela do Anjo da Guarda

Com uma localização privilegiada, na margem direita do lindíssimo Rio Lima, junto à ponte que nomeou a vila, esta Capela é uma curiosa construção tardo-Românica, datada provavelmente do final do século XIII. Classificada como Monumento Nacional, a Capela terá sido reconstruída no século XVIII, num estilo Barroco, após ter sido parcialmente destruída pelas águas das cheias. A Capela, apresenta um padrão quadrangular abobadado e aberto, de cantaria, decorada com elementos medievais e barrocos, como a decoração dos pilares e das colunas.

Pelourinho de Ponte de Lima

Equipamento de enquadramento urbano, isolado, implantação destacada. Ergue-se num largo ajardinado em frente dos Paços do Concelho com acesso por escada, por ter uma cota mais elevada que a rua. Arquitectura civil judicial, revivalista. Pelourinho revivalista de "roca". Sobre soco constituído por 3 degraus circulares escalonados, assenta base cilíndrica lisa e coluna também lisa; capitel cilíndrico alto e com um lado chanfrado onde se adossam as armas de Portugal encimadas por coroa fechada por um mundo rematado por cruz grega. Coroamento por 4 volutas encimadas por esfera armilar e Cruz da Ordem de Cristo

Pedra do Cavalinho

Gravura rupestre de motivo zoomórfico - equídeo isolado, inserindo-se na tipologia do grupo I Antigo ou Clássico, da chamada Arte do Noroeste Peninsular, cronologicamente integrada na Idade do Bronze ou, mais concretamente, entre o Calcolítico e o Bronze Final.

Ponte de Ponte Lima

Situada sobre o lindíssimo Rio Lima, na fantástica vila de Ponte de Lima, considerada a mais antiga vila do País, este encantador monumento é o símbolo da própria terra. À imagem da própria vila, também esta Ponte tem origens bem antigas, a Ponte é hoje em dia formada por dois troços distintos, um Romano e outro Medieval. Pensa-se que a ponte Romana terá sido construída no século I d.C., já a Medieval, de características góticas, terá sido concluída em 1370. A Ponte Romana é constituída por um tabuleiro em rampa assente sobre sete arcos dispostos irregularmente, encontrando-se um deles encoberto pelo maciço onde assenta a Igreja de Santo António e outro entaipado. A Ponte Gótica apresenta dezassete arcos quebrados, estando dois soterrados, contando com 4 metros de largura e 300 metros de comprimento. Originalmente a construção contaria com duas torres, demolidas no século XIX.

VALENÇA

Capela do Bom Jesus

Arquitectura religiosa, barroca e rococó. Capela barroca de planta longitudinal, composta de nave única e capela-mor, mais baixa e estreita, interiormente coberta em falsa abóbada de berço berço na nave e em abóbada de caixotões na capela-mor, seguindo as opções tradicionais da região, e iluminada por janelas rectangulares com capialço. Fachadas de cunhais apilastrados, na principal com entablamento dórico, e terminada em empena de friso e cornija; é rasgada por portal em arco de volta perfeita, enquadrado por estrutura de planta convexa, com pilastras jónicas, suportando entablamento, com friso convexo e frontão de volutas interrompido por janela encimada por frontão curvo, e ladeado por duas janelas rectangulares, encimadas por friso e cornija recta. Fachada lateral direita com porta travessa de verga recta. No interior, coro-alto de madeira, púlpito, retábulos colaterais rococós, de planta recta e um eixo, e retábulo-mor revivalista

Gravuras abertas numa laje de Taião

As gravuras desta estação distribuem-se por 3 rochas. Duas delas estão flanqueadas por rochas insculturadas e encontram-se separadas por fissuras naturais. A outra rocha, também insculturada, está situada a cerca de 1,20 m. abaixo das anteriores. Os motivos gravados são, predominantemente, círculos concêntricos, alguns de grandes dimensões. O maior deles é formado por doze anéis com diâmetro horizontal de 1,13 m e vertical de 1,15 m. e um outro é formado por onze círculos com diâmetros de 1,18 m e 1,14 m. Na laje inferior distribuem-se dois conjuntos de círculos concêntricos e vestígios de um terceiro, formado por dois anéis, com "fossete" central e com diâmetro de 25 cm.

Fortaleza de Valença do Minho

Valença do Minho é uma histórica povoação do Norte de Portugal, sede de município, localizada bem na fronteira com Espanha, por ela separada pelo bonito Rio Minho, e bem rodeada de muralhas no alto de uma colina, ostentando o seu longo cariz defensivo. Valença foi de extrema importância no decorrer da Idade Média, no alto do Monte com uma vista privilegiada sobre a linha de fronteira, inúmeras vezes assediada pelo vizinho Espanhol, sendo igualmente local de passagem dos "Caminhos de Santiago", que numa barca que partia do Cais de Valença, passavam o Rio Minho. A cidade de Valência é dominada pela fortaleza de duas torres e muralha dupla, dos séculos XVII e XVIII, ao estilo do engenheiro e arquitecto militar francês Vauban, existindo ainda vestígios das muralhas anteriores. Na Fortaleza funciona hoje em dia uma das mais conceituadas Pousadas de Portugal: a pousada de São Teotónio.

VIANA DO CASTELO

Basilica de Santa Luzia

Situada no alto do monte de Santa Luzia, em Viana do Castelo, a Basílica de Santa Luzia, foi começada a construir em 1903 e terminada em 1943, com projecto do arquitecto, Miguel Ventura Terra. A última fase da construção da basílica, que é considerada como inspirada na Basílica de Sacré Cœur, de Montmartre, Paris, viria a ser dirigida pelo arquitecto Miguel Nogueira, que contou para o trabalho sobre o granito, com o mestre canteiro, Emídio Pereira Lima. Está edificada sobre uma planta em forma de cruz grega e a sua arquitectura tem elementos neo-românicos e bizantinos, no topo da basílica uma varanda permite, em dias sem neblina, um vastíssimo panorama da região. A estátua de bronze, do Coração de Jesus, colocada na entrada, datada de 1898, é da autoria do escultor, Aleixo Queirós Ribeiro, os dois querubins do altar-mor, são da autoria do escultor Leopoldo de Almeida e esculpidos pelo Mestre Emídio Lima e Albino Lima, em mármore de Vila Viçosa

Matriz de Viana do Castelo

Situada no centro histórico da vila, a igreja remonta ao século XV. Este Edifício é de arquitectura religiosa, românica, gótica, e revivalista. Igreja românica de transição, de planta em cruz latina, de três naves escalonadas e cinco tramos, e cabeceira composta por capela-mor rectangular e absidíolos, com coberturas diferenciadas em falsas abóbadas de berço ou berço abatido, pintadas ao gosto revivalista, iluminada uniformemente por janelas rectilíneas rasgadas nas fachadas laterais e braços do transepto. Na decoração interior alguma talha barroca e retábulos neoclássicos. Nas imediações da Sé, são visíveis várias construções medievais, com realce para a chamada "Casa dos Velhos", que constitui um belíssimo exemplar da arquitectura portuguesa da época da "Expansão", à qual o desenvolvimento do burgo vianense está intimamente ligado

Museu Navio Gil Eanes

O navio hospital Gil Eannes constitui para os vianenses um precioso símbolo da notável tradição de qualidade da construção naval na Foz do Lima. O navio é uma memória viva da assistência prestada aos nossos pescadores da frota bacalhoeira nos mares gelados do Atlântico Norte, sendo igualmente, uma venerável relíquia da frota oceánica nacional do século XX de que é o único exemplar ainda existente. Venha a bordo e navegue pela ponte de comando, cozinha, casa das máquinas, consultório médico, gabinete de radiologia, bloco operatório, diversos camarotes e salas de exposições temporárias. A Fundação Gil Eannes instalou nos antigos camarotes de passageiros, um Simulador de Navegação com imagem visual de Viana do Castelo integrado no subprojecto "Navegando com o Gil Eannes

Farolim de Santiago

Arquitectura civil de equipamento, de ferro. Farolim em ferro forjado, de planta circular, composto por soco circular, em cantaria, e corpo de dois registos, o primeiro rasgado por porta e duas janelas rectangulares, e o segundo por tambor metálico e zona superior envidraçada, rodeado por varandim metálico, com remate em catavento metálico. Constitui um exemplar de excelente qualidade de edifício integralmente construído em ferro forjado, destacando-se pelo contraste da estrutura exterior e interior pintada de vermelho, com elementos e segundo registo pintado de branco. Possui grandes afinidades com o Farolim da Agonia sendo, no entanto, mais baixo e tendo parte do tambor envidraçado para emissão de luz nas várias direcções; o varandim, em grelha metálica, forma exteriormente pequeno friso com motivos fitomórficos

VILA NOVA DE CERVEIRA

Igreja Matriz de Vila Nova de Cerveira

Arquitectura religiosa, barroca e neoclássica. Igreja barroca de planta longitudinal, 3 naves escalonadas, frontispício em empena recortada com portal de verga curva entre pilastras em frontão interrompido e grande janelão recortado; no interior, retábulo-mor barroco, de estilo nacional, laterais das naves de transição para o joanino e os colaterais neoclássicos. Igreja barroca seguindo uma planimetria ainda quinhentista de 3 naves com tecto de madeira e capela-mor abobadada, de que conserva arranque dos feixes de ogivas e contrafortes exteriores. Púlpitos com base de cantaria adossadas a colunas com escada de caracol. retábulo-mor com dois nichos quadrangulares com grupos escultóricos representando a "Adoração dos Reis Magos" e cena do Juízo Final ladeando o sacr

Antiga Forca de Vila Nova de Cerveira

Equipamento de enquadramento rural, isolado, implantação harmónica em esplanada destacada, a meia encosta, em remate de esporão sobranceiro ao amplo vale do Rio Minho, junto a largo calcetado, com acesso no troço final em escadas talhadas no próprio afloramento vencendo o acentuado desnível. Pilar de secção quadrangular, assente em afloramento afeiçoado, com silhares graníticos colocados, alternadamente, em fiadas de testa e de peito, com a metade inferior de menor secção. Os silhares de topo apresentam entalhe para assentamento da trave de execução.

Castelo de Vila Nova de Cerveira

O castelo de Vila Nova de Cerveira não tem uma data confirmada para a sua construção, todavia há referências à sua existência, em 1230, no Reinado de D. Sancho II, tendo sido alvo de melhoramentos das defesas, no reinado de D. Dinis. Durante a crise iniciada em 1383, com a morte do rei D. Fernando, sem herdeiros masculinos, sua filha D. Beatriz, casada com o rei de Castela, reclamou o trono português, mas isso significava a perda da independência. As outras possibilidades eram o filho do Rei Pedro I e Inês de Castro, a viver em Castela, ou João, Grão-Mestre de Aviz, filho de D. Pedro I e da aia de Inês de Castro, Teresa Lourenço, optou-se pelo segundo, mas originou uma guerra com Castela. Vila Nova de Cerveira, à semelhança de outras praças desta região colocou-se ao lado de D. Beatriz, mas em 1385, Nuno Álvares Pereira, submeteu este castelo ao rei D. João I. Em 1476, D. Leonel de Lima, torna-se o primeiro visconde de Vila Nova de Cerveira, título concedido por D. Afonso V. Durante a Guerra da Restauração da independência portuguesa, em 1643, o castelo resistiu ao ataque das tropas espanholas, e nesta época o visconde de Vila Nova de Cerveira, implementou significativas melhorias nas defesas, com a adaptação para o uso de artilharia.

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